Alan Greenspan foi o homem mais poderoso das finanças mundiais por dezoito anos — período em que comandou o Federal Reserve, o banco central americano. Durante sua gestão, o mercado financeiro atingiu picos de crescimento jamais imaginados, um fenômeno que o próprio Greenspan chegou a chamar de “exuberância irracional”. Mas pouco tempo depois de deixar o Fed, uma das maiores crises financeiras de todos os tempos — se não a maior — solapou todos os grandes mercados ao redor do mundo. A grande crise financeira de 2008 acabou gerando uma prolongada recessão em escala global. O que deu errado? Por que quase todos os economistas e políticos relevantes estavam tão enganados em suas previsões e gestões de risco? Para responder a essas perguntas, Alan Greenspan se dedicou a um exame rigoroso e abrangente acerca de como o Homo economicus prevê o futuro — e como ele pode fazer isso de forma mais eficiente. O risco econômico é um fato da vida em todos os seus domínios, da administração da casa à administração de empresas, incluindo as atividades de organizações não governamentais e, claro, do próprio governo. Tenhamos ou não consciência desse fato, todos os dias fazemos apostas no futuro. Mas, com muita frequência, acabamos nos orientando por mapas antiquados, quando não somos impulsionados por fatores totalmente fora de nosso controle consciente. O mapa e o território é um tratado minucioso sobre como atualizar a grade conceitual de que dispomos para fazer previsões.