A cultura da morte se tornou um termo popular, mas, para a maioria das pessoas, seu significado continua vago e distante. DeMarco e Wiker deram-lhe uma definição clara e expuseram suas raízes e seus “arquitetos”: vinte e três pensadores influentes, tais como Ayn Rand, Charles Darwin, Karl Marx, Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir, Alfred Kinsey, Margaret Sanger, Jack Kevorkian e Peter Singer. O verdadeiro intuito de seu ativismo não era chegar à verdade, como fica evidente por suas próprias vidas, mas justificar seus comportamentos pessoais através de uma reestruturação da sociedade.
Aqui são explicitadas as forças que impulsionaram a revolução sexual, a legalização do aborto, o crescente apoio à união homossexual, a eutanásia e o suicídio assistido. Contudo, não há que se perder a esperança. Se a cultura da morte se assenta sobre uma visão fragmentada do homem e sobre o esquecimento de Deus, a cultura da vida se baseia na compreensão e restauração do ser humano como pessoa e na redescoberta de um Deus benevolente. Nesse sentido, o personalismo de São João Paulo ii serve de antídoto para a cultura da morte, resgatando a sacralidade da vida humana.
Política / Sociologia