O contato interétnico desencadeado pela chegada dos europeus ao Brasil foi geralmente estudado de um ponte de vista puramente ocidental, com os povos de línguas Tupi que dominavam o litoral sendo tratados como um episódio fugaz, rapidamente substituídos pelos escravos africanos. Neste trabalho o processo de contato foi estudado a partir da análise dos papéis desempenhados pelas mulheres Tupinambá, em sua própria sociedade e no mundo criado pela invasão européia. O foco privilegiado da investigação dirigiu-se à evolução de uma instituição central na sociedade Tupinambá: o casamento.
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