O Jogo do Anjo

O Jogo do Anjo Zafón




Resenhas - O Jogo do Anjo


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Vini 27/10/2024

Uma das melhores experiências literárias do ano
Já amo demais esse autor, desde A sombra do vento a forma como ele descreve os ambientes, desenvolve os mistérios e apresenta os personagens é simplesmente maravilhosa.
A primeira parte do livro é um pouco mais arrastada, demorei um pouco pra me sentir realmente imerso na leitura, mas quando veio... Aaaaaaaa
Surtei tanto no final do livro que fiquei parecendo um louco aqui em casa. Li em basicamente 2 dias.
Quanto mais chegava perto do fim, mais angustiado eu ficava, pq parecia que não ia ter respostas o suficiente.

Acho que o único ponto que eu realmente não gosto muito dos livros dele é sobre os romances dos protagonistas. Nesse em específico foi mais evidente, pois em nenhum momento senti nenhum tipo de conexão entre o dito "casal", senti mais química, inclusive, entre ele com outros 3 personagens, do que com ela.
Wagner47 27/10/2024minha estante
O que mais gostei dessa série é de como os livros são únicos e mesmo assim se completam. Emendei um seguido do outro e não consegui parar de ler




Edno.Jesus 22/10/2024

Perfeito!
O jogo do anjo traz o melhor ZAFÓN mesmo gostando mais da sombra do vento, esse livro é mais completo e complexo, estou muito ansioso para o 3°
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M@g@ 20/10/2024

Bom
Bom, porém estranho, aquela sensação densa, nebulosa durante toda a leitura, chega a ser desconfortável, se me senti imersa, sim, más o desconforto era tal que cheguei a pensar em desistir e ainda não entendo o motivo, más o livro é bom, ele não é mais daqueles milhões de propostas iguais e nisto ele me ganhou e o final é muito bom.
Esperava mais pela propaganda, más ele não decepciona.
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Felipe1503 12/10/2024

Barcelona e suas tramas literárias...
É verdade que Zafón fez cada história da saga do cemitério de livros esquecidos ser único e poder ser lido sem não ter lindo nenhum outro anteriormente.

Contudo, eu fiquei extremamente gratificado e nostálgico em poder assistir na minha mente a imagem toda que Barcelona foi pintada nesse livro. O livro se passa antes da ordem cronológica do primeiro livro e desta forma a gente consegue ver da melhor maneira possível a relação que o pai do Daniel tinha com o seu pai na livraria sem pele filhos.

Eu achei este livro um pouco menos trabalhado do que o primeiro, mas mesmo assim toda a personalidade de Martín foi desenvolvida com todo o carinho e paciência pelo escritor.

Eu estou muito ansioso para ler o terceiro livro, apesar de que acho que vou dar um tempo antes de fazer qualquer coisa do tipo, porque gosto de demorar um pouco para ler o próximo livro da saga e alternar com outros livros.

Não favoretei assim como fiz com a sombra do vento, porém eu recomendo com veemência que leiam essa série.
Elton.Oliveira 16/10/2024minha estante
Boa Felipe !! ??...

A série é maravilhosa .... Depois de iniciada , você fica imerso nesse clima sombrio da velha Barcelona ....




Saddista 10/10/2024

Se você me perguntar qual o meu livro favorito, a resposta muito provavelmente vai ser esse livro. Agora, não me peça para explicar ele.
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Livros da Julie 30/09/2024

A maestria de Zafón em uma história envolvente e personagens cativantes
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"se combatia em nome de Deus e da Pátria apenas para tornar ainda mais poderosos homens que já tinham influência demais"
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"ninguém chega a ser um atleta (...) porque nasceu alto, forte ou rápido. O que faz o atleta, ou o artista, é o trabalho, o domínio do ofício e a técnica. "
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"Para chegar a qualquer lugar (...) é preciso primeiro a ambição, depois o talento, o conhecimento e, finalmente, a oportunidade."
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"Não se convence ninguém da verdade de alguma coisa na qual não precisa acreditar por imperativo biológico."
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"o homem é um animal moral num universo amoral, condenado a uma existência finita e sem nenhum outro significado além de perpetuar o ciclo natural da espécie."
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"É impossível estabelecer um diálogo racional com alguém a respeito de crenças e conceitos que não foram adquiridos através da razão."
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"corações (...) só podem se partir de verdade uma vez. O resto são apenas arranhões."
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"Não cometa o erro de confundir a palavra de Deus com a indústria do missal que dela vive."
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"os seres humanos aprendem e absorvem idéias e conceitos através de narrativas, de histórias, e não de lições magistrais ou discursos teóricos."
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"qualquer intriga medianamente sólida, inclusive as passionais, nasce e morre com cheiro de dinheiro e de propriedade imobiliária."
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"Toda manobra de persuasão que se preze apela primeiro para a curiosidade, depois para a vaidade e, por último, para a bondade ou o remorso."
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"Nada nos leva a acreditar mais que o medo, a certeza de estarmos ameaçados. Quando nos sentimos vítimas, todas as nossas ações e crenças são legitimadas, por mais questionáveis que sejam."
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"O medo é a pólvora, e o ódio, o pavio. O dogma (...) é apenas um fósforo aceso."
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"É difícil odiar uma ideia. (...) É muito mais fácil odiar alguém cujo rosto é reconhecível e quem podemos culpar por tudo aquilo que nos incomoda. (...) Pode ser uma nação, uma raça, um grupo"
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"se fôssemos capazes de ver a realidade do mundo e de nós mesmos, sem rodeios, por um só dia, (...) daríamos cabo da própria vida ou perderíamos a razão."
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O jogo do anjo é o primeiro livro da série O cemitério dos livros esquecidos, lido com as @mafaguifinhos, @nleituras e @tatinessie.

Aos 17 anos, David Martín finalmente obteve a chance de escrever para o jornal onde trabalhava como assistente. Seus contos policiais rapidamente caíram na graça do público e se tornaram um sucesso. Daí para se tornar autor de romances foi um pulo.

Apesar do talento, a sorte não lhe sorria facilmente. Ele não tinha mais família, a mulher que amava o ignorava e ele não suportava mais escrever livros baratos e anônimos em um ritmo insano, sem poder colher os louros da fama.

Sozinho, com a saúde deteriorada e a alma destroçada, David recebe uma estranha proposta de Andreas Corelli, um editor deveras enigmático. A oportunidade de criar a obra sugerida é tentadora, mas poderá custar a David muito mais do que alguns meses de pesquisa e dedicação.

Zafón nos guia por mais uma narrativa cercada de drama e mistério, escrita depois de A Sombra do vento, mas que a antecede na história. Com seu estilo envolvente e especial de construir a trama e apresentar reviravoltas, o autor consegue nos manter em constante tensão.

As circunstâncias inquietantes e os momentos comoventes testam as emoções. A tristeza ronda as páginas como Corelli. O peso da história, no entanto, é aliviado por diálogos irônicos e sagazes e pelo humor ácido que tempera a autodepreciação característica do narrador.

Zafón nos faz percorrer a Barcelona dos anos 20 como habitantes, destacando as novidades urbanísticas e arquitetônicas trazidas pela Exposição Universal de 1929. Seguindo os passos de David, conhecemos não só os pontos turísticos dignos de cartão postal e os bairros abastados, como também os subúrbios miseráveis e as vielas ermas, que deságuam em locais e construções decadentes e misteriosas.

A ambientação é bastante sinistra e gótica, apesar da ênfase na luminosidade em contraste com as sombras reinantes. As nuvens abundantes e o céu em todos os seus tons perfazem o cenário perfeito para a ação. Podemos quase sentir a umidade dos becos escuros, o frio e o vento que açoitam a cidade, a chuva que encharca até pensamento.

Nesse volume, Zafón volta a mergulhar no universo literário idealizado em A sombra do vento, pelo ponto de vista de um escritor. Os ímpetos de inspiração, a ressaca criativa, as dificuldades para ser publicado, o uso de pseudônimos ou o trabalho de ghost writer, todos os problemas profissionais enfrentados por David se mesclam às suas desventuras pessoais.

O Cemitério dos Livros Esquecidos, o impressionante e mágico local onde são guardadas todas as obras já escritas, é reapresentado pelo livreiro Sempere, avô do protagonista do livro seguinte, entrelaçando os dois enredos. Sempere tem papel fundamental na formação e na vida de David, em uma relação de amizade e afeto. Um trunfo do autor, aliás, é a forma com que ele constrói o caráter dos personagens e transmite seus sentimentos.

Em meio aos reveses, o livro adentra a temática religiosa. De modo racional e desapaixonado, Zafón apresenta as linhas gerais das religiões e suas premissas, mostrando como todas possuem bases narrativas, figuras mitológicas e lógicas semelhantes. Ele explica o surgimento de crenças, regras e proibições e a forma com que as doutrinas se tornam instrumentos de submissão e controle político, culminando em guerras e revoluções. É digna de aplausos a facilidade com que o autor faz um verdadeiro tratado sobre o assunto por meio das preleções de Corelli e das observações sarcásticas de David, que lembram as infindáveis discussões entre Hans e Settembrini em A Montanha Mágica.

Nessa saga sobre amor e desilusão, permeado de referências bíblicas, revelações chocantes e com um final dramático, os personagens se afogam em culpa e arrependimento, aguardando uma absolvição que provavelmente nunca virá. Como em A Sombra do Vento, e tão apaixonante e memorável quanto, vida e ficção se misturam até que não possamos distingui-las, enquanto a morte caminha ao lado, pajem sombrio da existência.

site: https://www.instagram.com/p/DAOtpOvP4rG/
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Beto | @beto_anderson 30/09/2024

O final me deixou muitas dúvidas
Adoro a escrita do Zafón. Gosto de suas personagens, como são descritas, de suas falas. a ambientação é sempre formidável. Mas desta vez, apesar de gostar bastante da história, o final me deixou confuso. Talvez isso seja explicado melhor nos próximos livros da série, mas por enquanto estou confuso com algumas situações que para mim não se encaixam.

site: https://www.instagram.com/beto_anderson/
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Daniel638 28/09/2024

Baita história
Mais uma vez me encanto com a escrita do autor! Fico pasmo com a capacidade que ele tem de criar personagens tão cativantes. Um dos meus objetivos é terminar a série do ?cemitério dos livros esquecidos? até o fim do ano. Literalmente, cá estou com ?O prisioneiro do céu? em mãos! Bora lá!
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Lê Rebeschini 23/09/2024

Esse livro (ouso dizer a série toda tendo apenas lido os dois primeiros) é de uma preciosidade infinita.
Na escrita do Zafón encontramos mais que palavras poéticas, porém simples (em seu entendimento), mais que um fundo de mistério, mais que personagens cativantes; encontramos sua alma e todo seu amor pelos livros, pelos contadores de estórias e pela própria estória.
A magia contida no livro fica por conta de suas belas palavras e pelo realismo mágico que pra mim dá um toque todo especial. Sem contar a descrição da própria Barcelona na década de 1920 que acaba se tornando um personagem à parte.
Para quem nunca leu nada dele, se de esse prazer.
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Ka 14/09/2024

"As únicas pessoas que não têm medo são os doidos varridos”
Você foi uma criança sem família, um jovem sobrevivente e tornou-se um adulto cético. Não tem mais nenhuma crença religiosa, muito menos acredita em teorias mundanas como a alegria, a esperança ou no amor. A fé em si mesmo e na vida nunca existiu.

E, num piscar de olhos, você está morrendo. O que você faria nessa situação? David Martin aceitou escrever um livro.

Aos 28 anos, na Barcelona que conhecemos em "A Sombra do Vento", o jovem escritor consolidou uma carreira por meio das histórias. Depois de uma demissão e de um contrato moribundo, ele firma um acordo com um editor misterioso: em troco de seu maior desejo, escreveria um livro que pode influenciar as pessoas.

Como fã de Zafón desde a primeira frase que li, sou suspeita para falar sobre suas obras. "O Jogo do Anjo" me conquistou dentro dos inúmeros vagões do metrô de São Paulo. A cada reviravolta, minha mente gritava e pedia mais. É incrível como o autor faz a história acontecer com um fato após o outro, um problema seguido de outro e torna tudo isso atraente, de uma forma natural.

A escrita é viciante e a linguagem simples nos conecta com o ambiente. Além disso, o carisma absurdo dos personagens nos cativa. Mesmo debaixo de uma confusão, o protagonista e os amigos que surgem, carregam uma história única. É uma leitura fluida, capaz de te fazer esquecer do mundo real.

Zafón, brilhantemente, aponta que é normal ter medo. Faz parte da vida buscar uma crença, uma forma de sobreviver. Ler este livro é entender que não temos o controle de muita coisa nessa vida. Muitas vezes, pessoas nos tiram o poder de decisão, nos colocam em situações indesejadas ou nem se quer pensam em nós.

Mais do que uma história com mistérios, mortes, acontecimentos sobrenaturais e amores, novamente somos levados ao Cemitério dos Livros Esquecidos. E, como nos ensina o amigo Sempere, aprendemos que todo livro carrega a alma de quem o escreveu. Por isso, preservar um livro é preservar uma vida.
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Marco459 09/09/2024

Vale a pena
O livro constrói uma boa história . Consegue te surpreender (principalmente na última metade). Confesso que as vezes me perdi um pouco na narrativa , mas me diverti bastante.
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Paô 04/09/2024

Gente fiquei viciada nesse livro e não queria largar, mas que final foi esse? to muito confusa!!!! Zafon, por favor, me explica oq rolou aqui.. não sei se eu fiquei louca ou o David que tava louco durante todo esse tempo
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Vivi 01/09/2024

Fantástico
Sem palavras para descrever essa obra. Me manteve muito bem entretida em cada página. Como sempre, os personagens são super cativantes e o suspense é muito bem construído. Achei um pouco triste, mas belíssimo ainda assim.
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TCN 31/08/2024

Um drama/mistério que deixa a gente tenso
Como eu amo esse autor. A forma como ele nos envolve na narrativa é sem igual.
Por ter lido A sombra do vento a um tempo (mesmo já tendo lido três vezes) eu fiquei confusa se era antes ou depois que se passava esse livro. Mas depois que entendi percebi como as coisas se entrelaçam.
Já quero ler o próximo.
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