spoiler visualizarrafa 25/06/2021
Eu realmente achei que ia passar a série toda intacta, mas sim, acabei chorando.
Aqui, Meg Cabot ultrapassa tudo o que ela já havia feito e nos traz a possibilidade da volta no tempo.
No começo, eu estava meio desanimada para ler esse livro. Eu realmente odeio o Paul e ter que aturar ele em várias cenas é muito cansativo. Provavelmente o único momento em que não o odiei foi lá pro final quando seu propósito se une com o da Suze por uns três segundos, mas também não cheguei a gostar dele. No final, achei até meio forçado essa redenção, mas lendo a sinopse do último livro ficou claro que vaso ruim não quebra e que ele não mudou nada.
Indo para as partes interessantes: sofri com Suze e Jesse mais do que esperava.
Desde que descobre os planos de Paul (voltar para o passado e salvar Jesse), Suze não aceita e por egoísmo não quer que isso aconteça.
E, quando finalmente eles voltam para o passado (Paul para salvar Jesse e Suzi para o impedir) temos a cena insuperável dela encontrando Jesse (vivo). E é aí que ela percebe que não teria coragem de ficar parada vendo ele ser assassinado e assim, de última hora, decide impedir Diego, como Paul queria.
De volta ao presente, ela acaba cometendo um erro e trazendo Jesse para nosso tempo e foi aí que eu quis gritar de felicidade. Mesmo errando, Suzannah Simon sempre acerta, essa é a lógica.
O final é tão fofo que te faz querer pular de alegria. Finalmente eles tiveram o final que merecia.
A cena de Suze ficando emocionada ao descer as escadas vendo a família junto com Jesse ali foi linda.
Eu realmente me emocionei com todo esse dilema que esse livro traz. Poderia ela salvar a vida do cara que ama em troca de nunca mais vê-lo?
Inclusive, Suze tem uma conversa com seu pai que é de quebrar o coração.
"? Vai doer, pai. Porque bem no fundo eu vou saber. Vou saber que houve alguém... alguém que eu deveria ter conhecido. Só que nunca vou conhecer. Vou passar a vida inteira esperando que ele apareça, e nunca vai aparecer. Que tipo de vida é essa, pai, hein? Que tipo de vida é essa?"
E claro, se você ama alguém, deixe-o livre. Se ele voltar, é seu. Se não, nunca foi.