Ler clássicos sempre é um desafio a ser superado. Não pela linguagem, pelo estilo ou pelos anacronismos que certamente permeiam, sobretudo, a ficção científica; mas pela oportunidade de tentar compreender como determinada obra se tornou um cânone e de que forma isso influenciou ou influencia as gerações descendentes dela. Comprei um livro do Harold Bloom que discute a invenção do cânone e como ele é determinado – para Bloom, cânone são “os livros escolhidos pelas nossas instituições de...
leia mais