Descrito como o atlas poético do Amapá, os versos de Álvaro da Cunha estão longe de serem um louvor telúrico naïve deste Estado. Ao contrário vivisseca-o, rasga suas entranhas, dilacera-o liricamente em seus aspectos etnogeográficos, históricos e espirituais, oferecendo ao leitor, um Amapá mítico em sua poiesis.