doutorado nessa área em Genebra aos 21 anos. Apesar de morar na Suíça por quase dez anos, não obteve a cidadania suíça pois durante seus estudos havia passado alguns períodos na Alemanha e na Inglaterra. Com a perspectiva de ter de servir o exército nazista, decidiu emigrar para o Brasil em 1938. No navio dividiu sua cabine com um antropósofo, que lhe contou sobre a Antroposofia; chegando ao Brasil, começou a participar de um grupo de estudos antroposóficos formado por europeus. Apesar de sua formação e mentalidade materialista, abraçou entusiasticamente a filosofia espiritualista de Rudolf Steiner, da qual jamais havia ouvido falar na Suíça, onde ficava a sede do movimento antroposófico.
Em 1950, com a vinda ao Brasil de Otto Julius Hartmann – professor da Universidade de Graz, Áustria, e que havia publicado bons livros de divulgação da Antroposofia –, Lanz organizou palestras públicas proferidas por esse autor, o que trouxe a Antroposofia pela primeira vez ao público brasileiro. Essa preocupação com a divulgação da cosmovisão antroposófica e de suas aplicações práticas iria marcar o resto de sua vida.