spoiler visualizarAnna906 16/07/2024
QUE LIVRO BOOOMM!!
Que livro FANTÁSTICOO!!
Eu já tinha assistido à adaptação de 2011 e, por isso, eu realmente não esperava que eu fosse gostar tanto da história e dos personagens como eu gostei. Acredito que o filme não fez jus ao livro porque, ao enfatizar tanto o aspecto gótico da obra, ele acabou dando pouca atenção a outros aspectos, principalmente na construção dos personagens, que, em minha opinião, diminuíram o brilho da história.
Uma coisa que eu amei nesse livro é que ele é repleto de personagens memoráveis. Decidi marcar com um post-it todas as citações que me tocassem de alguma forma ou que revelassem algo sobre os personagens - acabei marcando quase o livro todo kkkkkk
Pude enxergar também um padrão na vida da Jane Eyre, em que cada período ou pensamento de medo, angústia, insegurança (etc.) era seguido por um de esperança e/ou alegria. Achei muito interessante como esse padrão se repete quase que sem falhas até que ela se apaixona pelo Mr. Rochester, o que faz completo sentido, já que ela se apaixonar pelo chefe vira a vida dela de cabeça para baixo.
É impressionante ver a coragem da Charlotte Brontë de tocar em uns tópicos problemáticos da época, por exemplo, o papel das mulheres na sociedade, com muito humor e classe, e sempre dentro do contexto da narrativa.
Não sei nem mais o que falar. Esse livro me pegou completamente de surpresa e eu amei demais. Se eu pudesse mudar algo seria a diferença de idade entre a Jane e o Mr. Rochester, mas relevei por causa da realidade da época que era bem diferente e com certeza não estragou a experiência de leitura em nada. Aliás, a Charlotte tem um senso de humor fantástico, além de escrever diálogo impecável!! Ri *em voz alta* várias vezes durante a leitura.
Terminei o livro há mais de uma semana, mas tive que dar um tempo para processar bem tudo porque, de verdade, (não me canso de repetir): que livro maravilhoso. Se eu pudesse, dava 6 etrelas. Recomendo demais, demais, demais!
Algumas das minhas frases favoritas:
?I care for myself. The more solitary, the more friendless, the more unsustained I am, the more I will respect myself. I will keep the law given by God; sanctioned by man. I will hold to the principles received by me when I was sane, and not mad?as I am now. Laws and principles are not for the times when there is no temptation: they are for such moments as this, when body and soul rise in mutiny against their rigour; stringent are they; inviolate they shall be. If at my individual convenience I might break them, what would be their worth??
? Jane Eyre | chapter 27
?I know no medium: I never in my life have known any medium in my dealings with positive, hard characters, antagonistic to my own, between absolute submission and determined revolt. I have always faithfully observed the one, up to the very moment of bursting, sometimes with volcanic vehemence, into the other [...]?
? Jane Eyre | chapter 34