Leviatã

Leviatã Thomas Hobbes




Resenhas - Leviatã


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Nicole939 14/09/2020

Imprescindível, mas maçante
Leviatã é um monstro que governa os filhos do orgulho. A condição do Estado é governar um medo. E por que isso seria benéfico? Porque o medo deixaria de ser generalizado. Eu tenho medo de uma única figura, não de todos. Afinal, como dito por Hobbes, os homens não sentem nenhum prazer (ao contrário, um grande desgosto) em se reunir quando não há um poder que se imponha sobre eles (p.107). A guerra de todos contra todos não é movida pela maldade ou desconfiança, mas sim pela opacidade -- não se sabe o que transcorre pela mente do outro.
Além disso, Hobbes aponta os diferentes usos da linguagem. O uso especial consistia na aplicabilidade da linguagem como ferramenta de abuso e poder. Os parlamentares, por exemplo, utilizavam a linguagem para fomentar sedições contra a realeza.
Julgo a parte I e II as melhores e mais proveitosas. A parte III é super maçante. Foi uma leitura árdua, mas vale a pena concluir.
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VonWry 21/05/2020

Estado Absoluto
Bom, sabemos que para os contratualistas todas as formas de poder só são legitimadas, através do contrato. Sem o contrato não há cidade, e as relações de poder fora desse "esquema" não são propriamente políticas.

É interessante ler o livro considerando o contexto em que Hobbes vivia, certo?
A revolução inglesa portanto, influenciou o pensamento de Hobbes.

No livro Leviatã, Hobbes defende um soberano com poderes ilimitados. Ninguém pode contestar esse poder.
Todos devem obedecer a autoridade (máxima) de forma a evitar o caos, ou seja, viver em plena segurança de modo que um derramamento de sangue brutal (como ocorrido na guerra inglesa) jamais voltasse a acontecer.

O caos era a guerra de todos contra todos em seu estado de natureza.
O pior inimigo do homem é o próprio homem, ou seja "O homem é o lobo do próprio homem".

Hobbes sofreu fortes influencias de Galileu Galilei.
Hobbes critica FORTEMENTE a filosofia de Aristóteles.

Leitura muito densa.
=)
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Flávio 29/04/2020

Didático
Confesso ser bastante exaustivo, principalmente depois da metade do livro, mas com um começo muito produtivo, Thomas Hobbes discorre sobre o papel do Estado e a natureza do homem, fala da Bíblia e isso me cansou mas me levou para uma viagem para o século XVII, indicado para quem tem profundo interesse em política e filosofia.
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Gabriel.Lopes 23/05/2019

Leitura vencida
É uma leitura exaustiva com fácil dispersão, mas pra quem se intressa por política ou filosofia, é bom dar uma olhada.
Eu acompanhei bem até ele começar a falar diretamente da bíblia, sinto que perdi o fio da meada.
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Rangel 25/01/2019

O ESTADO LEVITÂNICO DE HOBBES
Thomas Hobbes na sua obra maior “O Leviatã” idealiza o homem por natureza, como condição fora da sociedade ou da comunidade política, o que lhe acarretaria o devido direito natural de viver e modo absoluto principalmente a sua própria sobrevivência. E a partir do direito da sobrevivência, homens se unem para preservar suas próprias vidas, como se fosse um contrato social ou como viver em sociedade de acordo com normas e regras. Daí, a necessidade de que o tal contrato firmasse segurança e paz entre as pessoas.
Assim, quando os homens instituem um poder comum, capaz de defender o seu grupo social de invasões e das ofensas uns dos outros, o que deve então garantir uma segurança suficiente para que todas as pessoas possam ficar satisfeitas na sua própria sobrevivência e nas suas próprias vidas. Desta forma, para alcançar a devida segurança é conferido um poder comum a alguém como líder, que lhe é conferido por uma assembleia, que busca convergir várias vontades, através de votos, até se tornar uma vontade única. Este líder é um representante desta vontade única.
Por consequência, o Estado, em si, é uma criação por questão de necessidade social, que deve ter seu principal objetivo de proporcionar a devida segurança a todos, o que seria um progresso, uma superação decorrente do contrato social, como fase seguinte da lei natural do direito. A conjunção de todas as pessoas com suas famílias, que formam um uma grande multidão, é dirigida por uma vontade soberana do seu líder supremo, no caso, o Rei.
Hobbes entende que, decorrente do referido contrato, os súditos do Rei não têm como postular o direito de renunciar ao pacto social, que confere poderes ao soberano. O Estado é uma instituição que deriva todos os direitos e faculdades daquele ou daqueles que governam e exercer a soberania, e com o devido consentimento do povo em assembleia.
No caso, o Rei (monarca) é o representante do pacto confirmado e não deve utilizar do seu poder para atender seus próprios interesses ou agir como contrariado. Os súditos, nessa situação de monarquia, não podem mudar a forma de governo e não podem transgredir a soberania, ou seja, o poder do Rei. Pode-se até protestar por injustiça, mas deve ser conveniente para assegurar a paz e a defesa comum. O autor vê o Estado como materialização dos desejos dos súditos, e por isso, o poder do Estado não pode ser contestado. No caso, o Rei é soberano e juiz, que deve proporcionar a devida e necessária paz a todos os seus súditos de acordo com as leis, sendo-lhe imposto e m não cometer injustiça. Por isso que o Rei pode fazer a guerra e a paz, conforme lhe parecer melhor. É o Rei que escolhe todos os conselheiros e ministros, tanto para a paz como para a guerra. É o Rei que recompensa e puni, nas suas devidas medidas e arbitragens. E assim, Hobbes expõe as três formas de Estado: monarquia, democracia e aristocracia. Enfatiza que tirania e oligarquia são formas detestáveis pela sociedade. Quando o representante do Estado é uma só pessoa, o governo é uma monarquia. Quando o Estado é representado por uma assembleia, é uma democracia. Quando apenas parte do povo governa, esta assembleia é denominada de aristocracia. Por conseguinte, o Estado está acima das leis civis, além de ser o único legislador legítimo, que prescreve e escreve as devidas leis. Quando as leis não são escritas, seguem-se os costumes, que na verdade, transformam-se em leis porque houve consentimento do Estado.
Hobbes, por fim, apresenta o Estado como instituição máxima, acima de tudo e de todos para a devida preservação do direito natural da sobrevivência.
Ao analisar a conclusão da obra, Thomas Hobbes externa sua visão política, conceituada como contratualista e absolutista e uma visão cética e racional, em relação ao homem e sua natureza sociável. O autor parte do princípio que o homem é mau por natureza, e por isso, vive-se em estado permanente de guerra e temor. A sociedade civil organizada almeja e busca direitos e segurança. O Estado criou o pensamento de propriedade, uma ideia tão fixa na mente de todos. Por este pensamento de propriedade do Estado, é decorrente do Rei e da monarquia. O Estado é também o mediador, carregado de valores, credo, moral e ética. Assim, Hobbes define o homem como ele realmente é. A obra de Hobbes é imortal e atemporal, pois sua leitura remete como deve funcionar o Estado para alcançar a paz duradoura.
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wevertonaguiiar 03/01/2019

Não é necessário concordar com Hobbes para gostar de Leviatã
Não é necessário concordar com o autor para gostar de um livro ou de sua teoria. Sou mais parecido com Rousseau, mas considero Hobbes um autor importantissímo.

É sempre importante lembrar que estamos falando do Estado de Natureza, um momento da história que ninguém sabe se realmente existiu. O mais importante nesta obra é a visão do autor sobre porque o Estado foi criado, como deve funcionar e porque necessitamos dele.

Thomas Hobbes vê o Homem no Estado de Natureza como egoísta, egocêntrico e inseguro. Os seres humanos são malvados e pregam medo um ao outro. O Homem não tem noção de justiça, apenas segue as suas paixões. Para Hobbes, o medo de morte levou os homens a formularem uma teoria de um Estado que os protegeria. Porém, não é apenas o medo da morte que levou a tal formulação, mas sim o medo da morte violenta; o medo da sua morte vir pelas mãos de outrem. "A única forma de constituir um poder comum, capaz de defender a comunidade das invasões dos estrangeiros e das injúrias dos próprios comuneiros, garantindo-lhes assim uma segurança suficiente para que, mediante seu próprio trabalho e graças aos frutos da terra, possam alimentar-se e viver satisfeitos, é conferir toda a força e poder a um homem, ou a uma assembléia de homens, que possa reduzir suas diversas vontades, por pluralidade de votos, a uma só vontade. (...) Esta é a geração daquele enorme Leviatã, ou antes - com toda reverência - daquele deus mortal, ao qual devemos, abaixo do Deus Imortal, nossa paz e defesa."

Tendo isto posto e resumido, chegamos a constituição do Estado. O Homem buscaria no Estado proteção, e esta noção de um Leviatã não é atoa. Hobbes propõe um Estado absolutista, com os três poderes concentrados na mão de um rei; um rei forte que proteja seus súditos. A capa do livro resume muito bem a ideia do livro: o corpo do Leviatã é constituido por pessoas (súditos); A Espada, à mão direita do rei, simboliza uma das mais fortes justificativas para a formação do Absolutismo, a segurança (o exército nacional). Em O Leviatã, Hobbes diz que “O Povo renuncia tudo em troca do grande dom da segurança”; Cetro, à mão esquerda, simboliza o poder soberano do monarca. Diante desta observação, é válido lembrar que o monarca absolutista acumulava os poderes políticos (executivo, legislativo e judiciário) e econômico (através das medidas mercantilistas) e através destes, somado ao apoio concedido pela Igreja, exercia um forte controle social; A proporção (tamanho) destinada à figura do rei, deve ser atribuída ao poder real. Na figura acima, fica a sensação de que a autoridade monárquica alcança facilmente todo o território nacional, ou seja, nos é passado a ideia de um controle estabelecido que podemos chamar de governo.

Não é preciso concordar com Hobbes, é apenas necessário ler e debater. As questões trabalhadas em um livro são mais importantes que as suas conclusões.
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Mr. Jonas 22/12/2018

Leviatã
Tem um certo contexto histórico mas é confuso e utópico.
Thomas Hobbes, famoso filósofo inglês, escreveu essa obra durante a Guerra Civil Inglesa. Em Leviatã, o autor apresenta uma teoria sobre um ?poder soberano? que deve governar o Estado, garantindo a paz e a lei e acabando com a liberdade anárquica do ser humano. Hobbes também defende uma forma de governo monárquica absolutista sobre a democracia, apresentando seus benefícios. Esse clássico da Filosofia e da política estuda o funcionamento das sociedades e introduz a visão de governo de Hobbes.
Como tantos filósofos nega a existência ou pelo menos a participação de Deus no que se refere às práticas do mundo físico.
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Joel Brandão 08/01/2016

Ótima leitura.
Esta edição contém muitos erros ortográficos, especialmente falta de acentuação. Não obstante os erros, é um clássico de leitura imprescindível.
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Erivaldo6 04/05/2015

Campeão de erros ortográficos
Na edição da editora Hunterbooks, só nas primeiras 122 páginas que li até agora encontrei 124 erros ortográficos, uma média de um erro por página. Erros como palavras sem acentuação (publica, agua, circunstancias), palavras começando com letra minúscula depois do ponto, palavras repetidas (órgãoórgão, se se), concordância nominal (antigas->antigos, deseje->desejo) e em sua maioria, cerca de 90% os "é" que estão sem acentos o que faz o texto ficar sem sentido, em alguns casos.
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Lista de Livros 24/12/2013

Lista de Livros: Leviatã ou Matéria, Forma e Poder de um Estado Eclesiástico e Civil, de Thomas Hobbes
“O que imaginarmos será finito. Portanto não existe qualquer ideia, ou concepção de algo que possamos denominar infinito. Nenhum homem pode ter em seu espírito uma imagem de magnitude infinita, nem conceber uma velocidade infinita, um tempo infinito, ou uma força infinita, ou um poder infinito. Quando dizemos que alguma coisa é infinita, queremos apenas dizer que não somos capazes de conceber os limites e fronteiras da coisa designada, não tendo concepção da coisa, mas de nossa própria incapacidade.”
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“Provocar em alguém um mal maior do que se pode ou se está disposto a sofrer, faz tender para odiar quem sofreu o mal, pois só se pode esperar vingança ou perdão; e ambos são odiosos.”
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“Aqueles que enganam com a esperança de não serem descobertos, geralmente se enganam a si mesmos (as trevas em que pensam estar escondidos não são mais do que sua própria cegueira), e não são mais sábios do que as crianças que pensam esconder-se quando tapam seus próprios olhos.”
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“Quanto a quem foram os autores originais dos vários livros das Sagradas Escrituras, é coisa que não foi tornada evidente por qualquer suficiente testemunho ou outra história (que é a única prova em matéria de fato), nem pode sê-lo por quaisquer argumentos da razão natural, pois a razão não serve para convencer da verdade dos fatos, mas apenas da verdade das consequências.”
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Mais em:

site: https://listadelivros-doney.blogspot.com.br/2009/03/leviata-thomas-hobbes.html
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