O Anel de Átila

O Anel de Átila Albert Salvadó




Resenhas - O Anel de Átila


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Paccelli 13/02/2009

ridículo
R I D Í C U L O
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Rub.88 21/09/2018

O Flagelo de Deus
A luta para alcançar o topo do poder. Atropelando a linha sucessória. Sumindo com outros pretendentes, os desacreditando ou provocando duvidas aos direitos sanguíneos. Quando não, algum acidente ou fatalidade encurtava a fila de descentes de Cesar. E depois de conseguir ser coroado com o louro dourado, a batalha agora é manter-se vivo.
O livro O Anel de Átila do escritor catalão Albert Salvadó cobre boa parte da dinastia teodosiana, que chegou ao poder quando o império romano declinava. Depois da morte de Teodósio, o Grande, que foi o ultimo governador absoluto de todo o império, seus filhos assumiram. Arcádio ficou com o Oriente tendo como sede Constantinopla e Honório com o Ocidente, tendo a capital no que hoje seria Milão. Nessa divisão as conspirações, disputas por influencia, corrupção, assassinados por interesse politico, vícios desenfreados e guerras nas fronteiras multiplicaram.
Ao redor de Arcádio tinha tanta gente falando que ele mal se dava conta que era imperador. A voz mais forte era de sua esposa Élia Eudóxia que era quem na pratica governava.
Honório foi nomeado augusto com 10 anos de idade. Teve como comandante em chefe do exercito Flávio Estilicão que não pode evitar o saque de Roma feito pelo rei visigótico Alarico.
Depois eliminar alguns usurpadores, no oriente se firmou Teodósio II que se envolveu em varias controvérsias teológicas, pois era fervoroso cristão. Acabou caindo do cavalo e morreu. No ocidente subiu ao trono Valentiniano III, moleque safado que teve sua concupiscência alimentada durante anos, indiretamente e diretamente, pela própria mãe, Gala Placídia. Com isso o imperador ficava afogado nos prazeres e ela exercia os deveres de estado.
Nesse ambiente de sobe e morre de governantes e de conflito civil, houve perdas de territórios na África para Genserico rei dos vândalos e o incrível crescimento do exercito huno que Atila e seu irmão Bleda, morto em circunstancia que a historia não esclareceu, proporcionou ao reunir dezenas de tribos e grupos nômades.
Tudo isso é narrado em forma de memorias por um general fictício chamado Severo Antonino Bráulio Teodósio que lutou ao lado de Conde Bonifácio, Flávio Aécio e Teodorico, rei ostrogodo que foram figuras históricas documentadas.
Romance histórico, que eu particularmente gosto muito, sempre é cheio de nomes, de acontecimentos importantes e lugares que sumiram com o passar do tempo. Às vezes é complicado acompanhar, mas Severo, servindo como testemunha e participante dos eventos, nos guia de forma clara sem muito didatismo. Figuras repugnantes como os eunucos que manipulavam informações as costas dos imperadores, as mães, irmãs e filhas dos governantes servindo de moeda de troca entre os reinos vassalos, a depravação geral e a crueldade sem limites são descritos pelo autor sem exageros.
A morte era coisa frequente, banal, no século V. Peste, fome, guerra, hipocrisia e cobiça. Tudo mata. Átila tão temido pelo moribundo império romano morreu, dizem, durante o ato carnal com uma das suas dezenas de esposas... Hummmmmmmmm
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