Um menino imagina prever os movimentos da rua que observa de uma janela no sétimo andar. Uma garota deseja conhecer os prédios de luxo dos folhetos que distribuía no semáforo. Uma arrumadeira de hotel faz "esculturas frágeis" nas toalhas que prepara para os hóspedes. Em enredos de aparência simples, em que a ação está mais na cabeça de quem narra do que no mundo exterior, Luiz Schwarcz compõe um delicado panorama de lembranças, sonhos e afetos.