Pista Negra

Pista Negra Antonio Manzini




Resenhas -


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Jansen 19/05/2020

Primeiro livro que leio do autor. Lembra-me o também italiano Andrea Camilleri com seu inspetor Montalbano. Camilleri faleceu, com 93 anos em julho de 2019 AC (Antes do Covid19).
O escritor é irônico e com humor apurado. Seu personagem Rocco Schiavone é um policial italiano que não segue a cartilha dos honestos. Mas tem um faro todo especial para encontrar criminosos. Por "peripécias" feitas em Roma foi mandado, como castigo, para uma cidadezinha turística chamada Aosta, onde a temperatura de zero graus só acontece no verão. É um frio de arrepiar mesmo. Com seus sapatos romanos com o belo design italiano, sofre na neve e gelo de Aosta, norte da Itália e próxima à fronteira com a França e Suíça. Rocco, como um romano da gema, odiava aquele frio terrível!
Um corpo aparece esmagado por uma máquina conhecida como "gato", que serve para arrumar as estradas e pistas de gelo. Foi trucidado. Rocco considera que foi um crime e começa a pesquisar e encontra tremenda dificuldade em encontrar pistas num corpo que foi arrebentado "em dezoito mil pedaços". O médico legista, figura interessante, era competente e faz milagres sob a orientação de Rocco. Neste ínterim consegue algum dinheiro numa aventura ilegal para a qual arrasta seu subordinado Ítalo, também um personagem interessante.
Seu relacionamento com a esposa é bem dúbio e, lança algumas dúvidas e que serão elucidadas no final do livro, mas dá para perceber antes.
Um final a la Agatha Christie, numa igreja, fecha com chave de ouro!
Uma boa diversão!
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minipeterparker 10/06/2024

Pista Negra é um mistério interessantíssimo, apesar de que a história do subchefe Schiavone seja mais interessante do que o próprio mistério sobre o homicídio em Champoluc. A história é um grande misto, que uma hora te envolve, na outra te faz rir e em determinado momento te faz refletir com a visão trágica e cômica que Rocco tem sobre a vida.
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anselmo.pessoal 13/09/2020

Menos do que esperava...
Li por que sou fã do Andrea Camilleri eles chegaram a escrever um pseudo-livro juntos. Infelizmente, entretanto me fez gostar ainda mais do Camilleri e seu ?Comissário Montalbano. Provavelmente estou sendo injusto e muitos vão achar o livro no mínimo bom. O problema é a expectativa e a comparação com um gigante da literatura policial do calibre do Poirot e Maigret, mas todas as peculiaridades dos italianos. O Subchefe Rocco é um grosso, mal educado, de mal com a vida e com todos os demais habitantes do planeta. Além disso não faz vista grossa e sim participa ativamente de atividades ilícitas...
Acho que deu para entender...
Volta a dizer que minha decepção tem muito mais há ver as expectativas frustadas, por minha culpa e não do livro. Por que isso, se gostam de policial, não deixem de ler por causa desta resenha e me digam o que acharam.
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Joyce Chies 01/07/2021

Pista Negra
Essa é a história do investigador e subchefe de polícia Rocco Schiavone. Ele é um policial rabugento e com métodos de trabalho um tanto escusos. Foi chutado para uma cidadezinha nos alpes italianos por que pisou na bola em Roma.

Em Aosta a pouco tempo, estava ocioso e agradecido pela paz de não ter nada pra resolver... Até que aconteceu uma encheção de saco de grau dez, como ele mesmo diria: uma pessoa foi assassinada numa pista de esqui. Foi-se o sossego do Rocco e também a paciência. Ele conduziu as investigações a sua moda, e no final nos brinda com um desfecho digno de filme, em uma igreja!

Bem, é um livro curto e gostoso de ler, divertido mesmo. Não é uma história com profundidade, com grandes lições para aprender... Mas cumpre seu papel no quesito entretenimento! Eu dei boas risadas em algumas partes com o temperamento do subchefe Rocco Schiavone, que não se poupa de mandar a merda quem quer que seja. Mostra um pouco da cultura da Itália, e do modo de viver e de pensar dos italianos.

No final, é possível perceber um lado mais humano do Rocco, ao entender o que aconteceu com a sua esposa, Marina. Ele é retratado como um cara pé no saco, mas no fundo é um ser humano com feridas e com falhas, uma pessoa tentando levar sua vida e lidando com sua consciência.

Fiquei curiosa pela continuação, lançada pela mesma editora, com o título "A costela de Adão". Acho que vale a pena conhecer a história desse subchefe de polícia que não gosta de regras, mas que é perito em desvendar pistas e solucionar crimes.
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Wilma.Suely 05/11/2020

Romance policial com boa trama, leitura fluida e rápida. Detetive Rocco Schiavone, mal humorado e com métodos nem sempre dentro das normas. Mas cativante.
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Lilosinskas 06/04/2021

O corpo de um homem mto conhecido e adquirido na região é encontrado no caminho lateral e pouco frequentado de um clube de paginação. Ele não tinha inimigos, aparentemente sem motivos e um detetive rabugento e sua equipe são chamados para desvendar o caso.

Há história de família, há amizades, há um poda cultura italiana... um bom livro! Um pouco previsível, mas achei interessante!

Confesso que a história do detetive me atraiu mais que a história do morto, mas a escrita é ótima. Foi meu primeiro livro de investigação italiano e achei o autor uma ótima pedida para iniciar. Tenho o primeiro livro dele por aqui e lerei em breve!
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Ferdy 11/02/2021

como se eu precisasse de mais um inspetor/comissário/subchefe de polícia pra chamar de queridinho, chegou Rocco Schiavone...adorei a cadência da história, o personagem principal politicamente incorreto, ler uma trama passada na neve no nosso verão tropical...já quero o próximo para saber mais sobre Schiavone!
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Pedro.Gonzalez 03/08/2022

Mistério revelado de uma forma diferente
Excelente livro! Gostei muito da escrita do autor. A divisão em capítulos por dia da semana permite compreender bem a passagem do tempo. E a separação interna dos capítulos por cenas torna a leitura rápida e fluída, permitindo que seja feita ao longo de curtos períodos.

O protagonista, Rocco Schiavone, ao contrário de outros detetives da literatura, não é um tipo ideal. Pelo contrário, é complexo, cheio de defeitos e é até desonesto. Apesar de não me tornar fã do Rocco, não há como não torcer para que ele resolva o crime e querer saber mais a fundo sobre a sua história pregressa nos próximos livros da saga.

O livro também é bem divertido. Me vi várias vezes rindo das tiradas do protagonista.

Quanto ao mistério, gostei da forma como o autor vai apresentando as pistas. O leitor consegue ir acompanhando o raciocínio do detetive e o significado de cada pista. Com isso, ao invés de ser surpreendido no final por uma construção mais ou menos mirabolante dos fatos e das pistas, descobri o mistério junto ou quase junto do protagonista (apesar de naquele momento eu ainda tinha umas pontas soltas).

Nas histórias de Holmes, Poirot, Lupin, Strike e do Clube do Crime das Quintas-feiras, quase sempre fui surpreendido no final, o que não aconteceu aqui. Mas como disse acima, não creio tenha sido em razão de uma falha, mas sim, de uma virtude do autor. A se confirmar nos próximos livro.
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Leonardo.Campos 23/03/2023

Um "giallo" autêntico...
Um bom suspense italiano com um detetive interessante e com um estilo narrativo que flerta com o genial Andrea Camilleri. Gostei e quero ler mais livros do Manzini.
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