Sempre na vanguarda, provocador e exultante, divertido e audaz, o imprevisível Camilo José Cela narra, através de três monólogos femininos, a dramática queda de várias pessoas sob a influência de uma seita e o seu posterior suicídio colectivo.
Mas há mais: muita intriga, muita emoção, muita vida nesta história de sexo e perversão, de mentira e humor, de fracasso e de morte, onde a paixão, a tragédia e o absurdo se dão as mãos.
Povoado com uma infinidade de personagens compondo um transparente mosaico, em A Cruz de Santo André tudo se encaixa. Nada nem ninguém escapa ao pouco misericordioso, vivaz e deslumbrante olhar de Cela.