Nunca tinha lido o Calunga porque morria de medo de não gostar. Ainda mais que o início, que narra a chegada do personagem Lula Bernardo, reproduz em parte trechos do longo e belo poema GWBR, em que Jorge de Lima fala de sua primeira viagem de trem pelo nordeste. Mas o livro pode tranquilamente figurar entre os melhores romances regionais da década de 30, ao lado inclusive do justamente aclamado Vidas Secas, de Graciliano. Jorge de Lima revela o nordeste do mangual alagoano, da lama se...
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