Sua Majestade Imperial anuncia: curvem-se ou morram! Em Aurium, mal se pode respirar. O imperador Rômulo governa com mãos de ferro, e o capitão Martin é instrumento das vontades do soberano. Nessa sociedade distópica, o culto ao panteão de deuses gregos é usado para subjugar a população. Lena não está disposta a aceitar o domínio imperial. Ela não está sozinha, mas tem que enfrentar muito mais do que o Império. Inimigos internos estão à espreita nas sombras. Será que a jornada custará mais do que Lena está disposta a sacrificar? A liberdade vale mais do que um filho? Nada é evidente!
O surgimento dos 100 metros da colossal estátua de Apolo na Praça da Vitória fez Martin ajoelhar-se perto da janela do trem. O rei do panteão, sentado em trono dourado em formato de arco de 180 graus, tendo por apoio de braço duas assombrosas águias, estava trajado com túnica branca, usando grevas de ouro com uma cabeça de leão em cada joelho, um escudo circular dourado com raios solares na mão esquerda e enorme flecha na mão direita. — Oh, Deus dos deuses! Abençoai-me com sua força. Que o sol fustigue todos os inimigos do Império
Ficção