O relançamento de "Homem Algum é uma ilha", de Thomas Merton, um dos mais influentes escritores espirituais do século XX, retoma uma obra clássica e atemporal. O autor, exaltado como profeta e crítico dos conflitos da sociedade contemporânea, escreveu o livro na década de 50, mas o tema não perdeu a atualidade. Como precursor audacioso da promoção do diálogo ecumênico entre cristãos, Merton traz reflexões modernas e pessoais em busca do sentido da vida interior para que o homem encontre a si mesmo. Esta obra marcou a época de uma geração de intelectuais, leigos e religiosos, em razão das meditações sobre as urgentes questões sociais da nossa era. Os temas são tratados de maneira simples e analisados por Merton com muita lucidez. Valores como a liberdade, a esperança, a caridade e a sinceridade refletem as verdades básicas que sustentam a vida do espírito. Entre os livros da autoria de Merton, "Homem algum é uma ilha" é um dos mais importantes. O termo “ilha” significa dizer que na vida só existe sentido quando se admite que nenhum homem é sozinho, que ninguém se basta a si mesmo e que todos dependem uns dos outros. O título foi inspirado no texto de John Donne: “Homem algum é uma ilha completa em si mesma; todo homem é um fragmento do continente, uma parte do oceano. A morte de cada homem me enfraquece porque sou parte da humanidade; assim, nunca perguntes por quem o sino dobra; ele dobra por ti” (meditação 17)