livrosepixels 29/06/2021Quem é quem já não é mais possível saberBLADE RUNNER 2019 - LOS ANGELES
#resenhaestantex
Quando li Do Androids dream of electric sheeps? pela primeira vez, não simpatizei muito com a história. Mesmo assim, decidi ver o filme baseado, e aí sim, a história me pegou. O filme, apesar de ter um roteiro bem diferente do que estamos "doutrinados" a gostar, acerta em lidar com conflitos morais e éticos dessa sociedade decadente. Posteriormente, com o lançamento de Blade Runner 2049 decidi novamente embarcar nessa odisseia filosófica e, a experiência foi muito gratificante.
Sendo assim, o que me motivou a ler a Graphic foi unicamente querer conhecer mais sobre esse universo. Nesta narrativa temos uma outra personagem, com suas próprias motivações, com suas próprias questões a serem resolvidas.
De começo não gostei muito, achei ela um pouco caótica de entender. Mas da metade para o final, a história encontra o tom certo e aí engrena. Ash é uma "blade runner" de peso, personalidade forte e de convicção em tudo que faz.
Mesmo após alguns acontecimentos, ela continua em sua empreitada que, claro, envolve a corporação Tyrell mais uma vez no centro do submundo (e claro, de replicantes escondidos entre nós). Há também a busca e "aposentadoria" de alguns replicantes, uma das coisas mais marcantes nesse universo.
Sem poder falar muito, senão acabei entrando no reino dos spoilers, é uma narrativa que se passa no mesmo ano do filme original, não necessariamente antes ou após (não ficou bem explicito), tampouco há menção de Dekard ou algo do tipo. Entretanto, ajuda a compreender eventos que levariam até o filme Blade Runner 2049 (e os mini filmes lançados antes da estreia final).
Se quero ler a continuação? Claro que sim, mas não tenho muita pressa em relação a isso.
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