O contexto histórico da Escola Austríaca de Economia, publicado em 1969, é o último trabalho de Ludwig von Mises e descreve o pano de fundo histórico da corrente ao qual foi filiado bem como sintetiza os seus entinamentos básicos.
Ao escrever a respeito da "economia moderna", Mises se refere à economia baseada na "teoria subjetiva do valor da utilidade marginal", a qual considerava um avanço substancial em compração com as demais teorias econômicas. Tal posição o distancia tanto dos economistas clássicos, que consideravam a Economia como o estudo de como os homens produzem e distribuem bens materiais e serviços, quanto de contemporâneos alemães - defensores do empiricismo, do positivismo, do historicismo e das "ciências econômicas estatais" -, para quem todo o conhecimento da Economia advém da experiência e da história.
Para Mises, a Economia é o estudo da ação humana, uma ciência desenvolvida logicamente a partir do fato a priori que o homem age. O emprego da razão e da lógica explica como os indivíduos buscam atingir os diversos valores, fins e objetivos que têm na vida - não apenas os materiais, mas também os espirituais, cultuais, intelectuais, sociais, pessoais e assim por diante. Desta maneira, a Economia não é uma ciência física. É uma ciência da razão e da lógica.