Fotografia, a poética do banal

Fotografia, a poética do banal Luis Humberto


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Fotografia, a poética do banal





Carioca, arquiteto por formação e fotógrafo por opção, foi em Brasília que desenvolveu sua carreira: "Sempre me perguntei por que mudei de profissão. Comecei a buscar na fotografia algum sentido. Descobri que a imagem é minha vida. Sou encantado pela palavra, adoro escrever, mas a imagem para mim é mais forte". Foi na prática que desenvolveu sua teoria sobre a fotografia e, como bom fotógrafo, passou a ter uma visão bastante particular, se não peculiar, sobre o ato fotográfico. Fotografar para ele nada mais é do que aprender a ver o que é definido como banalidade: "O difícil é lidar, com sensibilidade, com as ocorrências banais, como o dia-a-dia". A fotografia é considerado um hábito visual, forma de registro, de memória. E, quando falamos de registro, não se trata do ponto de vista estético, mas do ponto de vista de funcionalidade. Formado em arquitetura pela Univ. do Brasil (atual U. Federal do Rio de Janeiro), foi cofundador da U. de Brasília (1962), onde lecionou fotografia. Exerce a profissão de fotógrafo desde 1966. Trabalhou nas revistas Realidade, Veja (de 1968 a 1978) e Isto é (de 1978 a 1982). Foi diretor de arte e editor de fotografia do Jornal de Brasília (1973). Dirigiu o Teatro Nacional de Brasília e foi diretor executivo da Fundação Cultural do Distrito Federal (1985-1986). Recebeu o prêmio Nikon Photo Contest International, Tóquio, Japão (1975) e o Prêmio Augusto Rodrigues de Fotografia da Info-Funarte e Univ. Santa Úrsula, Rio de Janeiro (1989). Desenvolve trabalho de expressão pessoal e escreve ensaios teóricos sobre fotografia.

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