Resenhas - The Count of Monte Cristo

annikav.a 10/08/2024

He did it once more
I could not possibly express, as I myself do not know entirely, just how far this book's influence reaches into western media. Edmond Dantes' journey feels as though we're accompanying the story of the very own foundations regarding modern storytelling, its roundness in character development, its rapidness, tragedy, irony, critical and most importantly, deeply enternaining nature. Be it literary wise or in the visual arts (since no one can deny this is quite the cinematic piece, with its lively descriptions, stunning parallels, carefully crafted scenes and witty dialogue), it is truly an unprecedented work for the ages. Edmond is by design an irresistible protagonist, forged across many ideals circulating at the time in Romantic circles. He opens up the gates of the "Corsican" and "Oriental" world to us whilst we're bewildered by his limitless power, intelligence and impossible schemes, which are always achieved.
Beyond that, speaking for myself, it was terribly fun and deeply pleasing to follow such a broad cast of, may I add, diverse and mostly hypocritical cast of characters interact and fall pray to every single type of misery and despair there is under the sun. This is true especially the main original horseman of the apocalypse, Danglars, Caderrouse, Fernand and Villefort. Edmond's enacted vengeance upon them as a fallen angel figure - wrongfully interpreted as God's own justice - is intrinsically personal to every single one of the wrongdoers in a way that keeps us always in the edge of our seats, as Dumas incorporates elements of fantasy, historical fantasy, suspense, mistery, even sometimes horror. At the end, they all truly brought it upon themselves, we can't even be mad about it. Not less entertaining are the secondary characters - namely Franz, Albert, Mercedès, Madame Danglars, Debray, Eugenie, Valentine, Noirtier, Morrel, Andrea, Bertuccio, Vampa- all of whom get some time to shine.
I leave with a favorite character, of course; Eugenie Danglars. The rich and enlightened young girl (to my eyes, a true force of nature, a heroine as saintly as Valentine) who confronted her father and fortune, ultimately imposing her own will, fleeing just before the chaos was installed to pursue a career in music side to side with her lover, Louise (rare sight of lesbian couple not villanized nor killed in 19th century literature: naturally Dumas gains points for that). Her story ends as an open book, as I think it should (I'd die to read 19th century fanfics about them). Actually, I'd have loved a more ambiguous ending for Edmond as well, but it is what it is. I already expected a duller part after everyone had already been struck by their avenging gods, but it was really disappointing to hold Valentine's comeback for that much just to have a scene with Haydèe and Edmond at the end (I can't be the only one who disapproved of their union) waving their goodbye both to the characters and the readers. All in all, this is one of the most memorable books I have ever had the pleasure to read.

Filipe 17/04/2024

Me surpreendi desde o primeiro capítulo de The Count of Monte Cristo. Sinceramente, eu não esperava que fosse gostar tanto deste livro logo de cara, a escrita de Dumas me conquistou.

Toda a trama de vingança aqui desenhada, entretém e prende o leitor a querer saber mais e mais do que vem pela frente. Dantes, ou o Conde, não é um personagem muito previsível, mas seus feitos também não são muito extraordinários. Creio que foi a paciência e precisão da sua jornada de vingança que me cativou. A tristeza aqui dentro é bonita e necessária.

A edição, um verdadeiro achado aleatório, é maravilhosa e bem feita. É muito prazeroso quando a parte externa do livro se casa tão bem com o conteúdo que protege.

6Ana6 29/08/2023

Não recomendo
Muito longo e complicado sem motivo, os temas e a moral da história são bem fracos e não sei pq é considerado um clássico tão grande.

alissont 23/05/2023

A vingança nunca é plena, mata a alma e envenena
Há livros e livros. "O Conde de Monte Cristo" é um daqueles que proporciona grandes reflexões durante a leitura; um daqueles que não permite que a percepção sobre determinados aspectos da vida permaneça a mesma ao finalizá-lo; um daqueles que, a sua maneira, causa grande impacto.

O número de páginas pode até ser assustador antes de iniciar, mas cada uma delas é um verdadeiro deleite. Em proporção ao números de páginas, a quantidade de personagens e a capacidade do autor de tornar cada um desses muito importante para a história foi algo que também me impressionou bastante. Em relação à trama, apenas destaco que não há capítulos perdidos nessa história, todos são relevantes (ainda que seja possível que você só entenda o porquê de um deles ser importante quando ler os próximos 60, rs).

Além disso, é fantástico como transparece a mudança ao longo dos anos na personalidade de Edmond, o Conde. Aliás, através dele e de seus atos é com o que mais aprendi, tanto exemplos de atitudes positivas, mas, sobretudo, exemplos de como não proceder. Destaco como o protagonista, página após página, não se enxerga satisfeito com o sucesso de sua vingança, mostrando-nos que fazer justiça com as próprias mãos não é, nem de longe, a melhor solução para nossos problemas.

Por fim, deixo algumas palavras que descrevem o livro com perfeição: espetacular, fantástico, extraordinário, único.

Joao.Victor 08/04/2023

The end
It is quite outstanding the way the Dumas creates the figure of our beloved Count and his mysterious way of being destiny in person. Only point that I would call criticism on is the end, that feels a bit dull.

Betega 08/09/2021

Mais do que uma história sobre vingança. E também uma ótima história sobre vingança.
Ao começar a leitura de um livro seminal, devemos ter uma coisa em mente: encontraremos tudo o que estamos acostumados a ver separadamente em diversas histórias do estilo, num livro só.
Não adianta ler se não vai ter paciência para os "clichês" do livro, os quais talvez nem devam ser chamados assim, uma vez que o livro, se não for a origem de todas essas ferramentas, é certamente o trabalho que consagrou a maioria delas.
Dito isso, o Conde de Monte Cristo é um livro sobre vingança. Após uma série de azares colocar Edmond Dantes na cadeia injustamente, uma série de eventos positivos o coloca livre e em condições de presentear aqueles que lhe foram leais e se vingar daqueles que o traíram.
Apesar de suas 52 horas no formato audiolivro, a história é bem densa. Não é cansativa e não tem "fillers", com o perdão pelo inglês. Segue num ritmo excelente, pelo menos até o início do plano de vingança.
Depois, não é que mude algo no estilo de narração mas, pelo menos para mim, toda a preparação da vingança foi um pouco cansativa, mesmo sem palavras desperdiçadas. E, finalmente, na execução do plano, o livro volta a fluir muito bem.
Uma coisa que nunca entendi nas histórias sobre vingança é a necessidade de um plano tão complexo. Isso vale para livros, novelas da Globo etc., e não é diferente com o Conde de Monte Cristo.
No mais, os personagens do livro são, em geral, muito interessantes. Aparentemente, Dumas os aprofundou conforme a necessidade da trama, de modo que alguns deles são mais complexos, ou mais bem descritos em suas histórias e sentimentos que outros. Falando assim parece algo normal de qualquer livro, mas existe algo no Conde... que faz esse fato chamar a atenção. Talvez o exagero na simplicidade de alguns deles, não sei dizer precisamente. Mas isso não chega a desmerecer o livro ou ocupar a mente do leitor por muito tempo (pelo menos não ocupou a minha).
Como todo bom livro muito antigo, tem um pouco de lição de história. Sobre a diferença nos costumes entre França e Itália do século XIX, Sobre as pessoas costumarem naturalmente viver de renda, conforme Thomas Piketty já apontou se baseando em Jane Austen e Balzac. Sobre o conceito de honra no século XIX. Entre outras coisas. Entre muitas outras coisas.
Sem dúvida uma leitura que vale a pena, mesmo considerando o tanto de tempo investido. Um livro que tem foco na trama de vingança, mas que apresenta muito mais que isso para o leitor aproveitar, sem nunca deixar de funcionar muito bem no drama/suspense que é a linha mestra da história.

Stele 25/07/2021

Só tem spoiler aqui
QUE LIVRO BOM!
Empaquei muito lá pelos 30% mas quando chega na parte da vingança é totalmente viciante e amei como a trama foi montada. Villefort foi o que mais se ***** (quase tive pena dele) e acho que os outros dois podiam ter sofrido um pouco mais. Achei bem interessante também como a vingança do Dantès quase fez um mal irreversível pra alguém que ele se importava (só achei meio nada a ver fazer o Maximilian esperar tanto pra ver a Valentine, coitado, e ainda por cima ter sido drogado). E coitada da Mercedès.
Por fim: Wait and hope!

Mirele 10/02/2021

Uma história sobre vingança
Como ano passado li o livro completo, mas em português, a leitura foi bem tranquila. Fiquei realmente impressionada com quão bem eles conseguiram resumir um livro de mais de mil páginas. Todos os acontecimentos principais são narrados, claro que perdendo um pouco da emoção total, pela rapidez com que a história toda tem que ser contada. Mas no geral um boa adaptação, tendo inclusive o final que eu odiei e tinha esperança que mudassem.

camerighi 17/08/2020

Revenge
A história é triste e cheia de vinganças.
Eu fiquei entretida durante toda leitura.

Coiote 31/08/2019

Excelente Livro
Acho que muitos leitores vão começar a ler comparando com o ótimo filme de mesmo título. Bem, achei o livro bem melhor. Menos romântico, mais profundo e realista. Excepcional. Partindo para ler pela segunda vez.

Maitê 01/01/2017

Dúvidas
Primeira vez que leio Dumas, e escolhe começar por esse por lembrar de gostar muito do filme muitos anos atrás, acho que isso fez aumentarem minhas expectativas em relação a leitura e acabei me sentindo desanimada para ler o livro após a primeira parte. Sua estada em Paris já como o Conde foi bem arrastada para mim, não conseguia gostar o suficiente dos personagens secundários para acompanhar suas jornadas e por fim, o livro se tornou cansativo. Ao chegar no terceiro ato já não sabia se estava gostando do livro ou não, e até agora não sei.

Sarah Warman/ @travelholic_sarah 25/03/2013

Meu livro favorito de todos os tempos!!!!!