"'Batismo de sangue' realiza, em plenitude, a frase de Jorge Amado que adota como epígrafe - "Retiro da maldição e do silêncio, e aqui inscrevo seu nome de baiano: Carlos Marighella." Ao fazê-lo, dando, pela primeira vez, o relato completo e fidedigno do assassinato desse líder revolucionário, Frei Betto revive para todos nós os tristes dias da mais violenta ditadura que esse país já conheceu, oferecendo-nos, ao mesmo tempo, o retrato nítido de dois homens tão distintos um do outro, como Frei Tito e Sérgio Paranhos Fleury, que, numa simplificação admissível, se quiseremos buscar o simbólico, bem poderão figurar como os limites máximos da grandeza e da miséria da condição humana."
Biografia, Autobiografia, Memórias