Resenhas - Long Shot

Ana 30/01/2022

?Se você fosse minha, Iris, não haveria dúvida de qual posição ocuparia na minha vida. Você seria o centro. Eu jogaria com você na cinco.?

Bruna.20 27/06/2021

**** muito bom
"Força. Dignidade. Coragem. Todas essas coisas pertencem a você. Pegue-as de volta."
Eu vejo que essa é a história da Iris, mas esses dois são uma fofura juntos!
A escrita é fácil e rápida, não é um livro fácil, é bemm pesado mas vale a pena ler.

booksbringme 28/10/2021

Pode conter gatilhos para: violência, abuso sexual/psicológico e estupro.
É uma história pesada, então se você realmente tem sensibilidade com os gatilhos, não leia.

Os pensamentos da personagem no final do livro são tão esclarecedores para quem não entende porque a vítima simplesmente não vai embora. Quem passa por uma situação de violência e vulnerabilidade vive uma realidade dura contra a família, a sociedade e principalmente, com o sistema.

"Nossas escolhas muitas vezes são escolhas que nos pegam em volta do pescoço – que nos enforcam e transformam situações difíceis e perigosas, ainda mais difíceis e perigosas. Nossas leis não têm bom senso e não oferecem nenhuma proteção de verdade até que o criminoso faça algo que prove que ele irá machucá-la. E às vezes aí já é tarde demais."

Como é difícil para uma vítima falar sobre isso, não só com um amigo mas também com um profissional, como elas se sentem sujas e não merecedoras de apoio, muitas vezes. Não julgue nunca essas mulheres, ajude essas mulheres!

E às mulheres que passam por isso: não desistam de si mesmas, da sua vida, pois:

"Força. Dignidade. Coragem. Todas essas coisas pertencem a você. Pegue-as de volta. Sua alma é sua. Seu coração é seu. Seu corpo é seu. Seu para manter e seu para compartilhar. Seu para manter e seu para compartilhar."

E a você que leu essa resenha: denuncie qualquer tipo de violência contra a mulher no 180.

Gyo 21/08/2021

sem palavras
Totalmente sem condições de fazer uma resenha decente, certamente irei precisar de algum tempo pra me recuperar dessa leitura.

Que livro incrível e forte. Tudo que a autora tentou (conseguiu na vdd né) passar eu senti. Tudo tão bem narrado, eu senti cada dorzinha e cada ódio. Essa escrita descritiva fez a total diferença pra poder viver realmente a história, eu me sentia lá e tive que parar pra tomar um ar várias vezeskkk.
Toda mulher deveria ler esse livro e lembrar o tamanho da força que tem. EU TÔ SEM CHÃO ATÉ AGORA.

Leiam, reflitam e repassem. Todo mundo precisa de um choque de realidade desses de vez em quando.

Karol 16/05/2020

Gostei muito!
Long Shot - A grande jogada

É um romance que envolve um triângulo amoroso entre Íris, Caleb e August.
August se apaixona por Íris, sem saber que ela é namorada de seu arquirrival no esporte, Caleb.
Caleb também é um jogador de basquete, a princípio, mostra-se um menino de ouro, carinhoso, e atencioso com a sua namorada. Toda mulher faria de tudo para estar no lugar de Íris e ter um casamento milionário, mas ela está mais preocupada com a sua própria carreira e independência financeira. No entanto, nem tudo sai como ela planejara e, então, vê-se presa em um relacionamento com Caleb que depois demonstra ser um cara totalmente violento e doentio.
O que a prende nesse relacionamento abusivo?
A autora nos leva, de uma forma incrível, a refletir um pouco sobre o papel da vítima nesse tipo de relação.
"Ir embora nem sempre significa se livrar para sempre. Que isso pode significar perder seus filhos. Que ir embora pode significar perder sua vida".
O livro é impactante, cheio de cenas chocantes, mas um verdadeiro reflexo do mundo real.
Será que Íris sai viva dessa? Ela vai poder se entregar por inteiro para August? Ela vai conseguir confiar outra vez em um homem?
Não darei spoiler!
Só sei que terminei a leitura apaixonada por August! :)

Sheila.m 23/06/2023

O famoso não julgue um livro pela capa? nao esperava sentir o turbilhão de emoções que senti ao ler esse livro, as cenas são extremamente realistas, foi difícil ler o quão abusivo o Caleb foi com a Íris, beirava a loucura o tanto que ele achava que era dono dela, que achava normal a machucar e dar a desculpa que era por amor e que a culpa era dela.

Gostei bastante da autora, foi uma leitura intensa pelos gatilhos, é triste saber que essa é a realidade de tantas mulheres.

?Algumas coisas nos marcam tão profundamente, que é impossível voltar a ser o que éramos antes."

Princesa Valg 30/07/2021

Gatilhos e mais gatilhos
Quando me falaram que tinha gatilhos eu não imaginava que era tão DIFÍCIL ler... Sério pra quem tá interessado *o gatilho é fortíssimo, ok*, mas isso não tira o fato de ser uma leitura "leve"...
É um YA esportivo super sensato, não passa em cima do senso, e nem romantiza coisa tóxica.
Eu amei juro.. affs tudo pra mim

smolkitty 05/05/2020

uau
esse livro é muito pesado. a construção de um relacionamento abusivo é mostrada abertamente nele ? de forma responsável. meu Deus, esse livro é impactante. até agora, eu ainda estou enervada pelos sentimentos causados. íris é uma guerreira. eu a admiro MUITO. esse livro é tão tão tão importante que eu não sei como explicar. os temas abordados com tanta sensibilidade e responsabilidade. confesso que tinha muito medo de ler esse livros, e o August ser o "herói" da história ou "salvar" a Violet desse relacionamento abusivo. ainda bem que isso não aconteceu. o livro foi muito pesado para mim, eu não consegui ler algumas partes porque me deram muito gatilho. mas, é um livro necessário. ele mostra um homem abusivo que tenta de todos os jeitos manipular a mulher. "eu te amo, foi você quem me fez te bater", coisas desse tipo. mostra também como a sociedade machista vê as mulheres que infelizmente sofrem com esse tipo de homem em casa: pelo dinheiro. "puta, só tá com ele pelo dinheiro" "se fosse comigo, já teria ido embora", é tão fácil nós falarmos isso, porque talvez isso já esteja acontecendo, e nós não estamos vendo. relacionamento abusivo deixa sequelas na nossa vida, traumas, e nós vemos no livro como isso afeta a vida da íris e como ela tem que lutar diariamente contra todas as ameaças, medos e traumas que ela ainda carrega. esse livro é importante. lembre-se, você, que está passando por isso, você é forte e você consegue. ligue 180 para violência contra a mulher. nós não podemos mais ficar caladas e nos sujeitar a isso. vocês não estão sozinhas.

beta leitora 12/01/2023

Olha? não estava preparada!
Eu realmente não estava preparada ao iniciar essa leitura! Pensei que seria um romance com jogador de basquete e é, mas a profundidade em que acontecem os fatos, as ações dos personagens, as temáticas abordadas? foram impactantes.

Os protagonistas, Iris e Augustus, são amor na primeira cena juntos, a conexão criada entre eles é indescritível. Esses dois lutam muito durante a narrativa, principalmente a Iris, o que ela passa e sofre infelizmente é uma situação que existe entre muitas mulheres. Eu me vi sofrendo junto com ela e torcendo para ela conseguir dar a volta por cima. E ela consegue! É lindo ver a virada que a trama ganha e causa uma grande emoção para a reta final.

?Long Shot? foi o meu primeiro contato com a escrita da Kennedy Ryan e terminei encantada.

Possui alerta de gatilhos!!

Nina 04/01/2022

Maravilhoso!
Eu estou com raiva de mim mesma por ter adiado por tanto tempo a leitura desse livro.
A Kennedy Ryan simplesmente entregou tudo!
Eu nem sei por onde começar a elogiar esse livro. Ele é bem mais que um romance, é uma história de superação e resiliência.
Eu achei tão interessante a autora trazer assuntos super importantes como o impacto da maternidade na vida e na carreira das mulheres, depressão pós parto, violência doméstica e etc. E tudo isso abordado de uma maneira delicada e magistral.
A Iris é uma personagem tão resiliente, tão autêntica e forte. Eu me senti muito tocada com a forma como ela deseja e corre atrás dos objetivos dela para quebrar o ciclo negativo o qual as mulheres da família dela viviam repetindo.
E o August... Um verdadeiro príncipe. Pense num personagem bem construído e coerente. A autora soube dosar corretamente o lado super protetor e o lado respeitador.
Um outro ponto alto desse livro e a narrativa da autora. Essa mulher me fez querer largar tudo e ir para Louisiana viver num bangalô perto do rio Mississippi. Eu até parei a leitura para pesquisar sobre basquete, de tão imersa na leitura.
Eu fiz uma pesquisa e vi que a Kennedy Ryan é uma mulher negra que sempre coloca representatividade negra nos livros dela. E eu acho isso lindo!
Esse livro merece muito mais que cinco estrelas!

Vit 09/01/2022

É doloroso, cruel e real
Ver a história da Íris, uma mulher que sofreu abuso e violência do namorado, me tocou. Já vivi isso e me identifiquei em todos os momentos com ela. É doloroso, cruel e real. É extremamente importante esse livro, a lição que a autora passa através das palavras é algo que não vou esquecer. Ciúmes demais, proteção demais, e aos poucos, você se afasta dos seus amigos e está dependente do parceiro. É assim que tudo começa e o final é ruim. A ficção não é a realidade. Aqui, Caleb morre, mas quantas mulheres não perderam suas vidas? Quantas mulheres não sofreram coisas piores do que um estrupo? É aquele tipo de livro que não releria porque é muito forte, mas que, de alguma forma, irei sempre relembrar. Apenas leiam! August West é o cara dos sonhos, um verdadeiro homem, e Íris DuPree é a verdadeira inspiração. O verdadeiro significado do que é ser uma sobrevivente, uma mulher.

Mariele.Boeira 23/08/2021

Problemático, NÃO É UM ROMANCE
Esse livro é problemático de tantas formas diferentes que nem sei por onde iniciar.
Primeiramente é extremamente irresponsável não ser especificado os gatilhos que esse livro pode fornecer, o livro é vendido como um livro de romance mas NÃO É UM ROMANCE, seria muito mais a trajetória da personagem feminina diante de tudo que ocorre com ela.
Outra coisa preocupante é como o livro aborda o tratamento psicológico como algo não essencial, como algo que poderia ser usado contra você.
Por fim, o mocinho traz consigo atitudes machistas, possessivas e objetifica o tempo todo a personagem como somente uma "gostosa" (eu tinha gostado dele até um ponto mas depois não dá mais)
E por ai vai, muitas outras coisas problemáticas, pra mim esse livro soou somente como desencorajador e torturante.

booksdalaus 06/07/2021

resenha long shot
A história da Iris e do Caleb era para ser o legítimo conto de fadas, aquela história que praticamente toda mulher sonha viver, casar com um atleta, ter dinheiro, um homem maravilhoso, criar seus filhos e morar em uma mansão, mas esses nunca foram os objetivos de Iris. Ela não queria depender de homem nenhum, sempre quis trabalhar, ter a sua carreira e comandar a sua própria vida, mas não foi isso que aconteceu. O que para muitos parecia um conto de fadas, para ela era o pior inferno que se pode imaginar. Eu nem teria como descrever aqui o que a Iris passou, foi muito difícil ler e até agora, quando me lembro, tenho vontade de chorar. A autora não poupa o leitor em nenhum momento, o que está escrito nas páginas desse livro é cruel e acontece na vida real e isso é o que mais me deixa entristecida, pois pode ser um livro de ficção, mas a verdade é que a realidade dessas páginas me deixou bastante chocada.

E no meio de tanta desgraça acontecendo temos o August. Que homem maravilhosamente perfeito e bom. Tudo nele é maravilhoso, o jeito como trata todas as pessoas, a educação, a generosidade e o altruísmo fazem dele um homem que, talvez, não exista em nosso mundo real. A conexão que existe entre o August e a Iris dá para sentir através das páginas nas poucas vezes em que eles se encontraram. Os olhares, as conversas e tudo que ligava os dois era intenso demais.

Long Shot é um livro que dói, machuca o coração, mas é necessário. Eu gostaria que toda mulher pudesse ler e se espelhar na força e na determinação da Iris

Katy 06/07/2023

Esperava romance hot, encontrei profundidade
Eu ia fazer uma resenha bem completa, enaltecendo a importância dessa história e a responsabilidade da autora ao tratar um tema tão importante. Mas resolvi trazer dois dos trechos que destaquei, e que dizem muito mais do que eu conseguiria dizer.

"Quando contei a minha história, alguns disseram que sou uma heroína. Eu não sou. Sou só uma mulher que acabou em um relacionamento ruim com um homem ruim e tive que lutar para sair de lá. Fiz o que foi preciso para me proteger (...) Isso não me faz especial, mas me faz uma sobrevivente. Está acontecendo com mulheres parecidas e diferentes de mim o tempo todo. Com nossas vizinhas, nossas melhores amigas, nossas irmãs. Está acontecendo por trás de portas fechadas, ou até mesmo em lugares abertos, documentado em boletins de ocorrência policiais ou em milhões de visualizações em vídeos virais que nós julgamos e debatemos. Mesmo quando compartilhei a minha história, todo mundo teceu uma opinião. Eu devia ter ido embora mais cedo. Eu devia ter dado parte na polícia. Por que não acreditei na justiça para ?puni-lo?? Por que não contei para todo mundo? (...) Se você nunca teve que lutar pela sua vida em sua própria casa, se nunca teve alguém que pensou que amava te machucando mais do que tudo, então você não sabe."

"A última coisa que eu queria era virar o modelo para violência doméstica, não do modo que nossa cultura sempre acha um jeito de culpar as vítimas. Mas nada disso foi o fator decisivo pelo qual finalmente resolvi falar. Eu falei porque talvez exista alguma garota como eu. Jovem. Vulnerável. Ingênua. Lisonjeada pela atenção dele. Talvez ela pense que o ciúmes dele significa que ele a ama mais, ou que isso seja fofo. Será que ela percebe que devagar, sem dúvida, ela está sendo afastada de seus amigos? Isolada de sua família? Sendo moldada em algo que não é? No que ele quer que ela seja? O coração fala em sussurros, mas às vezes quando nós escutamos, já é tarde demais."

Esses dois trechos dizem muito. É sempre importante falarmos sobre esse assunto, nem que seja para que mais mulheres, mulheres que conhecem alguém que passa por isso, mulheres que já passaram por isso, possam entender que não estão sozinhas. Que não importa o quanto o sistema não nos favoreça, não importa o quanto tudo que sempre acreditamos sobre amor vá por água ao baixo ao ser machucada por a pessoa que escolhemos ter ao nosso lado: nunca estaremos sozinhas.

Isadora.Vargas 11/09/2021

Long Shot
Em geral o livro me surpreendeu, contudo tem bastatante gatilho de abuso. Teve partes que eram tão pesadas que eu tinha que parar de ler, mas é uma leitura necessária, muita das vezes fazemos julgamento sem saber o que está por trás.