A leitura precisa de ajuda. Vítima de pedagogias que pregam a repetição de interpretações previsíveis e domesticam os sentidos dos textos, a leitura como é praticada nas escolas tradicionais e ensinada nos livros didáticos está longe de ser um instrumento de transformação social. Em vez de contemplar a descoberta e permitir ao aluno interagir com os textos e os autores, interpretando-os, segundo sua próprias experiências cotidianas. Mais que um livro, 'Era uma vez uma outra história' é uma verdadeira aula de como pôr um ponto final na burocratização do ato de ler. E assim engajar o leitor com o processo sócio-histórico de produção de sentidos.