O Efeito Sombra

O Efeito Sombra Deepak Chopra




Resenhas - O Efeito Sombra


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Daiane 18/08/2021

Você está vivendo o efeito sombra?
Que livro interessante, te traz outra perspectiva de vida, outra forma de ver tudo. Você termina ele com outro pensamento sobre as pessoas e sobre si mesmo, sua forma de agir, pensar, até mostra como você julga as pessoas sem perceber
Luquinha 21/08/2021minha estante
Oie tem com ler por esse app. Não consegui


Daiane 22/08/2021minha estante
@luquinha não tem como ler, só anotar a leitura e fazer comentários




Vicente Moragas 15/12/2011

Não perca seu tempo.
Nas primeiras 16 páginas do livro, já tinha certeza da grande batalha em lê-lo, uma vez que este já se mostra, descaradamente, cheio de clichês e absolutismos característicos dos livros de auto ajudas americanos, mais preocupados em vender uma ideia do que introduzí-la em seu pensamento com as seduções características das literaturas comuns.

Paradoxalmente, as ideias não são fracas e baseiam-se em estudos de C. G. Jung e Freud, dois grandes pilares da psicologia moderna, porém o livro mistura no mesmo contexto os conceitos principais de sombra e inconsciente dos dois autores acima, com conceitos religiosos de deus, bondade e conceitos filosóficos como os de ética.

Se tiver um grande feito, o livro vem suscitar a questão de auto-embate com a nossa própria sombra, convidando-nos a entender nossa própria sombra, livrarmo-nos do julgamento dela, e carinhosamente, como quem se olha pelo todo, entender que aquilo que tememos ser, os nossos principais medos repressões, quando bem administrado, pode fornecer a chave de nossos anseios.

Claro que para entendê-lo assim, muito tive que limpar dos conceitos espirituais que as três autoras cismaram em atrelar o pensamento que construíam. Por culpa de ser o primeiro livro que abandonaria no meio da leitura, e por persistência que me é peculiar, alcancei a página 198, já na terceira página do livro, e não consegui ir além. Desisti. Não seria o meu primeiro abandono, uma vez que o livro Brida do Paulo Coelho também já teve esse mérito, tampouco foi por inaptidão de confrontar-me com minha sombra.

Não aconselho o livro, este o é confuso, tendencioso e os conceitos nele defendidos estão muito melhor explicitados em outros autores que tratam do assunto. Perdi longos 05 dias querendo termina-lo antes de iniciar o delicioso Ensaio Sobre a Cegueira do José Saramago, mas depois dessa tarde, em que já tenho 15% do último livro lido, tenho a certeza de que fiz uma ótima escolha.
Jeün 25/07/2012minha estante
Eu o comprei por estética, imagino. Obrigado pela dica. Nem vou ler. Dei uma olhada na sinopse e folheei algumas páginas. Acho que o estilo realmente foge de mim. Ensaio Sobre a Cegueira é fantástico!
Ótima escolha, mesmo!


adriana.zanchet 18/07/2016minha estante
Oi Vicente, fiquei curiosa sobre os outros autores que tratam do assunto... você teria outros livros para indicar sobre isso? Obrigada!




Marília 27/12/2020

Bom para reflexão juntamente à processos de terapia
Eu particularmente gostei da primeira e segunda parte. Da terceira nao gostei muito pois achei muito místico e ligado a religião - a autora da terceira parte fala muito em Deus e Jesus e acho que isso é totalmente desnecessário sendo que não é um livro autointitulado religioso. Ele se classifica como um livro de psicologia/autoajuda então acho que é muito complicado citar nomes de uma religião específica e falar em amor divino e etc. Mas vale a pena a leitura das partes escritas por Deepak Chopra e Debbie Ford, essas duas partes são interessantes e abrem muitos caminhos para auto reflexão e autoconhecimento. Num geral, um livro muito bom, recomendo!
Dani 05/04/2021minha estante
Falou exatamente rodo o que eu pensei!!


Dani 05/04/2021minha estante
Tudo*




Silvio 04/02/2014

É só mais um livro comum de autoajuda. Como todo livro desse tipo, ele diz, basicamente, duas coisas:
1. O óbvio ululante;
2. O impossível de se fazer.
Nunca diz "como" fazer. Coisas do tipo: se você é dependente de álcool, pare de beber - o óbvio. Não diz "como"; se fosse tão simples quanto ele sugere, não haveria mais alcoólatras, fumantes, gordos, etc. e tal.

Há muitas ideias sócio-filosóficas lindas, maravilhosas, porém utópicas, não condizentes com a prática.
São três autores que, inclusive, se contradizem; seu único ponto em comum é a "sombra"
Sugerem que a verdade seja dita, mas fica claro que, se a verdade não for agradável, torna-se uma crítica e não se deve criticar.

Debbie Ford até apresenta algumas poucas ideias interessantes e algumas absurdas. Segundo ela, a qualidade (ou o defeito) que eu projeto em outra pessoa, é também minha qualidade (ou defeito). Se for verdade, vou escrever um livro e ganhar o prêmio Nobel, como fez José Saramago!!!

Marianne Williamson está mais para pregadora fanática e pouco conhecimento religioso. O amor, a fé, a oração... é tudo muito bom para quem acredita, mas e para ateus? Será que ela não ateus em seu trabalho?
John 05/02/2015minha estante
Parei na parté que cita demônios, por volta da terceira página.


Eduardo Scarabelli 12/05/2022minha estante
Acho que você não entendeu o livro. Caso contrário não ofereceria essas críticas.

Afinal, esse é o seu efeito sombra agindo de forma insconsciente?




Danilo Barbosa Escritor 22/07/2010

Como sempre fui sincero com vocês, faço aqui um mea culpa: no começo fiquei com receio de ler este livro. Sempre pensei que encontraria um bando de baboseiras sem sentido, típico de pessoas que estão sem rumo na vida e um texto extremamente entediante.
Até que comecei a ler... E não consegui parar.

Somos uma mistura das duas coisas e isso é o que nos torna especiais. Mas, infelizmente, ao primeiro choque com os nossos erros e defeitos ficamos com medo da nossa reação e daquilo que os outros esperam da gente. Em vez de corrigirmos o erro, vivenciando-o e enfrentando-o, nós os escondemos e criamos uma falsa imagem nossa para as pessoas ao nosso redor, uma máscara de bom comportamento para ser mostrada ao mundo.

Resenha completa no www.literaturadecabeca.blogspot.com
Zimermmann 16/02/2018minha estante
Leia Krishnamurti, absorva Krishnamurti... Este livro leva a mais confusão.




spoiler visualizar
Izabelly 18/01/2023minha estante
O motivo dele pensar assim é sua crença.




AmandaPedra 05/01/2011

Tem sua serventia
Confesso que li em um momento delicado da minha vida, então talvez por isso tenha ficado mais fácil de gostar do livro.
Para quem já estudou um pouco sobre metafísica, magia e espiritualidade com eu, o livro não trás nenhuma novidade, mas ajuda a coordenar esses conhecimentos e aplica-los de forma prática na vida.
O que gostei é que não propõe nenhuma mágica num estalar de dedos, a proposta é de uma auto análise, uma reflexão sobre os próprios hábitos que muitas vezes passam despercebidos e as vezes significam muito.
Esse livro tem o potencial de transformar a vida de alguém que se disponha a olhar para si sem medo e sem preconceito e sem medo.
No meu caso ele foi de muita ajuda num período difícil, nada que eu não poderia ter descoberto sozinha, mas o livro foi um bom guia.
Mel 18/03/2013minha estante
Concordo! Gostei mais da parte da Debbie Ford.




Sid 18/03/2022

Todo mundo deveria ler
Eu ganhei este livro de presente e foi uma grata surpresa. Eu adoro o assunto e o livro traz muito aprendizado e reflexão. Se você está num processo de auto conhecimento, leia!
Freezerburn 18/03/2022minha estante
Obrigada pela recomendação




Caroline 28/04/2020

Reflexão
Muito bom, recomendo, parei pra pensar em vários momentos da leitura. Recomendo muito.
Paulo.Cintra 22/05/2021minha estante
Vi o filme várias vezes e gostei muito, mas o livro é muito melhor!
Tenho ajudado algumas pessoas a repensarem seus comportamentos de vitimismo.




Stephania Tonhá 09/08/2010

http://www.sobrelivros.com.br/resenha-o-efeito-sombra-deepak-chopra-debbie-ford-e-marianne-williamson/
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Psychobooks 03/08/2010

Este livro está na em primeiro lugar dos livros mais vendidos na categoria de autoajuda segundo o site da revista Veja (link) pela sétima semana, diferente de muitos livros de autoajuda que já li, este proporciona uma leitura rápida e prazerosa pois os autores falam sobre o efeito sombra usando suas experiências pessoais.

O livro está dividido em três partes escritos por três autores diferentes:

Primeira Parte
É escrita por Deepak Chopra falando sobre a Sombra Coletiva que nada mais é do que nossas sombras individuais que se unem para impactar o mundo. Ele nos conduz através de seus ensinamentos dinâmicos e nos mostra que a mudança individual pode ter um grande impacto na cultura geral.

Segunda Parte
Dessa vez quem escreve é Debbie Ford e fala sobre Fazendo as pazes com os outros, com o mundo e consigo mesmo. Aqui Debbie nos fala um pouco sobre a sombra particular, nossos próprios demônios que distorcem nossa vida e nos ensina como capturá-los para que eles não tomem as rédeas de nossa vida.

Leia mais: http://www.psychobooks.com.br/2010/08/resenha-o-efeito-sombra.html
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julia 14/11/2024

Simplesmente um divisor de águas e muito edificante, traz uma expansão da consciência que não seria frutífero eu tentar descrever. É uma leitura obrigatória.
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Nadir 29/03/2012

O EFEITO SOMBRA
O livro é uma “jornada extraordinária e incrível” pelo nosso consciente e inconsciente. Ele está dividido em três partes e foi escrito por três grandes mestres da atualidade: Deepak Chopra, Debbie Ford e Marianne Williamson.

Na primeira parte, a sombra coletiva, Deepak Chopra introduz o conceito de sombra, explicando suas origens e dizendo qual a sua diferença entre esta e o “self”, nossa verdadeira imagem que muitas vezes é ofuscada pela sombra. Ele fala sobre a sombra individual e sombra coletiva, a sombra que não é só nossa, mas do grupo em que vivemos. Ele nos dá uma visão abrangente de nossa natureza dualista e nos possibilidades de nos levar de volta à totalidade. Ele faz uma análise profunda da sombra coletiva, muito interessante como ele aborda o terrorismo e a guerra. Ele diz que ninguém entra numa guerra achando que está contra Deus, e que os dois lados acham que a guerra é o certo, é a sombra coletiva do nacionalismo.

Na segunda parte, fazendo as pazes com os outros, com o mundo e consigo mesmo, Debbie Ford nos ensina a acessar a sombra de forma bem profunda e também a recuperar o poder e a luminosidade de nossa natureza autêntica.

E na terceira parte, só a Luz pode banir a escuridão, Marianne Willimson toca nosso coração e nossa mente com uma investigação estimulante entre a sombra e alma, nos conduzindo pelo terreno acidentado da batalha entre o amor e o medo.

Segundo Debbie Ford, a sombra é um dos maiores presentes disponíveis para nós. A sombra é a professora, o treinador, o guia que nos apóia no descobrimento de nossa verdadeira magnificência. A sombra não é um problema a ser resolvido ou um inimigo a ser vencido, mas um campo fértil a ser cultivado. Ela ainda diz que quando mergulharmos as mãos em um solo rico, nós descobriremos as sementes potentes da pessoa que mais desejamos SER.

E para obter maior aprofundamento da primeira parte do livro eu vou procurar responder esta questão: O que é essa parte misteriosa escondida nas profundezas de nosso consciente e inconsciente?

É a sombra coletiva, a sombra humana. Podemos imaginar que existe uma parte em cada ser humano esperando ser descoberta e que tem o poder de nos ensinar, treinar e guiar para que alcancemos força, criatividade, brilho e felicidade. Também podemos imaginar que tudo o que desejamos possa estar ao nosso alcance, esperando ser reconhecido, ouvido e abraçado. No entanto, essa parte não é paciente e, quando ignorada, pode sabotar nossas vidas, destruir nossas relações, eliminar nosso espírito e nos manter longe de nossos sonhos.

Então podemos dizer que a sombra é tudo aquilo que não queremos ser, mas somos. Nossas tendências, memórias e experiências que reprimimos e rejeitamos, ou ainda aquilo que consideramos inferior em nossa personalidade, as características que nunca conseguimos desenvolver em nós mesmos. É aquele sentimento escondido de todos, é aquele desvio de comportamento. É o desejo de se entregar ao vício, de explodir, de brigar. A sombra é parte do nosso “self” dual, e escondida, pode transformar-se em maus pensamentos e maus comportamentos. Tudo isso é representado em nosso inconsciente como a sombra.

Essa parte de nossa personalidade que desejamos rejeitar nos sabota constantemente, podendo se tornar uma força poderosa, capaz de destruir nossa vida, nossas relações pessoais e nossa capacidade de conquistar nossos sonhos. Desta forma, tendemos a projetar as características indesejáveis nos outros ou a nos deixar dominar pela sombra sem se dar conta. No entanto, descoberta e compreendida, a sombra nos levará ao caminho da plenitude. Assim poderemos sair da ilusão de que nossa obscuridade nos dominará e, em vez disso, veremos o mundo com luminosidade. Abraçar a sombra nos concede uma inteireza, permitindo que sejamos reais, reassumindo nosso poder e realizando nossos sonhos. A generosidade e empatia por nós mesmos e a abertura do nosso coração a todos ao nosso redor acenderá a chama do nosso amor, confiança e coragem. É o poder que desvendado nos ajudará a confrontar o medo que esteve nos segurando e nos levará a seguir adiante, rumo ao nosso mais alto potencial, o nosso melhor SER.

O conteúdo escondido pela sombra ao ser trazido à nossa consciência, ele perde a força de sua natureza destrutiva. A sombra faz parte da nossa personalidade e, quando compreendida, pode nos levar ao caminho da plenitude e felicidade.

Para Deepak Chopra a força da evolução é infinitamente maior que os obstáculos que impedem o caminho, e que para certificarmos disto basta olharmos o mundo à nossa volta e ver que a beleza, a forma, a ordem e o crescimento sobreviveram por bilhões de anos. E que também ao lidarmos com nossa sombra, ao abraçar e perdoar nossa sombra, nossas imperfeições, nós estaremos nos alinhando ao mesmo poder infinito da natureza.

Com a vida dividida entre o bem e o mal, o “self” também acompanha esta divisão, e sendo assim o “self” dividido não pode ser pleno. Então a visão de unidade é a solução para trazer a sombra à luz. Deepak Chopra nos diz que a sombra não é um oponente temeroso, mas sim valioso. E que por mais poderosa que seja a sombra, o poder da plenitude é infinitamente maior e que por um milagre da criação, ele está ao nosso alcance.

A plenitude resolve todos os conflitos, pois quando percebermos que podemos “ir além” em qualquer situação, transcender será algo simples. O conflito é a natureza da dualidade e resolver o conflito é a natureza da plenitude. E quando não ficamos apenas em algo, como no preto ou no branco, no bom ou ruim, na luz ou na escuridão, e sim nos dois lados ao mesmo tempo, o conflito se dissolve. Parar de rotular, julgar e culpar, é o grande e mais importante primeiro passo. Devemos abrir mão de querer mostrar ao mundo que estamos certos e que os outros estão errados. É bom lembrar que não estamos no mundo e sim que o mundo está em nós. Jesus nos ensinou que o reino do céu está dentro de nós. E com esta consciência estaremos caminhando rumo à união, plenitude e a Luz.

Na segunda parte Debbie Ford nos fala sobre a origem da sombra e como esta nos influencia, escondendo nosso verdadeiro “self”. Ela nos fala um pouco sobre a sombra particular, nossos próprios demônios que distorcem nossa vida e nos ensina como capturá-los para que eles não tomem as rédeas de nossa vida. Por meio de exemplos reais, ela conta o que ocorre quando a sombra é trazida tona, quando ocorre o efeito sombra, e nos mostra o que fazer a partir daí. Uma vez que a sombra já foi revelada, basta perdoá-la, trazendo paz para nós e vivendo bem como nosso verdadeiro “self”. Ela faz uma metáfora com bolas de praias. Ela diz que gastamos muito tempo tentando esconder esse lado sombrio, vestindo um personagem para agradar, como quando pegamos várias bolas e colocamos embaixo da água e tentamos segurar. Só que não conseguimos segurar isso por muito tempo e quando essa bola sobe, ela sobe fazendo um estrago.

A solução é abraçar nossa sombra, é fazer as pazes com os outros, com o mundo e conosco mesmo, é aprender a lidar com ela e assim nos tornamos plenos e não divididos. Todo herói só existe porque tem um vilão tão forte quanto ele e todo santo é também pecador. O ser humano tem a dualidade dentro de si e devemos aproveitar a sombra para o bem e não tentar escondê-la com medo do que os outros vão achar, tanto que há características da sombra que servem para nos ajudar.

“À medida que nos tornamos mais presentes e alertas, começamos a ver o quanto somos robóticos e encurralados nas personalidades que criamos. E podemos escolher tomar medidas proativas para lidar com as sombras que estão nos prendendo e tentar nos libertar. Não se iluda; se não lidarmos com essas sombras, elas lidarão conosco.” Debbie Ford.
Não há como lutar contra a sombra, esta não pode ser derrotada. Devemos identificá-la, conhecê-la a fundo e fazer as pazes, perdoar, cada sentimento obscuro e reprimido que ela abriga. Ter coragem para entrar em contato, conhecer e fazer as pazes com nossa sombra é sermos astutos o suficiente para colocar nossos vilões internos, como o pessimismo, a depressão, o arrogante, o ditador, a vítima no caminho do “self” superior e reconhecer que eles não são nossos inimigos, mas partes feridas e perdidas de nós mesmos, com profunda necessidade de amor e aceitação. Assim poderemos viver de acordo com a missão mais sublime de nossa alma e encontra a paz.

“A sombra não tem apenas as nossas características sombrias, ou aquelas que a sociedade considera más. Ela também inclui todas as qualidades positivas que escondemos. Essas qualidades positivas são freqüentemente citadas como “sombra iluminada”. Não sepultamos apenas nossas obscuridades, mas também nossos traços positivos - aspectos poderosos, amorosos e deliciosos... Podemos ter enterrado a genialidade, a competência, o humor o sucesso ou a coragem. Talvez tenhamos escondido a autoconfiança, carisma ou força.” Debbie Ford.

A Luz começa a surgir quando entendemos que a única forma de lutar contra a mágoa e a natureza opressiva de nossa sombra é com perdão e compaixão. O perdão não acontece na nossa mente e sim no nosso coração. Ele ocorre quando extraímos a sabedoria das dádivas até mesmo de nossas experiências e emoções mais sombrias. Quando estamos dispostos estamos dispostos a reconhecer que a dor, os traumas e as mágoas realmente nos equiparam com sabedoria essencial para o crescimento, naturalmente perdoamos a até abençoamos aqueles que entraram em nossa vida para nos ensinar essas lições difíceis. A vida é divinamente elaborada para que cada um de nós receba exatamente aquilo que precisa para apresentar sua expressão única no mundo.

Ao abraçar a sombra, descobrimos que estamos vivendo em um plano divino, tão importante e tão vital para nossa evolução quanto para a evolução da humanidade. Assim como uma flor de lótus nasce na lama, precisamos honrar as partes mais sombrias de nós mesmos, e as nossas experiências de vida mais dolorosas, pois são elas que nos permitem o nascimento do mais belo “self”. Precisamos do passado turbulento e enlameado, da sujeira da vida humana, da combinação de cada mágoa, ferimento, perda e desejo não realizado, misturada a cada alegria, sucesso e benção, para nos dar a sabedoria, perspectiva e nos ingressar na mais magnífica expressão de nós mesmos. Essa é a dádiva, o presente da sombra.

Na terceira parte “Só a Luz pode banir a escuridão”, Marianne Williamson nos mostra sua visão sobre a sombra e como vencê-la. Ela puxa o tema mais para o lado espiritual e religioso. Inicia fazendo os seguintes questionamentos: Que força é essa que existe em nossa mente e no mundo que parece agir inexoravelmente, causando o sofrimento e a destruição das coisas viventes? Se Deus é amor, por que o mal existe?

Sabemos que existe o bem no mundo, mas também sabemos que há outra coisa muito forte que leva o ser humano a odiar, destruir e matar. Estamos vivendo num momento onde a competição entre o bem e o mal vem crescendo muito. Mas também estamos vivendo um momento de criação de um forte movimento para desmantelar esta força que procura destruir a todos nós. Esta força na verdade é uma antiforça, pois ela não faz nada sozinha, mas nos conduz a fazer. É um lugar onde esquecemos quem o que somos e conseqüentemente agimos como não somos. É a escuridão e a ausência de Luz. E a única Luz verdadeira é o Amor. Então a prática do amor, a prática espiritual é a chave para nosso poder como condutores de Luz, e assim banir a escuridão. Não podemos estender a Paz no mundo se não a cultivamos em nós.

Temos o exemplo de Buda que abriu caminho para uma vida de compaixão, de Moisés que tocou o mar e ele se abriu de e de Jesus que ressuscitou e voltou. Por que não aplicamos suas mensagens com mais consistência, abrindo nosso coração acima de nossas ilusões? Parece que a humanidade fica empacada na escuridão, apesar de todos os seres de Luz e das mensagens de Amor ao longo da história da humanidade. Por que, em razão do sofrimento que a sombra impõe, não abraçamos a Luz com mais seriedade? Talvez a resposta seja por que é a nossa Luz e não nossa escuridão que mais nos amedronta. A única forma de escapar da sombra é ser maior que ela, e tornar-se o gigante espiritual que cada um de nós deve ser. O nosso hábito emocional é evitar a Luz. Talvez digamos que estamos esperando que a Luz brilhe sobre nós, mas ela não pode brilhar sobre nós, pois ela brilha de nós.

E talvez a mágica para nossa Luz brilhar aconteça quando simplesmente dissermos não. “Não, eu não quero mais ser fraco. Não, eu não quero mais agir estupidamente. Não, eu não quero mais ser conhecido pelos meus defeitos. Não, eu não quero mais desperdiçar meus talentos.” E também há mágica quando dizemos sim. “Sim, farei uma escolha para amar e farei essa escolha todos os dias. Sim, eu me dedico a Luz e sou proativo na escolha de servi-la.

Quase sempre perguntamos a nós mesmos: Quem sou eu para ser deslumbrante, talentoso, fabuloso? Na verdade quem sou eu para não ser? Somos filhos de Deus e interpretar um papel pequeno não serve ao mundo. Não há nada de iluminado em se encolher para que os outros não se sintam inseguros perto de nós. Nós nascemos para manifestar a glória de Deus que está dentro de nós. E ao deixarmos brilhar nossa Luz, inconscientemente permitimos às outras pessoas a fazerem o mesmo. Ao sermos libertos de nosso medo, nossa presença liberta os outros também.

Verdadeiramente nós acreditamos que podemos nos tornar a melhores pessoas que somos capazes de ser, que podemos por em prática o nosso potencial Divino. Que podemos nos tornar uma espécie de consciência repleta de Luz, em cuja presença toda a escuridão desapareça.

E aqui neste momento, ao finalizar esta resenha, eu sinto que posso responder a pergunta inicial de Marianne Williamson: “Se Deus é amor, por que o mal existe?

Sim nós podemos banir o mal e a escuridão porque Deus existe e é puro Amor. Ele conhece todas as nossas fraquezas e nossas mazelas e por isso nos perdoa. E este puro Amor está na nossa essência Divina e pulsa forte dentro de cada um de nós. Para intensificar a força do Amor no mundo e assim o Amor sobrepor o mal, nós devemos nos conectar e mantermos conectados com Deus, independente de nossa crença ou religião. Isto é verdadeiramente possível, pois nós podemos escolher agora e a toda hora optar pelo Amor acima do medo, e assim aumentar cada vez mais a onda do bem e de Amor que está lavando e livrando o mundo de todo mal agora e sempre. Amém! E que assim seja!
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Tony 15/04/2012

Stop
Sempre gostei muito ler livros que tratasse de psicologia, então quando ví esse livro logo fiquei louco para le-lo, porém admito que me espantei, pois ele não foi bem o que esperava. Mas apesar da "desilusão" foi um livro bom de se ler, pelo menos eu pude colher um pouco doque eu lí e usei a meu favor, coisas que eu pude aprender com esse livro fizeram certa diferença...!!
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Carol 30/10/2012

O processo terapêutico por trás do livro
O Efeito Sombra abordado em sua definição, causa e solução, por três autores com uma forma de escrever relativamente distinta entre eles, é um convite ao confrontamento de questões que podem estar atrapalhando a sua evolução pessoal. Na sequência sintetizo as três partes do livro:

Desde o primeiro autor, o renomado (e por mim muito admirado) Deepak Chopra, a teoria da psicanálise de Jung é discutida. Os principais termos são definidos e o efeito sombra sobre o falso self é descrito de um modo muito didático e, claro, sob a ótica da sabedoria e vivência oriental.

A segunda parte, de Debbie Ford, ao meu ponto de vista, é muito impactante. A partir de exemplos de vida, a autora fomenta o enfrentamento da raiz da sua auto-sabotagem, de tal forma que é praticamente impossível passar por este capítulo sem experimentar algum tipo de catarse.

Por fim, Marianne Williamson apresenta de uma forma poética como podemos usufruir da sombra e transformá-la em luz.

Bom, minha opinião: Embora eu aprecie muito esse tipo de livro, não vou dizer que é uma leitura fácil, muito pelo contrário. Os autores fundamentam-se na psicanálise de Jung e precisei recorrer muitas vezes à minha mãe, psicóloga, para me ajudar a entender a proposta de determinado parágrafo ou outro. Além disso, eu mesma experimentei algumas revelações, o que torna essa leitura um tanto perigosa se vc não possui alguém que lhe dê suporte. Mas, superando as dificuldades de compreensão, creio que este é um livro muito válido para quem busca compreender a sua própria essência.

Uma boa leitura e se permita a redescoberta!
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