O Martelo das Feiticeiras

O Martelo das Feiticeiras Heinrich Kramer...




Resenhas - O Martelo das Feiticeiras


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Talita.Lobo 01/10/2021

Amedrontador
Eu não sei nem como dar nota pra esse livro, nem como começar a resenha. De fato não gostei do livro, não porque a temática não seja interessante, mas porque o livro se debruça em argumentos lógico-racionais para defesa da caça às bruxas e a justificativa da inquisição. Então, como documento histórico é uma leitura muito profunda, muito complexa, muito interessante e de muitas reflexões. Mas tudo isso fez parte da história né? Pensar que esse argumentos até ?outro dia? eram válidos e legais é apavorante. Todo o livro é um ataque e uma afronta ao feminino.
O livro se divide em 3 partes, com uma complexidade de palavras e construções de argumentos, muito difícil de se ler e muito maçante de se acompanhar: a primeira parte vai explicar e definir o que são as bruxas, a segunda parte vai explicar os malefícios que causam, a terceira parte vai explicar os tipos de punição e como devem ocorrer.
Enfim, o livro é um show de horrores que de fato foi um ?instrumento? essencial para que se pudesse reconhecer e ?acabar? com os males do mundo causados pela bruxaria.
É muitíssimo interessante perceber como a mulher era vista, reconhecida e interpretará na sociedade. O livro não tem uma data precisa de quando foi escrito, mas se aponta para a data de 1486. Infelizmente as coisas não parecem ter mudado substancialmente desde então?? pelo menos não quanto ao descrédito dado as mulheres e a desconfiança pelos seus atos.
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Ale 13/09/2021

Livro repugnante. Um absurdo o que os homens fizeram para poder ter poder. A quantidade de demônios descrita chega a ser fantasiosa. Ridículo
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Vitória Gomes 31/08/2021

Difícil leitura
Considerado o livro mais misógino da história, o livro escrito por dois homens sendo um deles o que mais contribuiu pra sua concepção, o Heinrich Kramer, um monge hoje considerado neurótico.

O conteúdo é dividido em três partes: 1) como identificar bruxas; 2) Kramer enumerava, através de histórias exemplares, o que essas supostas bruxas eram capazes de fazer para prejudicar as pessoas; 3) explicava como deviam transcorrer os processos contra essas mulheres malvadas.

A associação da mulher como símbolo do mal foi responsável pelo genocídio de mulheres de mulheres, feminicídio e misoginia essa, que atravessou os séculos e que continua ainda nos dias de hoje.
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Carlinha 19/05/2021

Ainda estou digerindo isso...
Esse livro entregou exatamente o que prometeu, mas ainda está entalado na minha garganta.
São mais de 500 páginas de insanidades, fanatismos e devaneios de mentes que elaboraram um manual de ódio tortura e morte.
Uma perseguição bem calculada e planejada pelas classes dominantes para aumetar seu poder.
Aqui estão processos muito específicos, sentenças e discursos prontos, sempre em prol da fé e com a ajuda de homens zelosos de cristo para obter confissões por meio de tortura e não de apurar verdades.
Uma declaração de misoginia explícita onde as mulheres são acusadas desde a morte de bebês, até a falta de leite nas vacas, infertilidade dos maridos e fenômenos meteorológicos.
Enfim... tudo com o respaldo da infinita misericórdia divina.
Lamentável!
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Juliana.Rissardi 16/05/2021

O livro é denso, contraditório, violento, porém, uma historiografia imprescindível para quem quer estudar a História da Bruxaria, as raízes da inquisição e as questões de gênero na idade moderna.
O livro demonstra claramente um ódio declarado às mulheres, por meio de demonstrações misógenas e a acusação de bruxaria em que a maioria das vitimas eram exatamente do sexo feminino.
Este livro,(tirando os anacronismos) de lado, é odioso, e deve ser estudado para compreensão. Foi escrito exatamente na época em que Guttenberg inventou a prensa, o que possibilitou a ampla divulgação das teorias violentas de Kramer e Sprenger.
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Raul113 28/11/2020

Bom lá vai...
De todas as histórias e livros lidos ao longo deste ano, sem sombras de dúvidas posso dizer que a leitura do Martelo das Feiticeiras foi a que mais me espantou e impactou, não apenas pelo seu conteúdo, porém acima disso, pelo fato de conhecermos tão pouco de nossa própria história. Ao longo dos nossos estudo escolares pincelamos várias vezes a Idade Média, algumas vezes nas aulas de História outas nas de Literatura. Porém, depois da leitura desse indigesto documento histórico, acredito que nunca estudamos o quão perturbadora essa época realmente foi para a humanidade, sobretudo para as mulheres.

O Martelo das Feiticeiras, traduzido de Malleus Maleficarum em latim, é nada mais nada menos que o grande manual, não oficial, de tortura empregado pela Igreja Católica para a caça as bruxas durante a Era Medieval. Escrito por Heinrich Kramer e James Sprenger altos inquisidores da Igreja em regiões da Alemanha a época, o livro foi um dos responsáveis por grande parte da onda de histeria que dominou a população da Europa entre os séculos XV e XVI, bem como o causador da morte de milhões de mulheres, judeus, homossexuais, negros e quaisquer pessoas que discordassem da ideologia Católica nas fogueiras medievais.

No entanto, mais que isto, o livro é a prova histórica do papel da própria Igreja Católica, na deturpação dos ensinamentos cristãos e de um feroz processo de Condicionamento Feminino aos moldes da Sociedade Patriarcal e machista que surgiria nos séculos seguintes a Idade Média. Após a leitura, está mais do que claro que as mulheres não eram queimadas na fogueira por serem bruxas, mas sim por não serem subservientes aos ensinamentos e dogmas patriarcais impostos e disseminados pela Igreja Católica em sua determinação de se manter no poder ante aos questionamentos sociais que surgiam sobre sua Autoridade Divina.

Entretanto, é válido mencionar que a questão não se resume apenas ao fato da manutenção de poderes do período, ela é muito mais profunda, mexendo não apenas com questões sociais e históricas, mas também com questões psicológicas e culturais que estão enraizadas na sociedade mundial até os dias de hoje. Questões que dão margem a maioria dos problemas sociais relacionados a questões de preconceito de gênero e ao próprio feminicídio que enfrentamos hoje, mas que têm sua origem aqui, na escritura de um dos mais hediondos livros já escritos na história.

Os inquisidores, apesar de fazerem parte desse processo de luta pela manutenção de poderes, não tinham consciência real dos seus atos, acreditavam realmente que estavam fazendo o que fizeram em nome da salvação das almas daqueles que segundo a Igreja haviam sido tocados pelo demônio. Isso, é claro, não os exime de culpa, mas nos dá uma perspectiva de como a Igreja manipulava os seus próprios fiéis, sacerdotes e a população em geral, ao ponto de causar uma cegueira coletiva em nome de Deus e matar milhões em nome da salvação de suas almas. Justificando esses atos criminosos com passagens fragmentadas da bíblia e interpretações errôneas dos textos de filósofos cristãos e santos católicos.

Nesse livro, encontramos mais uma vez uma mensagem gritante sobre o perigo de se conhecer e estar imerso em apenas uma versão do discurso, provando mais uma vez que quando não observamos todos os ângulos e nos dispomos a conhecer versões além daquelas que julgamos ser as corretas, tendemos a ficar cegos ante as possibilidades e não apenas isso, a defender ideais deturpados por aqueles que defendem apenas os próprios interesses. Um único ponto de vista, um único discurso, não gera conhecimento, não gera avanço e não soluciona problemas. Contudo, por mais que saibamos disso parece que cada dia mais pegamos todo o conhecimento e experiencias históricas e jogamos pela janela, pois o mais aterrador é que a história se repete sempre.
Tracemos um panorama: aconteceu com Cristo, que foi crucificado por as ideias que defendia irem de encontro a filosofia dos que estavam no poder, que por sua vez alienaram a população ao ponto de ela preferir a soltura de um assassino a de um homem que ao longo da vida não fez mal a ninguém. Aconteceu com as mulheres, queimadas na fogueira por questionarem a autoridade dos homens que estavam no poder e se mostrarem independentes dos mesmos na busca por seus direitos mais básicos, diante de uma sociedade patriarcal autoritária que temia o poder feminino e usava de uma manipulação intencional do discurso de Cristo para matar e justificar a matança. Aconteceu com os Judeus, durante o holocausto mortos nas câmaras de gás nos Campos de Concentração nazistas, em nome de uma filosofia sem nexo pregada por um homem que sofria de um enorme complexo de inferioridade e que para se autoafirmar usava de seu autoritarismo para mostrar poder sobre os que considerava inferiores. E acontece hoje, mesmo após todas as lutas históricas e provas incontestáveis, vivemos numa sociedade assombrada pelo fantasma do Autoritarismo Medieval, que recicla o mesmo discurso para justificar seus atos atrozes contra aqueles que discordam ou vão de encontro ao sistema imposto por quem está no topo da cadeia alimentar.

Entrementes, o espantoso hoje, não é a grande capacidade que o ser humano tem para maldade, mas o fato de que, mais de cinco séculos após a sua publicação, muitos ainda repetem o mesmo discurso, exatamente com as mesmas palavras, que Kramer e Sprenger escreveram no seu manual de tortura. Mais de quinhentos anos depois, em plena era tecnológica ainda vemos mulheres serem discriminadas por serem mulheres, por sua escolha de profissão, por buscarem uma carreira profissional e não familiar e vice-versa.

Mas felizmente, hoje o panorama é bem mais promissor, as bruxas de ontem mortas na fogueira não foram silenciadas, o som de suas vozes ecoa através da história. Sua mensagem, ao contrário do que pensavam os inquisidores, sobreviveu e foi acolhida. Hoje as mulheres não apenas lutam por seu espaço, mas têm consciência da importância disso, reconquistaram direitos que lhes foram roubados e finalmente estão começando a quebrar o processo de condicionamento feminino iniciado muito antes da era medieval.

No entanto, também é preciso deixar claro que o texto não é para qualquer um, seus autores não pouparam esforços em descrever nos mínimos detalhes as torturas pelas quais as mulheres passavam (ou deveriam passar, já que falamos aqui de um manual de instruções), na tentativa de fazê-las confessar serem bruxas hereges consagradas ao demônio. Porém, é justamente por esse motivo, apesar de ser um livro diabólico, ele é ao mesmo tempo extremamente importante, pois mantém viva a memória de todas as mulheres que ao longo da história deram suas vidas por essa luta.

Diante de tudo isso, mesmo que ainda lhes falte muito a ser conquistado, o caminho aberto as custas do sangue de tantas mulheres ao longo da história, nunca foi tão certo. E toda violência gratuita contra as mulheres que ainda é perpetrada hoje, é só mais uma prova de que a histeria medieval ainda está entre nós e não reside no fato da busca feminina por sua independência, mas sim no medo que a sociedade patriarcal tem de perder o seu poder.

site: https://mundiex-libri.com/in%C3%ADcio/f/o-martelo-das-feiticeiras-de-heinrich-kramer-e-james-sprenger?fbclid=IwAR3gJEA1HkjVPKF-IvYrQtk-1QIEgB27e4HtqZ79GgWib78PQrT9CoCDJxQ
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O Conservador 03/10/2020

É um manual de como era um julgamento de uma pessoa acusada de bruxaria.
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Thais 15/04/2020

Bizarramente interessante
O livro é um manual real e que foi utilizado de como identificar bruxas através de justificativas atualmente absurdas, mas que na época eram amplamente aceitáveis dada a mentalidade e interesses histórico-políticos.

Leitura desagradável em conteúdo, mas riquíssima em informações sobre o tema.
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Caser 11/03/2020

O livro em si, escrito pela (de)mente de um padre da idade média, é um manual para identificar bruxas.
Li apenas o prefácio (até a pág. 41) e parei aí; comprei sobretudo pela belíssima introdução histórica ao livro, escrito por Rose Marie Muraro: escritora, intelectual e feminista brasileira.

Um dia, quem sabe, retomo a leitura.
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Camilli.Meirelles 09/02/2020

Chocante
Uma leitura aterrorizante, um mergulho na mentalidade cruel e punitivista da Inquisição.
Além de contar com todo um manual de regras para reconhecer e punir as ditas bruxas e hereges, esse livro retrata perfeitamente a gigantesca repressão da mulher em sua sexualidade e em tudo o que ela representa - além de representar, é claro, o MEDO verdadeiro que os homens detêm dessas representações. Alguns relatos de "vitimas" da bruxaria são tão absurdos que fica um pouco difícil não rir de tamanha tolice.
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J.P. Lima 04/02/2020

Bruxas
É o livro mais indispensável para se conhecer sobre a mitologia das bruxas. Na verdade, esse é o livro base de tal mitologia tal como a conhecemos em nossos dias. Houve predecessores, claro! Por exemplo, "formicarius". Ambos se completam.
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Eliseu 14/03/2019

O Martelo das Feiticeiras
Tenso! No capítulo 2 de "Deus não é grande - como a religião envenena tudo", Christopher Hitchens não se esquiva e vai direto ao ponto: "A religião mata". O Martelo das Feiticeiras é um manual escrito por dois inquisidores que ensinavam, passo a passo, como proceder na identificação, no julgamento e na punição contra as mulheres, que por uma série de motivos, podiam ser consideradas como bruxas. Dois aspectos são essenciais para entender como tudo foi possível (a caça, a tortura e a execução de milhares de mulheres): 1° a lavagem cerebral exercida pelas religiões que acaba gerando comportamentos condicionados e 2° a forte repressão e desvalorização que existia no período em questão (Idade Média e Idade Moderna) em relação as mulheres e as questões femininas. Era um ambiente extremamente desigual e machista onde a Igreja exercia o seu poder com um modelo culpabilizador da existência dos mais fracos. Num mundo tão desfavorável para as mulheres , usando o medo que se alastrava através da obediência cega, a Igreja de homens demonizou e matou milhares de mulheres. O Martelo das Feiticeiras é documento aterrador que atesta até onde pode ir a estupidez humana motivada por crenças e valores duvidosos.
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Craotchky 16/08/2018

Abracadabra
O Malleus Maleficarum é um importante documento para compreender um pouco a perseguição às "bruxas" praticada pela Igreja Católica entre os séculos XV e XVIII. O livro foi escrito por Henry Kramer e James Sprenger, professores de Teologia da Ordem dos Monges Dominicanos, e inquisidores delegados por Cartas Apostólicas. O Malleus foi escrito em cumprimento à bula papal (segundo o Wikipédia: é um alvará passado pelo Papa ou Pontífice católico, com força de lei eclesiástica) de Inocêncio VIII que autorizava seus autores a criar o manual. (Esta bula está inclusa no livro.)

Do prefácio:
"O livro é diabólico na sua concepção e redação. Dividido em três partes, a primeira cuida de enaltecer o Demônio com poderes divinos extremos e ligar suas ações com a bruxaria. [...] Na segunda parte, ensina-se a reconhecer e neutralizar a bruxaria nas vivências do dia-a-dia da população.[...] Na terceira parte, descrevem-se o julgamento e as sentenças. [...] Em realidade, as duas primeiras partes são escolasticamente racionalizadas para justificar toda sorte de aberrações e crueldades mandadas executar na terceira parte..."

(O Malleus é atribuído a dois autores, entretanto hoje em dia é consenso que a participação de Sprenger na escrita do livro é mínima. Por esse motivo vou assumir, doravante, somente um autor, Henry Kramer.)

O Martelo das feiticeiras não é apenas historicamente relevante no âmbito religioso como também, e talvez mais ainda, nas questões femininas. A mulher é, pois, o ponto central sobre o qual o livro é construído. Inclusive, na contra-capa desta minha edição está escrito: "O mais importante livro jamais escrito sobre o feminino". Exageros à parte, além do prefácio, o livro ainda conta com uma Introdução histórica de Rose Marie Muraro que busca situar e contextualizar o conteúdo feminino presente na obra.

Pode não parecer mas o livro é extremamente minucioso na suas exposições e por isso é tão longo. Por mais que algumas coisas sejam absurdas, procurei não tecer juízo de valor por que julgar hoje as formas de pensar em voga em 1486, seria injusto pois significaria retirar o objeto julgado, neste caso, do seu contexto histórico-social-religioso. Isso seria anacronismo.

Cumpre observar que o Malleus descreve toda sorte de fenômenos sobrenaturais. Abaixo algumas das centenas passagens do livro, ora absurdas no sentido lógico-científico, ora um tanto curiosas e/ou bizarras, que evidenciam isso:

"Sobre o doente seguram chumbo derretido e a seguir o derramam numa tigela com água. Se o chumbo se condensar formando alguma imagem, a enfermidade é atribuída à bruxaria."

"[...] as bruxas não ficam ricas porque os demônios gostam de mostrar o seu desprezo pelo Criador comprando as bruxas pelo mais baixo preço possível."

"Está provado pela experiência que, quando uma prostituta planta uma oliveira, esta não dá frutos, embora dê frutos quando plantada por mulher virgem."

"Em conclusão. Toda bruxaria tem origem na cobiça carnal, insaciável nas mulheres. [...] Pelo que, para saciarem a sua lascívia, copulam até mesmo com demônios."

"Ora, uma prática comum a todas as bruxas é a cópula carnal com os demônios;"

"Cabe declarar que o íncubo também observa certos dias quando quer causar maior prazer venéreo às bruxas. E os dias em que estas se mostram mais propensas ao prazer são os mais sagrados do ano: o Natal, a Páscoa, o dia de Pentecostes e outros Dias Santos."

"As bruxas têm sido vistas muitas vezes deitadas de costas, nos campos e nos bosques, nuas até o umbigo; e, pela disposição de seus órgãos próprios ao ato venéreo e ao orgasmo, e também pela agitação das pernas e das coxas, é óbvio que estão a copular com um Íncubo."


Além disso tudo, as bruxas arrancam o membro viril dos homens ou causam impotência reprodutora nestes, provocam abortos, devoram bebês como canibais ou oferece-os como oferenda ao diabo, provocam tempestades comuns e de granizo, fulminam homens com raios, são capazes de voar...

E como os Inquisidores sabem de tudo isso? Segundo eles através principalmente de relatos de "testemunhas dignas de todo crédito" e/ou confissão das próprias bruxas.

Ademais, ao longo do texto, frequentemente o autor cita outros autores, sobretudo religiosos, quando não a própria bíblia, com o intuito de embasar as insanidades que está dizendo, como se tais autores citados fossem incontestáveis. Nomes como S. Agostinho, S. Tomás, S. Gregório, S. Anselmo, S. Paulo e até mesmo Aristóteles, além de outros.

Vou parar por aqui pois esta resenha já está enorme. Porém afirmo que poderia ser muito maior pois elementos não faltam. Fique com mais um interessante trecho do livro:

"Não é de nosso conhecimento que alguma pessoa inocente já tenha sido punida por mera suspeita de bruxaria: Deus nunca há de permitir que isso aconteça."
Ari Phanie 07/08/2019minha estante
Caramba, eles eram doentes, e deixaram as pessoas doentes. No final de tudo, a histeria demoníaca que alegavam estar ocorrendo entre as mulheres, 'tava rolando era entre os homens da Igreja e do Estado. Triste :(


Craotchky 08/08/2019minha estante
E posso te garantir que esta resenha dá apenas uma leve pincelada. O livro é grande e lotado de coisas deste tipo. Um livro muito absurdo mesmo, e por isso também interessante.




Carvalho 07/01/2017

Para quem quer entender a Idade Média
Pra entender a boa parte da Europa da Idade Média, é necessário lembrar que eram tempos comandados pela religião e pelo medo. E esse livro é absolutamente Histórico, um tratado sobre a Inquisição. Para se entender os horrores que se passavam na cabeça dos menos afortunados de conhecimento.
Absolutamente maravilhoso como forma de observar a História.
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