Poemas Completos de Alberto Caeiro

Poemas Completos de Alberto Caeiro Fernando Pessoa




Resenhas - Poemas Completos de Alberto Caeiro


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gmachado 30/07/2024

Um susto necessário de mudança
Meu primeiro contato com Pessoa fora através de poemas dispersos, não me lembro o primeiro, mas me lembro com exatidão da sensação que ele me provocou : era algo como uma sacudida ou um espanto.
Foi paixão a primeira vista. Ou melhor, a segunda, terceira, quarta? pois ler Fernando Pessoa é apaixonar-se a cada estrofe, sentimento, experiência, devaneio, a cada poesia. Poesia essa, única! Sim, simples, porém única!
Aberto teve como objetivo-em minha vida- ressignificar sentimentos, momentos, crenças e tudo que de forma despretensiosa ou inconscientemente me perturbava. Foi acalento, calmaria, suspiro, tranquilidade; daquelas que parece que o mundo se solta das suas costas. Foi coragem, assertividade, reflexão, foi vontade! Vontade de ser quem se é, de ser sonho, de ser nada e de ser tudo.
Cumpriu seu objetivo.
Clara 30/07/2024minha estante
Que resenha linda. Motiva muito quem ainda não leu nada do Pessoa. ?




Danilo Moreira 28/07/2024

Simplista e intenso
É muito interessante conhecer o "Pessoaverso" e imergir em seus heterônimos, caso de Alberto Caeiro.

O livro traz poemas publicados por Caeiro especialmente nos anos 1920. Percebo, em comum, uma ligação intensa com a natureza e a busca por uma visão mais simplista da vida, renegando, inclusive, aspectos religiosos. Também reflete bastante sobre a morte e o existir.

Esta edição é bem didática e nos traz detalhes da personalidade de Caeiro, contadas pelo próprio Pessoa a uma carta que escreveu para um amigo, além de contextualizar a vida do autor.

É comum também as notas de rodapé que trazem informações como as datas de criação, as variações dos versos em edições já publicadas e até explica o contexto de alguns dos poemas.

É uma leitura agradável e, ao meu ver, simples. É um livro interessante para quem quer conhecer mais sobre o trabalho de Pessoa por meio de um dos seus heterônimos mais famosos.
gabrielrdcunha 28/07/2024minha estante
a escrita dele é tão simples mas tão direta ?pensar é não compreender?


Danilo Moreira 10/09/2024minha estante
verdade




maria20276 25/07/2024

O homem que via
Alberto Caeiro era um homem simples, ele via o que tinha para ser visto. ele admirava a natureza da forma que ela era; sem metáforas. ele duvidava, questionava - era um indagador. mas ele acreditava mesmo é que tudo é como deve ser, como seria e como será. as coisas são como elas são e o que podemos é aceitar e aproveitar. viver e aprender a olhar nesse meio termo de estar acordado e, então, dormir. como ele mesmo disse "pensar é estar distraído".
ele, assim, é um homem que acredita sabiamente que a realidade é feita pelas coisas que nela existem e não no que se imagina. ele preferia olhar ao envés de pensar e, assim, ele mostrava que por mais simples que seja, cada coisa é cada coisa.
e uma flor amarela é, somente, uma flor amarela.
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anasena 20/06/2024

Fernandinho/ Albertinho e suas ideias
Desde que estudei sobre Fernando Pessoa e seus heterônimos, fiquei interessadíssima. Achei genial a ideia de ser vários em um só. Ter lido essa obra de forma física significa muito para mim, mas também me fez mudar algumas concepções sobre o autor e suas poesias.
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Hada 14/05/2024

Nhé
Eu normalmente ñ leio poemas, até pq n gosto.
Comecei a ler este livro por conta de um estudo de Fernando Pessoa da faculdade.
O que achei do livro? Achei legalzinho. Não é a coisa mais maravilhosa do mundo,mas é escrita de maneira simples demonstrando a opinião e estilo de vida do heterônimo, então ñ é ruim. Pode ser um pouco repetitivo, mas ainda assim, acho que é o único conjunto de poemas q gostei na minha vida inteira kkk então pra quem gosta, vale a pena!!
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Elice.Torres 10/05/2024

Poemas Completos de Alberto Caeiro
Explorar os "Poemas Completos de Alberto Caeiro" é embarcar em uma jornada poética única e transformadora, que transcende as fronteiras da razão e mergulha nas profundezas da alma humana. Este livro, reúne a obra completa de um dos heterônimos mais marcantes de Fernando Pessoa, é um convite para uma experiência de contemplação e introspecção.
A poesia de Alberto Caeiro é marcada por uma simplicidade desarmante e uma profunda conexão com a natureza. Em seus versos, encontramos um celebração da vida em sua forma mais pura e simples, onde cada elemento da natureza - desde as árvores e os rios até às pedras e as flores - é visto como uma manifestação da divindade e uma fonte de inspiração e ensinamento.
Ao mergulhar nos poemas de Caeiro, somos convidados a abandonar as preocupações do mundo moderno e a nos reconectar com a essência primordial da existência. Sua poesia nos convida a contemplar a beleza do mundo ao nosso redor, a valorizar os momentos simples e a encontrar alegria na simplicidade do cotidiano.
O estilo único de Alberto Caeiro, caracterizado por uma linguagem direta e acessível, bem como por uma visão de mundo marcada pelo ceticismo e pela busca da verdade, cativa o leitor desde o primeiro verso. Suas reflexões sobre temas como a vida, a morte, o amor e a transcendência ressoam profundamente, tocando as fibras mais íntimas do nosso ser.
Em suma, ler os "Poemas Completos de Alberto Caeiro" é uma experiência enriquecedora e inspiradora, que nos convida a olhar para o mundo com novos olhos e a encontrar beleza e significado mesmo nas coisas mais simples e ordinárias.
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Cyelly.Silva 29/04/2024

"Pensar é estar doente dos olhos"

Aah, como Fernando Pessoa tirou um peso das minhas costas, sou uma pessoa muito pensativa e deixo de viver um pouco... Mas lendo esse livro comecei a olhar para vida de outra forma. Até porque é importante encontrar um equilíbrio entre pensar e viver plenamente.
Sabnssx 29/04/2024minha estante
amei a resenha amiga, já me convenceu a ler


Cyelly.Silva 29/04/2024minha estante
Espero que você goste!




Nanda banana 27/04/2024

Muito bom
Gosto bastante do Fernando Pessoa, e esse foi o primeiro livro de um heterônimo dele que li, achei bem legal, mesmo não entendo completamente alguns poemas, acho que valeu super a experiência.
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Thaís 25/04/2024

"Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso,
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe por que ama, nem o que é amar,
Amar é a eterna inocência,
25 E a única inocência é não pensar?"
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Luå 24/04/2024

Leve como uma pena.

"Olhando para o meu rebanho e vendo as minhas ideias, 
Ou olhando para as minhas ideias e vendo o meu rebanho [...]"

"Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso, 
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe por que ama, nem o que é amar...
Amar é a eterna inocência,
E a única inocência é não pensar..."

Alberto Caeiro é o meu primeiro contato com a escrita de Fernando Pessoa, os versos são muito leves e aconchegantes, quis fazer morada neles. Ao decorrer da leitura, sentia que um peso estava sendo retirado de cima do meu coração, como se eu fosse um balão sendo esvaziado, mas o vazio foi bom, pois não queria mais pensar, eu penso demais e isso me sufoca, desejei apenas sentir, assim como Caeiro. Segundo Pessoa, "Pensar é estar doente dos olhos". Na verdade, tanto pensar quanto sentir demais fazem mal, é importante encontrar um equilíbrio, e eu procurei esse bendito equilíbrio a vida toda, mas ele insiste em brincar de esconde-esconde comigo.

Li o livro bem devagarinho, saboreei os versos, as palavras, os sentidos, as emoções e tentei deixar meus pensamentos serenos, como uma tela em branco ou um céu sem nuvens carregadas. Os poemas do célebre poeta são como historinhas de ninar, o que me deixou bem feliz e surpresa, já que os meus poemas são assim também, no entanto, a minha base é Shakespeare. Porém, pela primeira vez senti que estava no caminho certo, que minhas poesias não são tão fora da caixinha quanto pensava, me senti... aceita, como se o autor me entendesse. Além disso, achei genial a ideia de criar heterônimos para seus livros. Estou encantada por Alberto Caeiro e ansiosa para conhecer Ricardo Reis e Álvaro de Campos.

"Tendo ideias e sentimentos por os ter
Como uma flor tem perfume e cor..."

Para finalizar, decidi ser ousada e escolhi um poema escrito por mim para deixar registrado aqui. Gosto de escrever minhas resenhas como se fossem uma homenagem ou uma cartinha carinhosa, me identifiquei muito com a escrita do poeta, então deixarei um poema meu abaixo. Não explicarei os versos, a graça da poesia é não fazer sentido, não existe uma verdade, mas sim pontos de vistas diferentes.

P.S. Escrevi esse poema quando tinha dezessete ou dezoito anos, editei algumas palavras, mas o curioso é que o sentimento continua recente. É bem simples e direto.

"Não estou me sentindo uma estrela agora. 

Cada pessoa é uma estrela para mim.
O seu brilho é forte?
Mas será que é o suficiente?
Se eu me esforçar em ser boazinha,
serei sua estrela predileta?

Acredito que somos versões com cada pessoa
Com cada estrela que existe no planeta
Com cada relação, ligação, conexão. 
Qual é a sua versão favorita?

- Qual é o destino, senhorita?
- Para as estrelas - respondo.

Estou confusa, mas me recuso a ficar paralisada no meio do caminho.
Se preciso ir até a lua para me encontrar, farei isso
Finalmente despertarei desse feitiço."
Amanda S 24/04/2024minha estante
Parabéns pelo poema! ?


vanes.rc 24/04/2024minha estante
amiga eu tô simplesmente apaixonada por essa resenha e por sua escrita e pelo poema, tudo tem uma leveza tão gostosa. parabéns??


Luå 24/04/2024minha estante
@AmandaS Obrigada ?


Luå 24/04/2024minha estante
Obrigada, amiga! Morro de vergonha de mostrar minha poesias, nem acredito que postei. Fico muito feliz que tenha gostado, significa muito para mim ??


helozete 25/04/2024minha estante
Amiga que talentooo! eu amei sua poesia


Luå 25/04/2024minha estante
@Helô Muito obrigada, amiga! Que bom que gostou, fico feliz!




Jamile.kolling 10/04/2024

Ter consciência não me obriga a ter teorias sobre as coisas
Disse alberto caeiro, teorizando poeticamente sobre a vida.

foi uma leitura muito legal, mas preciso estar num estado mental muito propício pra entrar na onda dele, se não fico sem paciência

mudou minha forma de ver a natureza, tornou meu olhar um pouco menos interpretativo simbólico e mais cru (o que é um desafio pra estudantes de psicologia)

minha parte favorita:

Quem está ao sol e fecha os olhos,
Começa a não saber o que é o sol
E a pensar muitas coisas cheias de calor
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Clio0 06/04/2024

Tudo que é bonito nessa vida é simples... como os poemas de Alberto Caeiro.

Caeiro tece versos livres de rima e regras que exaltam a vida simples do canto e recuperam os mitos greco-romanos remetendo ao Paganismo de outras escolas literárias.

Não se pode pensar, contudo, que esses sejam poemas apenas descritivos. Como quase tudo que Pessoa escreve, seja por ele mesmo ou seus heteronômios, a lógica e o pensamento imperam.

Recomendo.
Danilo 06/04/2024minha estante
Tem um trecho dele que eu gosto muito que é: "penso em ti, murmuro o teu nome; não sou eu: sou feliz".


Luå 06/04/2024minha estante
aaa amei a resenha! Mais um para a minha listinha.


Amanda2041 06/04/2024minha estante
Alberto Caeiro um dos meus heterónimos favoritos do Pessoa


Lelê 01/11/2024minha estante
Comecei a ler Fernando Pessoa e depois de Álvaro de Campos, Alberto Caeiro foi o que li. Gostei do heterônimo, de ver como Caeiro se mostra um homem simples e escreve bastante sobre a simplicidade da vida, a realidade e beleza do campo, ressaltando que as coisas são como são. Muito bom, gostei bastante!!!




Giulendo 29/02/2024

Poemas de Alberto Caeiro
O livro Poemas de Alberto Caeiro foi escrito por Fernando Pessoa, iniciado em 1914 em um impulso do autor, que criou o conjunto de poemas O Guardador de Rebanhos (49 poemas) de uma única fez em uma fatídica noite.
Fernando Pessoa diz que o heterônimo Alberto Caeiro foi um "mestre" para ele, por ser um personagem que é completamente contente com as coisas como são, vivendo uma vida pacata no campo sem excessos ou faltas; principalmente tratando-se do pensamento. Caeiro é um eu lírico anti-pensamento, muitas vezes escrevendo sobre a própria arte de não pensar e aceitar o que vê pelo que vê, que o que torna tão especial para Fernando Pessoa.
O livro é divido em três partes: O Guardador de Rebanhos (primeiros escritos atribuídos ao heterônimo), O Pastor Amoroso e Poemas Inconjuntos. A leitura é rápida, mas cansativa e repetitiva, envolvendo uma imersão forçada do leitor para que entenda de fato as intenções de Caeiro com sua poesia.
Sempre pensei que Alberto Caeiro fosse autor de poemas bucólicos bonitos e que eu passaria um tempo agradável ao lê-lo, mas não o és; na verdade, enquanto escreve sobre a Natureza, Caeiro trabalha nos poemas a rejeição do pensamento e da modernidade, tornando-o um personagem peculiar e interessante de se analisar ao longo da obra, embora cause frustrações com suas repetições sobre não-pensamento (eu não seria amiga de Caeiro).
Apesar da já citada repetibilidade da obra, Poemas de Alberto Caeiro trazem uma diferente reflexão nunca vista antes, além de críticas fortes e até mesmo ofensivas à Igreja Católica, o que não era comum na época. Admiro a visão inovadora que Pessoa teve ao escrevê-lo.
Por fim, recomendo Poemas de Alberto Caeiro àqueles a fim de queimar alguns neurônios a fim de, seguindo o "mestre", aprender a despir-se do conhecimento e não pensar. Boa sorte com a obra!
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Dan H. 13/01/2024

Necessário aos tempos atuais
A maior mensagem que essa obra passa é que certas coisas são apenas certas coisas. É um antídoto para a ansiedade.
Pessoa, com um tom filosófico, mostra nesses poemas a insignificância de certas coisas, ao mesmo tempo em que te faz olhar para as pequenas coisas que realmente importam a nossa volta.
Extremamente atual, e importante. Recomendo.
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Bruno 04/01/2024

Presente até hoje
Apesar dos poemas de Fernando Pessoa existirem há mais de um século, o que o seu heterônimo Alberto Caeiro diz permanece. No fim do ?O guardador de rebanhos? está registrado: ?Passo e fico, como o Universo?.

Ele passou, mas a humanidade fica com os seus versos!

Inspirador ver o fluir dos versos de modo natural.

Gratidão, recomendo!
Becca 04/01/2024minha estante
A linguagem dele é muito fácil, gostei mto dos poemas desse heterônimo


Bruno 04/01/2024minha estante
Exatamente. É uma leitura que flui,




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