/https://skoob.s3.amazonaws.com/livros/1069/POEMAS_COMPLETOS_DE_ALBERTO_CAEIRO__1401412799B.jpg "Poemas Completos de Alberto Caeiro")
Resenhas - Poemas Completos de Alberto Caeiro
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joedson 15/12/2010
ALBERTO CAEIRO
mais alma que corpo do olho
pra dentro que só via fora
o brilhante sol de oiro
ALBERTO CAEIRO
mais alma que corpo do olho
pra dentro que só via fora
o brilhante sol de oiro
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Lígia Guedes 10/08/2010
Poemas Completos de Alberto Caeiro - Fernando Pessoa
Poemas completos de Alberto Caeiro-Fernando Pessoa
"O meu olhar é nítido como um girassol.
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e para a esquerda,
E de vez em quando olhando para trás...
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem...
Sei ter o pasmo comigo
Que tem uma criança se, ao nascer,
Reparasse que nascera deveras...
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do mundo...
Creio no mundo como num malmequer,
Porque o vejo. Mas não penso nele
Porque pensar é não compreender...
O mundo não se fez para pensarmos nele
(Pensar é estar doente dos olhos)
Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo.
Eu não tenho filosofia: tenho sentidos...
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso,
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe porque ama, nem o que é amar...
Amar é a eterna inocência,
E a única inocência é não pensar...
CAEIRO, Alberto, pág.11 - poemas completos / Fernando Pessoa - São Paulo : Nobel, 2008.
Poemas Completos de Alberto Caeiro - Fernando Pessoa
Poemas completos de Alberto Caeiro-Fernando Pessoa
"O meu olhar é nítido como um girassol.
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e para a esquerda,
E de vez em quando olhando para trás...
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem...
Sei ter o pasmo comigo
Que tem uma criança se, ao nascer,
Reparasse que nascera deveras...
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do mundo...
Creio no mundo como num malmequer,
Porque o vejo. Mas não penso nele
Porque pensar é não compreender...
O mundo não se fez para pensarmos nele
(Pensar é estar doente dos olhos)
Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo.
Eu não tenho filosofia: tenho sentidos...
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso,
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe porque ama, nem o que é amar...
Amar é a eterna inocência,
E a única inocência é não pensar...
CAEIRO, Alberto, pág.11 - poemas completos / Fernando Pessoa - São Paulo : Nobel, 2008.
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Marlo R. R. López
11/01/2010
Meu livro de cabeceira.
Simples, direto, certeiro e bonito.
"Todo o mal do mundo vem de nos importarmos uns com os outros/
quer para fazer bem/
quer para fazer mal."
11/01/2010Meu livro de cabeceira.
Simples, direto, certeiro e bonito.
"Todo o mal do mundo vem de nos importarmos uns com os outros/
quer para fazer bem/
quer para fazer mal."
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Gabs 19/06/2015minha estante
meu preferido,acho:
"O meu olhar é nítido como um girassol.
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e para a esquerda,
E de vez em quando olhando para trás...
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem...
Sei ter o pasmo essencial
Que tem uma criança, se, ao nascer,
Reparasse que nascera deveras...
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do Mundo...
Creio no mundo como num malmequer,
Porque o vejo. Mas não penso nele
Porque pensar é não compreender ...
O Mundo não se fez para pensarmos nele
(Pensar é estar doente dos olhos)
Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo...
Eu não tenho filosofia: tenho sentidos...
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso,
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe por que ama, nem o que é amar ...
Amar é a eterna inocência,
E a única inocência é não pensar..."
meu preferido,acho:
"O meu olhar é nítido como um girassol.
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e para a esquerda,
E de vez em quando olhando para trás...
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem...
Sei ter o pasmo essencial
Que tem uma criança, se, ao nascer,
Reparasse que nascera deveras...
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do Mundo...
Creio no mundo como num malmequer,
Porque o vejo. Mas não penso nele
Porque pensar é não compreender ...
O Mundo não se fez para pensarmos nele
(Pensar é estar doente dos olhos)
Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo...
Eu não tenho filosofia: tenho sentidos...
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso,
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe por que ama, nem o que é amar ...
Amar é a eterna inocência,
E a única inocência é não pensar..."
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Aline 30/12/2009
Metafísico do início ao fim. Mostra um pouco como as pessoas, em geral, racionalizam o mundo, tentam explicar tudo e acabam, na verdade, complicando o que é simples.
Metafísico do início ao fim. Mostra um pouco como as pessoas, em geral, racionalizam o mundo, tentam explicar tudo e acabam, na verdade, complicando o que é simples.
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Rauana8 22/12/2009
Fernando Pessoa
esse livro de poemas trás uma mensagem de vida, a simplicidade das palavras em um dos maiores autores da literatura portuguesa.
o guaradador de rebanhos e uma lição de vida e uma alegria ao mesmo tempo de seguir a vida de outra forma com outro olhar.
Fernando Pessoa
esse livro de poemas trás uma mensagem de vida, a simplicidade das palavras em um dos maiores autores da literatura portuguesa.
o guaradador de rebanhos e uma lição de vida e uma alegria ao mesmo tempo de seguir a vida de outra forma com outro olhar.
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Lou 12/07/2009
Fernando(s) Pessoa(s)
Estou estudando com o mestre maior. Revendo o perfil de cada um de seus heterônimos e respectivas personalidades.
Fernando(s) Pessoa(s)
Estou estudando com o mestre maior. Revendo o perfil de cada um de seus heterônimos e respectivas personalidades.
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