A primeira edição deste livro foi traduzida em 1988. Teve excelente repercussão, e mereceu, no ano seguinte, o prêmio G.K. Hall, da American Library Association.
Em 1993, ao lançar a segunda edição, que agora é traduzida para o português, o autor ampliou o texto, incorporando novas informações que o tornaram mais completo e atual.
A questão da avaliação dos serviçoes prestados por bibliotecas e outras unidades de informação vem adquirindo uma importância crescente ao longo dos últimos dez anos. Pressionados por fatores de natureza econômica, tecnológica e social, os administradores de bibliotecas e centros de documentação têm sido levados a se adaptar a uma realidade em que os recursos financeiros se tornam cada vez mais insuficientes. Além disso, surgem questionamentos, suscitados, em parte, pelos avanços da tecnologia da informação, que, por meio de infovias cada vez mais eficientes, prometem pleno acesso à informação, até mesmo dispensando o deslocamento físico do usuário.
Foi-se o tempo em que se usavam argumentos subjetivos, às vezes românticos, muitas vezes missionários, para justificar a existência de uma biblioteca. As técnicas aqui descritas oferecem instrumental útil nas situações em que for preciso demonstrar, objetivamente, que os benefícios proporcionados por uma biblioteca compensam os investimentos feitos em sua construção e manutenção.
Perfeitamente sintonizado com as questões pertinentes à administração racional de unidades de informação centradas no usuário, o texto é de leitura obrigatória para todos os que se preocupam com a qualidade dos serviços prestados por bibliotecas e centros de documentação.
Este é um dos livros mais importantes na área de avaliação e uma das melhores contribuições do autor para a bibliografia de biblioteconomia e ciência da informação. O autor é uma das maiores autoridades no assunto. Foi pioneiro na avaliação de bases de dados, com o trabalho clássico sobre o MEDLARS, que realizou, em fins da década de 1960, para a National Library of Medicine dos EUA.