Como desemaranhar-se em meio a uma multidão de santos que foram médicos, de médicos que mais tarde se tornaram santos, de santos que talvez tenham sido médicos e de santos que simplesmente lidam com a medicina porque são considerados pelo imaginário coletivo protetores desta ou daquela doença? Luciano Sterpellone - ele próprio médico - se propõe a dar-nos uma ajuda. Ele conseguiu reunir em sua obra singular não apenas aquelas figuras cuja "atividade terapêutica" é comprovada histórica e cientificamente, mas também uma grande multidão de personagens que a tradição popular elevou a uma honrosa presença nos altares.
Nesta obra, história e lenda se fundem com grande equilíbrio, traçando um quadro secular de devoção, que comprova a constante preocupação do homem em relação à caducidade da própria existência e à sua encessante busca do divino para amenizar a própria dor.