Bruno Pinto 27/01/2013
Nesta quadrilogia de emoções o autor procura identificar origens biológicas e sociais de cada manifestação - medo, ira, amor e dever. Se equilibra muito bem entre o científico e a autoajuda, sem o pedantismo tradicional de ambas formas. A primeira parte do livro - medo e ira - é perfeita: surpreendente e convincente. Já ao falar de amor ele se entrega muito ao romantismo tradicional e à poesia, coisa que outros autores do gênero já superaram (mas isto é até compreensível, o livro foi lançado em 1947!). E no último trecho, sobre o dever, apesar de levantar boas hipóteses, chega a poucas conclusões.