Em 1997, Steve Jobs voltou à Apple com a missão nada invejável de virar pelo avesso a empresa que havia fundado em 1976. Certa noite, Jobs descobriu na sede da Apple um designer britânico de apenas trinta anos se matando de trabalhar, cercado por centenas de projetos, esboços e protótipos. Foi quando se deu conta de que havia encontrado um talento que poderia reverter o longo declínio da empresa. O jovem designer era Jony Ive.
A colaboração de Ive com Jobs produziria alguns dos mais desejados produtos tecnológicos de todos os tempos - entre eles o iMac, o iPod, o iPhone e o iPad. Esses projetos não apenas reverteram a queda livre das ações da Apple - tornando-a uma das empresas mais valiosas do mundo -, mas transformaram indústrias inteiras, criando uma base leal de fãs e uma marca de poder global.
Nesse percurso, Jony Ive se tornou o maior inovador de tecnologia do mundo, ganhou incontáveis prêmios de design, conquistou um lugar na lista das cem pessoas mais influentes da revista Time - além de ter sido condecorado com o título de Sir pela rainha da Inglaterra, por seus “serviços prestados ao design e ao empreendedorismo”.
Apesar de tantos triunfos, pouco se sabe sobre esse gênio tímido a quem Jobs se referiu como seu “parceiro espiritual” na Apple. Do interesse precoce pelo design industrial até a meteórica ascensão na empresa, Leander Kahney, autor do best-seller A cabeça de Steve Jobs, oferece ao leitor um retrato vívido do aluno disléxico de uma escola de arte inglesa que se tornou o maior designer industrial do mundo, redefinindo a maneira como trabalhamos, nos divertimos e nos comunicamos.