Formatado a partir do lançamento do filme Ringu (1998), o horror japonês contemporâneo, ou J Horror, tornou-se uma forma de endereçamento fílmica para o Ocidente. As obras japonesas geraram um modelo de produção de sentido logo "descoberto" e exportado por Hollywood ─ com refilmagens para um público internacional,
Que a produção de um remake gera diferenças entre o filme original e a refilmagem, não há dúvidas. Mas, ao analisar o cinema de terror como entretenimento, é possível perceber muito mais do que apenas diferenças fílmicas em função de aspectos culturais. Um dos pontos abordados neste livro é a perspectiva de que há reenquadramentos temáticos nas refilmagens de obras, uma vez que fazem parte de uma lógica produtiva da indústria do cinema como entretenimento. Além das comparações entre Ringu e sua refilmagem norte-americana, O Chamado, o autor se debruça, em particular, nos aspectos extratextuais do cinema como entretenimento em cada nação, o que faz necessário debater elementos de produção, distribuição e exibição.
Cinema / Terror