As mulheres, amantes, mães, irmãs e filhas dos Césares têm sido popularmente caracterizadas como assassinas cruéis, adúlteras sem vergonha e interventoras políticas coniventes nos grandes dramas da corte romana. Desde 30 a. C., quando Cleópatra, Octávia e Lívia surgem no auge da mudança de Roma de república para autocracia, até ao século v, com Gala Placídia aprisionada por invasores godos, a autora traça um retrato das vidas das mulheres que ascenderam ao poder nestes cinco séculos. A política de Roma é revelada também através das histórias de Júlia, uma filha que desgraçou o pai embriagando-se no Fórum romano e praticando sexo com estranhos; Popeia, uma amante fútil que persuadiu o imperador a matar a mãe para que pudessem casar; Domícia, uma esposa que teve um caso com um ator antes de conspirar para o assassínio do marido; e Fausta, uma madrasta que tentou seduzir o próprio enteado e engendrou de seguida a sua execução, sendo depois atirada para água a ferver como castigo.
História