E se o centenário de Belo Horizonte fosse tomado como o momento para comemorarmos tudo o que ainda não foi construído?
Belo Horizonte foi a primeira cidade do Brasil a romper com o modelo urbanístico colonial e constituiu um laboratório das experiências arquitetônicas modernas que culminaram em Brasília. Neste volume, o arquiteto Carlos M. Teixeira parte da análise do plano diretor original, de Aarão Reis, para registrar a tensão entre a área central, planejada e delimitada pela avenida do Contorno, e a zona suburbana, desordenada, pobre e negligenciada pelos governantes. Além de mapas, desenhos e fotos, a edição inclui apêndice com propostas alternativas de intervenção urbanística para a capital mineira.