Qual uma personagem de filme noir, enigmática e desconcertante, a mulher Clarice Lispector emerge, entre sombras dramáticas, desafiando os que buscam decodificá-la. Neste livro que reúne ensaios de dez autores, cada um pinçou uma nuance específica, mergulhou nas suas raízes, perseguiu seus passos, caçou seus segredos. Há depoimentos pessoais, análises críticas, instantâneos inusitados. Labirinto espelhado, caleidoscópico, tudo em Clarice é mistério. Bem que ela avisou: "Tenho várias caras. Uma é quase bonita, outra é quase feia. Sou um o quê? Um quase tudo."