Neste livro os autores enunciam como os hackers representam uma nova oposição à moral da Era da Informação. Junto às criações técnicas dos hackers - a Internet, por exemplo, e o PC, que tornaram-se símbolos da nossa era - encontram-se os valores do hacker que os produziu, valores esses que propõem um desafio a todos.
A obra conduz o leitor a uma viagem através das questões básicas sobre a vida na era da informática - uma viagem de surpresas constantes, que mostra a vida e a era da informação de um ângulo surpreendente.
No cerne da era da tecnologia está um grupo fascinante de indivíduos que se autodenominam hackers. Todos já ouviram falar de suas façanhas, que constituem em grande parte a base tecnológica da sociedade: a Internet e a Web.
Segundo o jargão dos hackers, compilado na Net, eles são "programadores entusiasmados" que acreditam que "o compartilhamento de informações é um bem poderoso e positivo, e que é dever ético dos hackers compartilhar suas experiências elaborando software gratuitos e facilitar o acesso a informações e a recursos de computação sempre que possível."
Mas posteriormente, o termo começou a ser usado para designar criminosos que operam por meio de computadores. Para evitar essa confusão com criadores de vírus e invasores de sistemas de computação, os hackers começaram a chamar esses usuários destruidores de crackers. Este livro ressalta a distinção entre hackers e crackers.
Pekka Himanen e Manuel Castells são sociólogos e Linus Torvalds é o criador do sistema Linux.