A Máquina do Tempo Acidental (Colecção Nébula #105)

A Máquina do Tempo Acidental (2007) é um romance provocador que fala de um homem que viajou no tempo à descoberta da sua vida futura… ou das suas muitas vidas futuras. Matt Fuller é um simples e esforçado cientista-adjunto no MIT. Durante uma experiência de medição quântica, Matt é surpreendido por um calibrador, controlado agora por forças estranhas que fazem com que comece a aparecer e a desaparecer, a viajar no tempo. Cheio de curiosidade e graças a alguns infelizes acidentes, Matt aperfeiçoa engenhosamente a técnica da viagem no tempo. Sentindo que o seu trabalho está num beco sem saída, enquanto a sua vida privada se encontra condenada ao fracasso, pois a sua namorada trocou-o por um outro homem, Matt não tem nada a perder e parte à aventura. É então que decide comprar um carro velho, no qual armazena os alimentos que precisará, e parte à descoberta. Mas, antes da partida, algo sucede... um assassinato que resulta numa perseguição; uma fuga que desencadeia uma união com um Ser de Inteligência Artificial, uma jovem mulher que ele resgata de uma tecnoditadura religiosa. Para sair ileso desta perseguição, resta-lhe uma única opção: encontrar um lugar onde possa estar em segurança... porém, esse lugar pode nunca surgir no seu horizonte, pode nem sequer existir! Como é habitual na sua escrita, Haldeman, sob o véu de uma aparente ingenuidade, consegue ser simultaneamente contundente e irresistível na projecção do futuro da natureza humana.

«Haldeman percorre a História com um olhar de um extraterrestre, mas a sua mensagem é centrada na natureza humana. ----Entertainment Weekly.

[From Booklist] "Since H. G. Wells' heyday, the time travel scenario has undergone so much variation that it's easy to envision the river of ideas finally running dry. But here the ever-inventive Haldeman offers a new twist: a device that travels in one direction only, to the future. Lowly MIT research assistant Matt Fuller toils away in a physics lab until one day he makes an odd discovery. A sensitive quantum calibrator keeps disappearing and reappearing moments later when he hits the reset button. With a little tinkering, Matt realizes that the device functions as a crude, forward-traveling time machine. With visions of Nobel Prizes dancing in his head, he latches it to a car and leaps into the future. The interesting wrinkle here is that each jump ahead is 12 times longer than the last. Matt's successive futures involve jail time, unwelcome celebrity, and assorted holocausts in the earth's climate. He begins to long for his native era. As usual, Haldeman's ingenuity delivers cutting-edge technological speculation and irresistibly compelling reading"." Rather than being a riff on H.G. Wells's The Time Machine, this novel is closer in tone to Neil Gaiman's Anansi Boys, another charming yarn about a young man who's forced out of a boring rut."

[Sobre o Autor] Joe Haldeman é um veterano de guerra do Vietname, cujos romances Guerra Sempre, Paz Sempre e Liberdade Sempre, bem como O Velho Século XX e Camuflagem (obras editadas por Publicações Europa-América) foram galardoados com os Prémios Nébula e Hugo.

Aventura / Ficção científica / Literatura Estrangeira / Romance / Suspense e Mistério