Poemas Completos de Alberto Caeiro

Poemas Completos de Alberto Caeiro Fernando Pessoa




Resenhas - Poemas Completos de Alberto Caeiro


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Lelê 01/11/2024

Um homem simples
Alberto Caeiro é um homem (ou um personagem? sempre fico confusa com heterônimos) simples, do campo e que gosta de escrever sobre sua realidade, suas vivências e opiniões, falando sempre de flores, céu e natureza, ele ressalta a simplicidade das coisas e que elas são como são. Em um dos poemas ele ressalta que não gosta quando escrevem analogias sobre as coisas da natureza, como dar sentimentos a coisas inanimadas ou imaginar o que diriam se falassem. Alberto gosta que a coisas sejam como são, na sua simplicidade e que não gosta de ficar imaginando e filosofando sobre a natureza, pois a natureza é como ela é.
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Mauvadesa 26/10/2024

Simplesmente Caeiro
Eu nunca li nenhum livro na minha vida com prazer, esse foi o primeiro.

Caeiro é simples e vê a vida com muita simplicidade, ele realmente a enxerga, sem rodear, enfeitar ou exagerar, apenas a vê.
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Guilherme2677 28/09/2024

Um bom começo
Primeiro livro de poesia que eu leio por diversão.
Adorei a perspectiva do Alberto Caieiro de profundo contentametno e aceitação da realidade, tipo uma paz por simplesmente ver o mundo como ele é. Ver apenas ver, sem nem pensar ou sentir. Vo colocar um trechos que eu gostei aqui:
"Fui feliz porque não pedi coisa nenhuma,
Nem procurei achar nada
Nem achei que houvesse mais explicação
Que a palavra explicação não ter sentido nenhum

Não desejei senão estar ao sol ou à chuva-
Ao sol quando havia sol
E à chuva quando havia chuva
(E nunca a outra coisa)"
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Ali77 25/09/2024

Poemas de Pessoa em toda a sua loucura, até porque a beleza das cousas é o sentimento que possuímos ao vê-las. Não possuímos sentidos, não somos destinados, possuímos sentimento e vivemos até por que minha ideologia é o sentido.
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Helo 23/09/2024

Mesmo que o conteúdo do poema não seja algo com o que eu leia e pense "eu penso assim também, ou concordo plenamente" é inegável como é belo, interessante e bem escrito. Gostei muito
E meu poema preferido está aqui, se mantém o da primeva
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Marcos774 22/09/2024

"Pouco me importa.
Pouco me importa o quê? Não sei: pouco me importa."

Alberto Caeiro pensa muito na própria realidade e na realidade das coisas, as coisas são nada mais que apenas elas mesmas, mas se as coisas são apenas o que são... obrigado Caeiro, você mexeu com minha cabeça.
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lezinha 12/09/2024

Simplesmente impecável, eu adoro Fernando Pessoa e gostei muito de ler mais profundamente Alberto Caeiro. Os poemas são muito bem amarrados e a forma como ele fala da natureza e da materialidade me instiga demais
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mjusan 06/09/2024

Pessoa merece a fama que tem. Me interessei pelo heterônimo Alberto Caeiro por causa do poema ?para além da curva da estrada?. O melhor poema que já li na vida!! E os outros do livro, não fogem muito disso. Ele realmente entrega tudo.
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Dyllan.Johnny 27/08/2024

Não acredito que eu exista por detrás de mim
Um mergulho na alma, um encontro com a beleza mais pura da poesia. Sem exagero, essa foi a melhor leitura dos meus últimos dias. Caeiro, com sua simplicidade, revela camadas e mais camadas de significados. Este livro se tornou um pedaço de mim, tão íntimo e precioso que guardo com ciúmes. Não posso recomendar esta leitura, pois ela me é parte própria agora!
vale9 27/08/2024minha estante
Enfim, um homem cheio de ciúmes em seu auge. Kkkkkkk




anna.2004 26/08/2024

A primeira vez que leio Fernando Pessoa. Meu primeiro contato com um heterônimo seu. Gostei muito do Alberto Caeiro, quero conhecer os outros.
Ele é simples, e cheguei a pensar que ele era materialista, mas como ele próprio diz, ele é realista, não materialista!
"Se vejo uma flor amarela, não vejo nada mais que uma flor amarela". Pra mim que estou acostumada com os poemas românticos, cheios de significados e sentimentos por trás, foi um baque no coração, ler as linhas claras e realistas de Alberto Caeiro, e não ler nada mais que isto!
"O gesto era branco, o sorriso era como era, a voz era igual, lançada num tom de quem não procura senão dizer o que está dizendo ? nem alta nem baixa, clara, livre de intenções, de hesitações, de timidezas. O olhar azul não sabia deixar de fitar".
(Álvaro de Campos, sobre seu mestre Alberto Caeiro)
?
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joana470 25/08/2024

Pensamentos sobre poemas de alberto caeiro ?
Incrível como o fernando pessoa é um poeta sem igual, o fato dele ter tantos heteronômios e conseguir escrever como cada um enxerga o mundo de formas totalmente diferentes é muito louco, ele realmente se torna os personagens.
o modo como o alberto caeiro descreve a vida e a natureza é muito interessante, não é atoa q ele é o mestre
leitura rápida e fácil, recomendo fortemente
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cxparrish 16/08/2024

Incrível!!!
[?]
Vivemos antes de filosofar, existimos antes de o sabermos,
E o primeiro fato merece ao menos a precedência e o culto.
Sim, antes de sermos interior somos exterior.
Por isso somos exterior essencialmente.
[?]
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Ryan.Eduardo 07/08/2024

Excelente
?Se depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia,
Não há nada mais simples
Tem só duas datas ? a da minha nascença e a da minha morte.
Entre uma e outra coisa todos os dias são meus.?


Muitos poemas bons, que me fizeram muito refletir sobre a vida e a natureza principalmente. Que me faz perceber o quão pequeno sou, e o quão a minha existência é insignificante para o mundo. Isso me traz calma, para lembrar que nada vai mudar quando eu morrer, as flores continuarão brotando, como antes de eu partir.
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carolina :) 05/08/2024

Numa visão que se vê o que se é.
A poesia de Caeiro não me agradou de todo, apesar de apreciar a forma que é escrita, não conversou comigo em quase nenhum momento. Gostei dos versos de ?Pastor Amoroso?, mas o resto do livro me deixou com uma sensação de estar lendo o mesmo várias vezes.
Além disso, a forma que enxergar o mundo dele não dialoga com a minha realidade e a forma de enxergo-a. Apesar disso, feliz de estar lendo a obra dos heterônimos pra entender qual deles me agrada de fato. Por enquanto, os assinados pelo próprio Pessoa tem o meu coração.
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JoAo366 02/08/2024

A nossa existência basta-nos
?A espantosa realidade das coisas
É a minha descoberta de todos os dias.
Cada coisa é o que é,
E é difícil explicar a alguém quanto isso me alegra,
E quanto isso me basta.?

[?]

Já o próprio Fernando Pessoa caracterizava Alberto Caeiro como sendo o mestre de todos os heterónimos. É também o meu mestre! Por meio de poemas que apresentam uma estrutura estrófica nada complexa, um vocabulário simples e natural e fluido, fui capaz de sentir a leveza do pensamento de não pensar.

Os sentidos?poderemos nos estar a iludir se direcionarmos unicamente a nossa vida para ser sentida? A vida é para ser vivida ou para ser sentida? Existir ou viver?

O ser-humano naturalmente pensa. No entanto, a partir da leitura analítica destes maravilhosos poemas que abordam temas tão diversos como a primazia dos sentidos, ou seja, darmos mais importância e valor às nossas sensações (visuais, auditivas, olfativas e tácteis), privilegiando principalmente a visão, a capacidade de podermos observar o Mundo ao nosso redor, a Natureza à nossa volta.

Para além disso, temas como o amor, a passagem do tempo, as consequências de uma guerra, a razão e a consciência e inconsciência são bastante notáveis no percurso de toda a obra (alguns deles, de forma escandalosamente contestável e que provoca um certo abalo no leitor).

Dito isto, posso afirmar com confiança que Alberto Caeiro é o único poeta naturalmente da Natureza, com uma naturalidade natural.

Recomendo vivamente, até mesmo para aqueles indivíduos que não são muito familiarizados com a poesia portuguesa.
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