A Filha do Rei de Elfland

A Filha do Rei de Elfland Lord Dunsany




Resenhas - A filha do Rei de Elfland


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PedroDragonblade 11/10/2024

Uma obra diferente que vale a pena ser lida.
É uma leitura diferente do que os leitores de fantasia estão habituados. Além de ser um livro de 100 anos de idade, tem todo um ar de conto de fadas que o torna diferente e único. Se você for com a expectativa certa vai aproveitar muito esse clássico tão influente.
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Quaderna 09/10/2024

A saga arretada e mágica de Alveric e Lirazel
Pois muito bem, meu povo! Venho trazer pra vossas leituras uma história que é um arraso de tão bonita e cheia dos encantos, chamada ?A Filha do Rei de Elfland?, escrita por Lorde Dunsany, um daqueles cabras que sabe tecer palavras como quem tira leite da vaca ao raiar do dia. Lá pras bandas da vila de Erl, o povo queria coisa grande, queria ser falado longe, em terras que só se conhecia de ouvir contar. E o que inventaram? Arrumar um soberano de feitiço e poder, que não fosse um homem simples, mas um ser de magia. Pois o Senhor de Erl mandou logo o filho, Alveric, pra ir buscar Lirazel, a princesa lá do Reino de Elfland. Pense numa empreitada arretada!

Alveric, sem medo de cara feia, foi logo se metendo pelo mundo mágico, com a ajuda duma bruxa sabida das artes, cruzando fronteira que nem valente cruza rio cheio. Achou a princesa e trouxe pra casar, todo orgulhoso. Mas, oxe, num é que a coisa complicou? Lirazel, coitada, não se ajeitou nesse mundo nosso de terra e pedra, feito peixe tentando nadar no seco. Não deu outra: voltou pras bandas encantadas, e Alveric, sem se conformar, saiu atrás dela de novo, caçando o rastro da sua amada, metido até o pescoço nas confusões mágicas.

Eita que o livro é bonito, viu? Mas, não pense que é dessas histórias que acaba com ?felizes para sempre?, não. Aqui o amor é difícil, feito plantar na seca. Dunsany faz a gente pensar nos mistérios da vida, com palavras que deslizam como cantoria de cantador em noite de lua cheia. O amor de Alveric e Lirazel tenta ser ponte entre o mundo dos homens e o de Elfland, mas num é fácil não, meu povo. É uma luta arretada, com um bocado de reflexão sobre o que se perde e o que se ganha quando tentamos segurar a magia com as mãos.
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Caroline1764 23/07/2024

Elfland lhe dá as boas vindas
Foi um texto mais lúdico do que eu esperava, o autor não se importa em repetir palavras, trás uma simplicidade para a sua escrita, é realmente encantador.
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Cris 14/10/2023

Linda história, linda prosa. Ler este livro é sentir o tempo congelar enquanto o lê.

É claro o quanto autores como Tolkien e Lewis se inspiraram na forma como Dunsany, como ele descreve a paisagem e os sentimentos dos personagens.

É uma leitura leve que nos ventila em nossa direção brisas de gentileza e amor.
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Carol Matsuoka 11/10/2023

A filha do rei de Elfland
Vi em algum lugar que esse autor foi uma inspiração pra vários outros autores de fantasia, e de fato, quando terminei entendi o porquê.
Esta não é uma história dinâmica e com um ritmo fluido e fácil, pelo contrário senti que era um universo intrigante e maravilhoso e toda vez que eu acompanhava a jornada dos personagens me esquecia de que estava lendo, mas ainda assim foi necessário tempo pra saborear a riqueza desse universo.
Elfland é uma terra mágica que me lembrou um pouco Ponte para Terabitia (sim o filme) de um jeito bom e acabei desenvolvendo uma relação bastante pessoal com o enredo porquê li em um período bastante conturbado da minha vida e a beleza e a magia do livro me trouxeram um quentinho pro coração.
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RosanaMiyata 30/04/2023

Confesso que comprei esse livro puramente pela capa linda, o fato de ser uma fantasia também me chamou e achei que fosse gostar, porém a história é muito "parada" e enrola bastante.
O que ajuda é que os capítulos são curtos e a escrita flui. Não é um livro ruim, mas não leia com altas expectativas.
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Greice21 31/03/2023

Aquela que só pode ser citado em canções...
20° livro do 1° trimestre
*A filha do rei de Elfland* , _Lorde Dunsany_
Repleto de magia , o livro traz a história de Alveric morador dos campos da terra em Erl, que se apaixona por Lirazel, uma princesa Élfica filha do poderoso Rei de Elfland. Após sua inóspita caminhada até o reino de Elfland, em posse de sua espada mágica , forjada e enfeitiçado pela bruxa Zirionderel,ele chega à fronteira entre os dois mundos , enfrenta guardiões de Elfland e retorna a Erl em posse da bela Lirazel. Após o casamento, e no decorrer dos dias Alveric anseia que sua amada adira as artes e ofícios terrenos. Nasce então o pequeno Órion, e apesar de disso Alveric se vê descontente com a esposa. A princesa Lirazel, sente-se desolada e a saudade dos picos azuis e a terra mágica a assolam mais e mais. A bruxa Zirionderel, babá do pequeno Órion, sabe que algo está para acontecer, pois a fúria do Rei de Elfland pelo rapto de sua filha, não passará despercebido. Como esperado, o rei envia uma de suas runas mágicas, traçando o retorno de Lirazel para Elfland, assim como o desaparecimento da fronteira que dá acesso a Erl. Alveric enlouquecera e viajara em busca de sua amada. Órion cresce forte, apesar da ausência do pai e da mãe, se tornando o novo senhor de Erl e exímio caçador. Acordo pelos moradores, ele se tornou responsável por trazer a magia de volta a Erl , embalado pelo som das trompas de Elfland que jaz distante. Como último pedido, acometida por tamanha tristeza, Lizarel apela ao pai que lhe conceda a última runa.
?Não sou muito fã de fantasia, e acredito que minha visão do livro baseia-se muito no meu gênero Literário favorito ( que não é fantasia) . Quis me desafiar a ler uma fantasia. Os campos da intolerância religiosa, a magnitude de outros mundos, as crenças são alguns dos pilares abordados em torno da história. Achei um pouco maçante a construção do enredo. São personagens fortes, bem representativos, o vocabulário é bem hermético, carregado de linguagem poética. Acho que os personagens sofrem muito para o fim ser habitual, quase um clichê. Poderia ser mais conciso. É considerada pela editora um resgate da fantasia mundial, e que o autor serviu de inspiração para outros , no entanto este título não seria uma possível releitura para mim.
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Cello 26/10/2022

Neil Gaiman tinha razão, é um excelente vinho tinto, mas infelizmente estamos acostumados com refrigerante. Esqueça as histórias de fantasia contemporânea, aqui não se tem ação desenfreada e tudo ocorre de forma lenta e sútil. Tentem ler com o coração pois creio que esta era a intenção do autor.
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Taci.Souza 25/08/2022

Fantasia foi, durante muito tempo, meu gênero literário favorito e, atualmente, é uma das bases da minha zona de conforto literarária. Muitos mestres já conquistaram meu favoritismo, e sempre me agrada conhecer outros, especialmente quando foram referências e inspiração para aqueles que já admiro. Por essa razão, foi com satisfação que me aventurei pelas páginas de A Filha do Rei de Elfland, obra de Lorde Dunsany.

Publicado em 1924, esse livro resgata a fascinação do fantástico, evocando a magia das coisas que existem além dos campos que conhecemos. Somos presenteados com uma narrativa envolvente e poderosa, dotada de reis e bruxas, príncipes e princesas, elfos e trolls, fadas e unicórnios. A magia salta das páginas para o imaginário do leitor. Páginas que transpiram fantasia.

Entre amores e mistérios, tramas e feitiços; espadas enfeitiçadas e buscas desesperadas; florestas encantadas e castelos que só podem ser mencionados em canções, somos guiados numa jornada que muito nos ensina sobre nós mesmos. Pois a medida que acompanhamos a trajetória dos personagens, somos convidados a contemplar nossos próprios reflexos e entender o que nos olha de volta.

Uma leitura fascinante que ecoa referências da mitologia nórdica e desperta nosso imaginário. Com rapidez, somos transportados para terras longínquas, reinos distantes, eras passadas. Um livro para ser lido em voz alta, ouvindo o crepitar das chamas de uma fogueira, sob a luz cintilante das estrelas e ao som da misteriosa sinfonia de uma noite mágica.
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Lelê 05/08/2022

Um conto de fadas raiz
A Filha do Rei de Elflant é uma típica história de contos de fadas, repleta de bruxas, elfos, magias, reinos e espadas mágicas. Sua escrita é um tanto poética, com certo lirismo na construção das frases, portanto embora pequeno, não é uma leitura rápida, além de seu enredo ter algumas "barrigas" ao longo da narrativa, que tornam a leitura um pouco monótona e cansativa em alguns momentos. No entanto essa historia representa um dos marcos iniciais da literatura fantástica e inspirou diversos autores de fantasia, clássicos e contemporâneos. Sendo uma história interessantíssima que trás em suas entrelinhas questões reflexivas como a oposição entre magia e religião, a intolerância religiosa e cultura, o egoísmo, a vaidade e a futilidade que move alguns personagens, que além disso constitui uns núcleo cômico e até crítico.
Em resumo, a história narra as aventuras de um jovem príncipe no mundo das fadas à procura de uma esposa de sangue mágico, como era o desejo do parlamento de seu reino (Erl), e ele encontra ninguém mais, ninguém menos que a mítica princesa de Elflant que foge com ele para Erl e se casam tendo um filho. E as consequências dessa fuga geram angústias, decepções e impactos de diversas formas para todos.
Gostei muito da história, achei o enredo interessante e um clássico relevante para a literatura fantástica, além de uma história gostoso de ler, assim como um conto de fadas, mas ainda assim não é uma leitura fácil sendo monótona e cansativa em diversos momentos.
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dudínea. 04/06/2022

A magia dos campos que não conhecemos.
Eu quero começar dizendo que gostei muito da história, dos personagens e principalmente da ambientação. O autor escreve de uma maneira floreada, que me transportou para o mundo da fantasia é isso foi ótimo. Porém, em alguns momentos isso é um pouco irritante.
O livro não é muito grande, mas a sensação é que a leitura não acaba nunca. Tem momentos que se alongam sem necessidade e que poderiam ser descritos de uma maneira mais dinâmica.
Apesar de ser uma leitura lenta, e por vezes cansativa, eu gosto de como o autor escreve. E também gostei muito do desfecho e do fato de não ser uma história de fantasia previsível. Foi uma experiência de leitura diferente e mágica ?????
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Talita.Lobo 23/04/2022

A sutileza e a estranheza do mágico.
Romance, fantasia, mágica?. O livro é o precursor dos romances fantásticos. Ora, se as vezes não é fácil falar sobre o óbvio, imagina sobre o fantástico? O romance tem uma história linda, o enredo, a pretensão, a criação dos cenários, os símbolos, a identidade das personagens?..
Mas embora saibamos que o livro está falando sobre elfos, princesas , reinos mágicos, unicórnios, as explicações não são nem um pouco óbvias nem autoevidentes.
A narrativa é densa, o livro é deveras detalhista na construção imagética, muito descritivo. As descrições são bem filosóficas (que podem ser tanto uma vantagem como um empecilho) e as vezes muito moroso.
Mas é uma leitura que se resume em uma super experiência. Apesar das dificuldades o livro também tem leveza, também tem frescor, também trás muita satisfação e prazer.
Além de ser incrível poder conhecer o estilo literário daquele que influenciou Tolkien, Lewis, entre outros?..
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Luvanor N. Alves 29/03/2022

Durante a leitura, torna-se nítida a influência do autor sobre diversos autores contemporâneos, como Tolkien, Lewis e Gaiman. Como um grande mito, a narrativa corre enigmática (enfadonha em alguns momentos), mas pertinente ao processo de resgate de mitos e lendas nórdicas .
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