No início da carreira literária, entre 1854 e 1855, o futuro romancista romântico José de Alencar escreveu uma série de folhetins no jornal Correio Mercantil (1848-1868), importante periódico da imprensa oitocentista brasileira. Entretanto, ao contrário dos trinta e sete folhetins que a crítica literária supunha que o escritor cearense tivesse publicado na coluna Ao correr da pena, ele escreveu, na verdade, quarenta e cinco folhetins. Em outras palavras, por não constarem da chamada fortuna literária do autor romântico, os oitos folhetins são, a rigor, textos inéditos já que, até hoje, além de nunca estudados, nunca tinham sido recolhidos em livro. Além de republicar os folhetins, o presente livro é aberto pelo ensaio "O enigma dos folhetins", de Wilton José Marques, que levanta algumas questões sobre o porquê de os textos não terem sido anteriormente publicados.
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