spoiler visualizarJohann 25/02/2024
Pela quarta vez retorno para Nárnia em "O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa" para a leitura mensal do clube dos peregrinos. E o que dizer dessa leitura? É sempre encantador e reconfortante. Principalmente esta crônica que é minha favorita.
Quatro irmãos entram em um guarda-roupa e descobrem um reino mágico invernal, governado por uma fria rainha que usurpou o trono e decretou o inverno sem fim. Uma antiga profecia predizia que na chegada deles, Aslam, o Grande Leão, retornaria para suas terras e traria fim ao governo tirânico da Feiticeira Branca.
Mas há um problema, surge um traidor. Edmundo encontrou-se sozinho com a feiticeira em sua primeira ida a este mundo e levado pelo ressentimento e inveja, traiu os irmãos passando para o lado da feiticeira.
Percebendo seu erro, ele é resgatado e remido por Aslam que para apaziguar a Magia profunda, entrega sua vida na Mesa de pedra em favor do traidor. Mas ao fazer isso, por ser puro e sem culpa a morte anda pra trás e ele ressuscita derrotando a Feiticeira.
No fim das contas, somos todos como Edmundo. Traímos o Nosso Bom Senhor por um punhado de Manjar Turco e nos deixamos levar pelas paixões desta vida terrena. Mas apesar da nossa traição, Ele soberanamente desceu ao mundo e encarnou, e morreu em nosso lugar. No lugar dos traidores. No meu e no seu. Para que, apaziguando a ira divina, pudéssemos ser salvos do castigo pela traição, e agora fazermos parte de seu reino como filhos. Claro que Aslam não é Jesus, mas a sua história aponta para Cristo. Não é uma Alegoria, tampouco uma paráfrase. É Nárnia. É o Cristo Narniano.
Acredito que esta deveria ser uma leitura obrigatória para todo aquele que se diz Leitor.