Esse livro defende um tipo de valsa das perdas enquanto sabe que o futuro nunca vai ser o mesmo depois que se perde e, apesar de tudo, também sabe que nunca poderá deixar de seguir o rumo, um dia depois do outro, enfim. Aqui está a brecha fundamental entre o silêncio e o som. As letras nessas folhas são mesmo tocadas como num piano e, de repente, só se ouve um barulho de madeira e vento, que é o som que faz as patas do passado, esse felino selvagem que nunca ninguém soube o nome.
Ficção / Literatura Brasileira / Romance