Índia, 1947. Pouco depois do fim da Segunda Guerra Mundial, Nova Delhi entroniza lorde Mountbatten, o último vice-rei britânico. Ao lado dele, destaca-se a figura de sua mulher, lady Edwina, uma das mais importantes, libertinas e emancipadas damas da aristocracia inglesa. Quase ao mesmo tempo, o pandit Nehru, futuro primeiro-ministro da Índia livre, sai da prisão. No instante em que o país atravessa uma crise sangrenta, com um saldo de mais de 500 mil mortos, nasce a mais improvável das paixões: a do líder rebelde com a esposa do maior representante da autoridade colonial — um fato histórico relatado em forma de romance pela francesa Catherine Clément em POR AMOR À ÍNDIA, um lançamento da Editora Record.
Com a mesma impotência e nobreza com a qual aceita o romance de sua esposa com Nehru, lorde Mountbatten assiste à explosão de violência religiosa e epidemias que acabam por levar a antiga colônia à independência e sua divisão em dois países: Índia e Paquistão. Um processo natural e irreversível, previsto e compreendido pelo Mahatma Gandhi. Alguns meses mais tarde, os Mountbatten retornam à Inglaterra, mas o amor de Edwina e Nehru resiste ao tempo e à distância. Por doze anos, os amantes se correspondem diariamente, e passam juntos um mês por ano até a morte de Edwina.
POR AMOR À ÍNDIA é uma história que junta a insanidade assassina de fanáticos indianos, responsável pelo surgimento de duas nações, e o louco amor de dois seres tanto ternos quanto heróicos. O romance inusitado entre Nehru e lady Mountbatten serviu de inspiração à filósofa, poetisa e escritora parisiense Catherine Clément em seu novo livro. Depois de morar quatro anos na Índia, onde viu de perto a realidade exótica daquele país, Catherine — autora de A valsa inacabada, também lançado pela Record — vive atualmente em Viena, na Áustria.
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