Resenhas - A Última Música

Diana 18/06/2010

Um livro muito especial.
Os pais de Ronnie se divorciaram há três anos, seu pai foi viver em uma pequena cidade costeira e ela vive com sua mãe Kim e o irmão de dez anos, Jonah em Nova York.

Magoada, cortou qualquer relação com o pai, culpando-o pela separação. Desde então, se tornou a típica adolescente rebelde, do tipo que só usa roupas escuras, faz mechas roxas no cabelo e se mete em confusões para o desespero de sua mãe. Até que é obrigada a passar as férias de verão com o irmão na casa do pai.

Steve, o pai de Ronnie, é um famoso ex-pianista que dedicou toda sua vida à carreira e isto acabou custando-lhe o casamento e a distância dos filhos que tanto ama.

Logo de cara, Ronnie rejeita Steve e hostiliza qualquer gesto afetivo da parte dele. Mas nem sempre o relacionamento deles foi assim, ao contrário, desde criança ela compartilhava com o pai o amor pela música e herdou o talento dele para tocar piano. No entanto, como rejeita o pai, ela também desenvolveu aversão pelo instrumento.

Decidida a abandonar tudo e voltar para Nova York, ela conhece Will, o jogador de vôlei mais popular da cidade. Eles se tornam amigos e a amizade acaba se transformando numa forte paixão.

Com paciência Steve vai conseguindo derrubar as barreiras emocionais de Ronnie e ela descobre o homem incrível que é seu pai.

Mas o destino é implacável e Ronnie terá que amadurecer rápido para suportar a maior dor de sua vida.

O que torna um livro especial em nossa vida?

Para mim, um livro se torna especial quando toca minha alma. Inegavelmente, isto ocorre quando me identifico emocionalmente com a história.

O livro de Nicholas Sparks se tornou muito especial pra mim.

Ler A Última Música foi uma experiência profundamente emocional. Uma espécie de catarse. O livro mais emocionante que já li.

Mesmo agora, enquanto escrevo estas palavras, relembro e me emociono novamente.

A história de Ronnie e seu pai trouxe lembranças e me comoveu como nenhum outro.

Mais do que isto, A Última Música me deu a oportunidade de reviver emoções e, de certa forma, trouxe conforto para meu coração.

O livro de Nicholas Sparks é uma história sobre amor, perdão e amadurecimento...

Amor em todas as suas formas: o amor pela música, a intensidade do primeiro amor e o amor sublime entre pais e filhos.
O perdão mais difícil... perdoar a si mesmo, aceitar suas limitações e seguir em frente.
E o amadurecimento que vem quando temos que enfrentar as inevitáveis perdas da vida.

Não posso escrever mais porque revelaria spoilers importantes, mas compreendo as atitudes de Ronnie e sei como é ter que amadurecer rapidamente para suportar dores jamais sentidas e, ao mesmo tempo, ser forte para tentar confortar as pessoas que mais amamos.

A Última Música é um livro que emociona, toca a alma e aquece o coração.

Se tivesse que escolher uma trilha sonora para a história, além da música belíssima tocada no filme, seria Pais e Filhos do eterno Renato Russo. Especialmente o refrão que resume tudo o que Nicholas Sparks expressa em seu livro.

"É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã,
Porque se você parar pra pensar, na verdade não há..."

deniseayres 07/09/2010

A última música
Ronnei é uma jovem de 17 anos que viveu há três ano a grande decepção de ver seus pais se divorciarem.
Encarou a situação como toda jovem de sua idade, com fúria!!!
Se recusou a falar com o pai durante todo esse período e abdicou de seu dom de tocar piano. Dom esse lapidado desde a tenra infância por seu pai, também pianista.


leiam mais em http://mybookis.blogspot.com/2010/09/ultima-musica.html

Naiara 30/09/2010

Ok, dei 5 estrelas. Tem livro que você vai lendo e ele é MUITO bom, mas quando chega no final, acaba não sendo tudo que você esperava, esse livro, na verdade achei algumas partes meio mais ou menos. Mas fui avançando e chorei com o final. Gostei do fim da história! Eu acho que eu tenho um problema com livros do Nicholas Sparks, acho que os personagens amam com uma facilidade absurda. Mas é isso, não é meu livro favorito, mas acho que vale a pena a leitura.

Keila Gonçalves 11/05/2011

A Última Música

Em "A Última Música" você participa da vida de vários personagens, Marcus, Will, Steve e em especial Ronnie.

Ronnie, uma adolescente obstinada, de personalidade forte, revoltada com a separação dos pais, mas com um coração enorme.
A adolescente se mete em algumas boas enrascadas, faz amigos e apaixona-se.

Aos dezessete anos, Verônica Miller, ou simplesmente Ronnie, vê sua vida virar de cabeça para baixo, quando seus pais se divorciam.
Ela continua magoada e bastante distante dos pais, particularmente do pai.
Entretanto, sua mãe decide que seria melhor os filhos passarem as férias de verão com o pai na Carolina do Norte.

Em seu primeiro dia na cidade ela conhece Will, o cara bonitão e popular da cidade, Galadriel e Marcus, um garoto que lhe dar arrepios.
Ronnie é hostil e defensiva com todos ao seu redor incluindo Will...e rejeita toda e qualquer tentativa de aproximação do pai e ameaça voltar para Nova York antes do verão acabar.
Ronnie encontra um ninho de tartarugas e começa protegê-lo, assim reencontra Will, e a medida que vai baixando a guarda, começa a apaixonar-se profundamente por ele e descobre que ele é mais profundo do que pensava.
Enquanto Ronnie se apaixona por Will, ela também volta a unir-se com com seu pai através da única coisa que eles têm em comum - a música.

Um enredo sobre o amadurecimento, a família, a amizade e sobre descobrir o melhor em nós mesmos.
O conto se transforma em uma história inesquecível sobre o amor em suas diversas formas.

"A vida...era bem parecida com uma musica.
No começo, há misterio, e no final confirmação, mas é no meio que reside da emoção e faz com que a coisa toda valha a pena."

Perto do final chorei muito...me emocionei em cada palavra.

Esse livro é perfeito.

Recomendo!!!

ThaisTuresso 05/06/2010

Como descrever um sentimento que não conseguimos expressar em palavras ? É assim que me sinto, agora de madrugada ao descrever " A Última Música" , tive que vir até aqui para resenhar um livro que me encantou e me fez acreditar na beleza da sinceridade, da gratidão e o mais importante, em acreditar, na beleza do momento, em dizer o que sinto no presente, porque o amanhã é incerto demais, e nem sempre optamos e podemos fazer escolhas.
Ronnie* se escondia em roupas escuras, mechas de cabelo roxo, e na própria rebeldia da adolescência, um verão naca se Steve, seu pai com quem não fala a três longos anos,lhe reserva doces e nem tão doces surpresas...Será que a amizade com Blaze a levará ao caminho certo? E quem será Will ? E porque o que ele pensa dela a importa tanto, se nunca ao menos se importou consigo mesma? Uma aproximação do laço paterno a irá modifcar? O que esconde o seu próprio coração ? Não gosto de spoilers, então descubram mais lendo o livro.
Ler "A Última Música" foi de um prazer imenso, não pude deixar de derramar lágrimas, a história é linda demais, me fez repensar, reviver momentos dolorosos, mas me troxe muitas saudades, esse livro terá um carinho enorme em minhas lembranças, reler ele, com certeza será pouco, para tentar almejar ao menos sentir o prazer que o autor teve ao descrevê-lo, com certeza o livro merece nota dez! Não deixem de Ler, Sentir e ouvir esse Livro !

Nina 04/08/2010

A leitura desse livro foi realmente demorada. Fiquei quase um semana com ele, enrolando, lendo um pouquinho por dia. Sinceramente eu achei que não ia gostar. De repente, a leitura deslanchou e eu me identifiquei muito com a Ronnie, me apaixonei pelo Will, tremi de medo do Marcus, quis pegar o Jonah no colo... Foi uma identificação tão forte que na festa do meu aniversário, na casa da minha mãe, eu levei o livro comigo e fiquei esperando que me dessem um tempinho para ler. Mas não deu, e ainda esqueci o livro lá. Quase tive uma síncope! Tive que esperar por três dias até minha mãe vir na cidade e me trazer o livro. Então eu terminei ele numa sentada, com medo que outro imprevisto acontecesse e eu tivesse que abandonar a Ronnie de novo.

Tenho motivos para indicar esse livro:
+ é muito bem escrito, a história bem amarrada, vc não fica achando que as coisas estão sem sentido
+ a cada capítulo é um personagem diferente que narra a história, então dá para conhecer melhor todos eles
+ o Will é uma graça de mocinho! tem até momentos de fúria e violência para defender sua amada, choquei com ele! *o*

Motivos para não ler???
+ é um pouco clichezão , sabe? tipo no começo do livro vc já sabe exatamente como vai ser o final, e até o "trunfo surpresa" da história é bem previsível.
Mas mesmo assim, é tão lindo, tão fofo, que a gente nem liga. Os finais têm que ser felizes mesmo!


Resenha publicada no meu bog - Pronto.Falei!
http://ninattavares.blogspot.com/2010/08/ultima-musica-nicholas-sparks.html

keeL 23/07/2022

A vida, entendeu, era bem parecida com uma música.
No começo, há mistério, e no final, confirmação, mas é no meio que reside a emoção e faz com que a coisa toda valha a pena.

Maria 19/08/2022

De começo é um livro um pouco chato, pelo fato da Ronnie querer pagar de rebelde, mas ver ela amadurecendo ao longo do livro é uma das coisas que eu mais gostei.
A maneira como ela aprendeu a perdoar e permitiu ser amada pelo pai e pelo Will é muito linda.

Fabiana 27/08/2022

Perfeito!
Eu amo a escrita de Nicholas Sparks e sem dúvida alguma ele foi muito feliz nesse livro.

A história é cativante, e ao mesmo tempo me trouxe alguns gatilhos.

História que ficou marcada em meu coração.

Vale a pena a leitura.

Daiane 21/02/2014

Mudança
Parece que eu sempre falo isso ao final de cada leitura. Mas dessa vez realmente o Nicholas se superou. Com certeza o melhor livro dele. O carinho, os detalhes como ele descreveu de como é importante a busca pela intimidade com Deus. Lindo como a vida de todos foi totalmente transformada depois do encontro com a Verdade.

Ingredy 08/06/2013

O livro conta a história de Ronnie, que não falava com seu pai Steve, mas sua mãe a obrigou a passar o verão com seu pai, e lá ela conheceu Will, eles se apaixonaram, para ela, foi o melhor verão de todos, ela voltou a falar com seu pai, e descobriu o porque que seus pais haviam se separado.
Leia e apaixone-se pelo livro. (:

Fati 04/05/2013

Contraindicado para diabéticos
Literatura rasa, história água-com-açúcar, um dos únicos livros que abandonei a leitura na minha vida.

Stefany260 02/10/2022

A ultima música
Esse livro mostra que sempre devemos, aproveitar o máximo da vida com as pessoas que amamos ,e nunca desistir ,de tentar sempre o seu melhor ,amei ,a Ronnie e o Will é um casal apaixonante ..

leyre 07/05/2013

A Última Música
É um livro legal, traz um história agradável, fácil.
Tem cenas emocionantes, acho que nos dar lições de vida.
Consegui até, me identificar com ronnie. Enfim, é um livro bom.
Não gosto dos livros do Nicholas Sparks, ele sempre faz história idênticas.

Dharvind 22/02/2014

Resenha: A Última Música
Ronnie, uma adolescente de 17 anos, é, literalmente, obrigada por sua mãe a passar o verão na casa de seu pai, na praia de Wrightsville. Diferente dela, Jonah, seu irmão mais novo de 10 anos, adora a ideia e fica encantado com a vida tranquila à beira da praia que seu pai leva.

Havia 3 anos que Ronnie e seu pai não se viam e/ou conversavam. No passado, Steve (pai de Ronnie) até mandou cartas para a filha, porém ela nem sequer as abrira. Ela ainda sentia-se ressentida com a separação dos pais e o fato de o pai tê-los abandonado para fazer turnês como pianista. E, desde então, ela prometeu a si mesma que nunca mais tocaria piano (atividade que praticava junto a seu pai), o que a tornou uma adolescente revoltada e rebelde.

“Às vezes é preciso se afastar das pessoas que você ama, mas isso não quer dizer que você os ama menos, às vezes, você os ama ainda mais…”

A todo o momento Steve tenta aproximar-se dos filhos. Ele reconquista Jonah rapidamente, porém, Ronnie insiste em resistir à aproximação. Steve é um ótimo pai, compreensivo e paciente. Inclusive, para não chatear a filha, ele atende ao pedido dela: para que não tocasse piano (algo que é um dom natural dele) enquanto ela estivesse lá. Steve também guarda um segredo que, quando revelado, causa grande choque nos personagens e provoca uma reviravolta impactante.

“A presença de Deus está em todo lugar, em todos os momentos, e é sentida, em um momento ou outro, por todas as pessoas.”

Ronnie não sente vontade alguma de fazer amigos por lá, porém, naturalmente, ela conhece uma garota que, logo de cara, se identifica. Blaze, a nova amiga de Ronnie, apresenta-a a Marcus (seu namorado), um cara barra pesada que, claramente, usa Blaze. A amizade entre as duas vai por água abaixo quando Marcus dá em cima de Ronnie, e Blaze, com ciúmes (e manipulada por Marcus), arma uma enrascada para Ronnie, fazendo parecer que ela roubou uma loja de discos. E agora, Ronnie tinha mais uma queixa de roubo. Sim, mais uma, pois em Nova Iorque ela também havia roubado, porém, desta vez, ela estava sendo vítima de uma injustiça.

“Aquelas emoções vêm e vão e não podem ser controladas, então não há razão para se preocupar com elas. Pois no final, as pessoas devem ser julgadas por suas ações, já que no fim são as ações que as definem.”

O verão, que ia de mal a pior, teve uma reviravolta a partir do momento em que Ronnie conheceu Will — um mecânico “barra” voluntário em causas ambientais “barra” jogador de vôlei —, o cara mais bonito e popular da pequena cidade. Digamos que foi amor à primeira vista. E é um pequeno ninho de ovos de tartaruga que acaba unindo-os mais e mais (pois é, mesmo com esse ar de adolescente-revoltada-gótica, Ronnie ainda expressa sentimentos).

Com o passar dos meses, aos poucos, Ronnie vai baixando a guarda, com Will e também com seu pai.

“A vida, entendeu, era bem parecida com uma música. No começo, há mistério, e no final, confirmação, mas é no meio que reside a emoção e faz com que a coisa toda valha a pena.”

É em um verão, em uma cidade onde ela nunca desejou estar, que ela encontra o grande amor da sua vida. Ronnie perdoa Steve. Ela redescobre as qualidades dele e, a cada dia, sobre o jardim de ódio floresce uma rosa de amor. Ela passa a ama-los (Steve e Will) incondicionalmente.

“Nós não somos perfeitos, nenhum de nós. Nós cometemos erros, estragamos tudo mas depois perdoamos e seguimos em frente.”

O título do livro é “A Última Música”, pois Steve começa a compor uma música, porém, quando fica incapacitado, Ronnie termina-a. Ela toca para ele a última música composta pelos dois, como quando ela era criança.

“A vida é como um piano. Teclas brancas representam a felicidade e as pretas as angústias. Com o passar do tempo você percebe que as teclas pretas também fazem música.”

Esse foi o primeiro livro que cheguei perto de chorar, porém não chorei (talvez eu tenha um coração de pedra), mas a cada página virada um arrepio percorria meu corpo. Nicholas Sparks tem esse dom de fazer nós nos imaginarmos no lugar dos personagens, é assustadoramente surpreendente.

Eu me decepcionei apenas com a adaptação cinematográfica de AÚM, pois cortaram cenas e acrescentaram outras inexistentes, porém, é natural ver isso em adaptações, o que não deixa de ser triste e revoltante.

Bom, hora de avaliar: a capa é fantástica, a narração em terceira pessoa ajuda-nos a conhecer os personagens mais profundamente (a propósito, personagens com forte personalidade) e a leitura fluiu naturalmente. Sem dúvidas superindico o AÚM.

Resenha feita por: Dharvind Aguiar.

site: http://marcadordelivros.tumblr.com