Corpo

Corpo Carlos Drummond de Andrade




Resenhas - Corpo


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llla.u.ra 14/08/2024

Muito divo
Pensando em todos aqueles
que, no mundo inteiro, se
reúnem para lutar contra a
produção e a disseminação
de armas nucleares.

O homem arrasa mesmo ne? lógico que esses versos são so alguns desse livro maravilhoso. te adoro Carlinhos ate hj sigo indignada por não ter te lido antes.
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abibliotecadamica 02/07/2024

Excelente.
Mais uma coletânea impecável. Drummond sempre vale a pena! Tenho essa coleção já quase completa, e é um verdadeiro deleite. Deixo um belo poema para vocês:
Não facilite com a palavra amor.
Não a jogue no espaço, bolha de sabão.
Não se inebrie com o seu engalanado som.
Não a empregue sem razão acima de toda razão (e é raro).
Não brinque, não experimente, não cometa a loucura sem remissão
de espalhar aos quatro ventos do mundo essa palavra
que é toda sigilo e nudez, perfeição e exílio na Terra.
Não a pronuncie.

O Seu Santo Nome
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regifreitas 21/06/2024

CORPO (1984), de Carlos Drummond de Andrade.

Este é um dos títulos da fase final de Drummond, lançado apenas três anos antes de sua morte em 1987.

Conforme Maria Esther Maciel, no posfácio "O corpo e seus possíveis", desta edição: "Se o poeta itabirano continuou, nessa derradeira etapa, a sondar certos elementos recorrentes em sua obra anterior, como o registro do presente imediato, a memória de um passado irreversível, o olhar irônico sobre os usos políticos e econômicos da vida, a evocação do amor e da experiência erótica, a consciência da morte e da corrosão do tempo, entre outros, isso tudo se faz ver neste livro, sob a visão de um homem já em idade avançada e ciente da proximidade do fim".

Então, o vocábulo "corpo", que intitula a obra, acaba assumindo significados e expressões múltiplas. Pode ser o corpo erótico, como também aquele "espaço em que se materializa o amor"; o corpo como o "invólucro perfeito" da alma; o corpo cansado, "ciente da sua efemeridade"; o corpo urbano e social, evidenciado na incisiva crítica social de textos como "Favelário nacional".

Mais do meu agrado, destaque para os poemas "Pintor de mulher", "O seu santo nome", "Os amores e os mísseis" e "Eu, etiqueta".
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St4r. Nunes 13/05/2024

Não tenho palavras pra descrever este livro, a maioria dos poemas me fez refletir sobre e se quiserem ler algum dia, eu recomendo!!
Indjeans 18/05/2024minha estante
Parabéns pela leitura e resenha, Greicy!! Drummond sempre inspira boas reflexões e emoções fortes. Bora pro próxima livro ??




Eu como brócolis 05/04/2024

Um dos melhores
"maternidade","ausência" e "mortos que andam" só esses 3 aqui já mostra o quanto o livro vale a pena a leitura. Muito foda vc Carlos Drummond
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Pedro.Malini 27/02/2024

Muito bom
Esse livro talvez não seja para pessoas que não tenham uma empatia grande pelas palavras ou que não passam por algum sentimento intenso. Com certeza irá te atingir e te lembrar de alguma situação que o sentimento foi intenso. Cada poema tem um tema diferente. Há uma parte crítica também, mas a temática sentimental sobressai.
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Pedro3906 23/01/2024

Comentário a ser escrito
A apropriação e vivência do corpo enquanto primeiro contato com o mundo me trouxe para este livro. Me interessa a literatura sensual, às vezes insolente de ousadias, e Drummond mescla a crueza em aspectos múltiplos: sobre que somos, sobre que sentimos, sobre que nos fazem e como vivemos ? a partir da delicadeza endêmica de sua obra. Se Pessoa estiver certo, e "sentir é estar distraído", assumo ocos de alma perturbados pelas palavras.

As coxas, elas voltaram!
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Gabriel.Dottling 16/01/2024

Drummond é sem sombra de dúvidas o meu poeta favorito, quiçá da minha vida, e esse livro é mais uma vez a prova cabal disso.
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Jessy R. 20/12/2023

Cada página que revisto e releio é uma mistura de saudades do terceiro semestre da faculdade com o maravilhamento que tenho por Drummond. Para mim é quase impossível não amar quase tudo o que o poeta publicou.
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Renatita 16/12/2023

Vários trechos de diferentes poemas me impactaram muito, não o suficiente para aplaudir os poemas completos, mas ainda assim...

Drummond merece deferência e merece ser lido sem pressa.
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mylena97 27/08/2023

Favelário Nacional
Comecemos do começo.
A palavra corpo nos remete, talvez, a algo carnal, erótico. Mas aqui o corpo nos é útil apenas como interceptor da poesia pura que é Carlos Drummond de Andrade. Poesia é o tipo de palavra que soa literal. Poesia é como corpo, mar, mulher, amor. Tem seus conceitos embutidos em seu tom. Essa é a arte das palavras.
Mais que beleza, o mundo é feito de miséria. E eu apreciei muito o capítulo em que ele escreve (descreve também?) sobre favelas. É sempre doloroso e triste ler sobre tamanha carência, tamanha negligência pública, mas o assunto carrega a política em si, e todas as suas nuances.
Lindo livro.
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Matheus Reis 25/08/2023

Pra onde foi?
...Tem um tema. O explora de forma interessante, pra dizer o máximo. E, por fim, a obra o abandona. Não por algo que a eleve, por mais que a adaptação emocional do leitor a essa curva brusca seja veloz.
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Tofuuu 31/07/2023

São poesias que falam do corpo individual, social, plural... Há muita crítica social, especialmente quando se inicia o "Favelário Nacional".
Estou acostumada com as poesias de amor, tipo Neruda e Vinicius de Moraes. Em função disso, inicialmente, não estava gostando tanto, mas é importante poder refletir sobre Deus, consumismo, brevidade da vida... Já estou ansiosa para ler outras obras dele.
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Alessandro117 16/06/2023

Poesia
Uma coisa que não entendo, mas sinto. Isso é ler poesia, não saber onde está mas estar lá para ler.
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nalumarx 09/06/2023

Esse livro não fala só no corpo físico em si, mas no ser humano como um todo, em todas suas dimensões. O livro transborda sentimentos, é como uma viagem profunda pelos pensamentos de drummond.

Eu te amo porque te amo.
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.

Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a vários regulamentos.

Eu te amo porque não amo
bastante ou de mais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.
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