Poeta chileno

Poeta chileno Alejandro Zambra




Resenhas - Poeta chileno


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alinevianadp 12/02/2024

Um dos livros mais gostosos que já li!
Que leitura gostosa; seguramente, um dos livros mais gostosos que eu já li!! Mas falar apenas isso poderia levar a crer que se trata de um livro ?água-com-açúcar?, o que não corresponde à realidade. Não é, também, um livro pesado. É um romance que em suas 428 páginas traz muito sobre família, amor, relacionamentos, literatura e também sobre a história do Chile. Uma tradução cuidadosíssima (como sempre é de se esperar da Companhia das Letras) e um enredo que nos traga ao mesmo tempo em que somos nós que o devoramos! Recomendo para adultos de qualquer gênero e idade!
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Yasmin O. 05/02/2023

"Quando o senhor chegar ao hospital, será fácil saber quem eu sou: sou aquele que mais se parece consigo". Verônica Stigger

Essa epígrafe da última parte do livro me levou às lágrimas, porque resume lindamente a relação de Gonçalo e Vicente, padrasto e enteado, mesmo com as reviravoltas inevitáveis da vida. Livro sensível, comovente, com esses dois personagens que se tornaram muito queridos para mim. Amei muito o último parágrafo do livro. Feliz que tenha terminado em um momento feliz, estava precisando desse alento, mesmo sabendo que a vida sempre nos guarda momentos de mágoa e ruptura e mesmo o final feliz é provisório. Leitura que guardarei com carinho.
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Nadine Hoffmann 24/10/2023

Poeta chileno
É muito divertido acompanhar as diversas camadas desse livro, que envolvem diversos personagens. Normalmente (ou antigamente) um livro que trazia a tona muitos personagens costumava me deixar confusa e desfocada da história, mas Zambra divide o livro de uma forma incrível, peguei esse livro para ler sem nenhua noção do que ia encontrar. É curioso acompanhar o amadurecimento de duas gerações e ver o núcleo familiar que é formado/separado/transformado ao longo de todas as páginas.
Acompanhar o amor do Vicente pela gatinha é um plus. O amor dos personagens uns pelos outros e nos novos que vão aparecendo ao longo do livro. Enfim, seria 5 estrelas se uma coisa não tivesse me incomodado muito, o linguajar descarado para algumas coisas, achei excessivo, mas o livro é incrível. Ah, é também, querendo ou não, é principalmente um livro sobre paternidade.
Elidan 27/10/2023minha estante
Ótima resenha. Deu vontade de ler!




03/01/2024

Tudo o que promete ser.
Eu estou sem palavras para esse livro.
Uma delicadeza ímpar que me dá até vontade de chorar. Demorei 3 meses para ler esse livro porque eu não queria que acabasse, eu não queria ter que me despedir dessa história.
É visível que o autor é apaixonado pelos personagens que ele cria e que ele sabe EXATAMENTE o que dizer.
Recomendo muito e recomendo ler sem saber muito sobre a história e tendo em mente que nem todas as histórias precisam de 50 reviravoltas para serem inesquecíveis.
Leiam, leiam, leiam!
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juliapassos14 04/07/2022

O livro é extremamente bem escrito e fluido, o que na verdade me surpreendeu, sendo está a primeira vez que li Alejandro Zambra.

O livro se inicia com a história de Gonzalo, o poeta chileno, e Carla. Nos primeiros capítulos, vemos o desdobrar da história dos dois, entre seus encontros e desencontros.

Em seguida, temos capítulos que envolvem Vicente, filho de Carla e enteado de Gonzalo (e inclusive a questão da nomenclatura e da relação enteado-padrasto são discutidas), e Pru, uma jornalista americana, que está a escrever sobre a poesia chilena.

Por fim, todas as histórias se conectam e cruzam, e é muito fácil que você se envolva na trama e na complexidade dos personagens.
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oiamandah 13/11/2022

Comecei essa leitura sem esperar nada. Já havia ouvido falar bem a respeito do autor e fiquei curiosa pra conhece-lo.

Nesse livro iremos acompanhar o crescimento de Vicente e Gonzalo. A vida tortuosa, erros, insistência e paixões de cada um. Como a poesia salvou e deu forma a vida deles e, como a vida pode "causar" reencontros mesmo que não desejemos.

Alejandro escreve de forma direta, intensa e bem crua. Descreve cenas, usa palavrões e nos passa a sensação de realmente estarmos lendo a respeito de pessoas, e não personagens.

Achei várias passagens engraçadas, outras senti raiva e algumas foram só pra curtir...mas de modo geral amei a experiência. Me senti abraçada pelo livro...foi bem aconchegante.

Tirei uma estrela pq fiquei meio cansada dos trechos da Pru kkk achei meio arrastado. Espero ler mais do autor, acho que fui fisgada ??
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Bia 31/08/2024

Poeta chileno, de alejandro zambra
Demorei uma vida pra finalizar esse livro, cansei dele no meio do caminho e parecia que eu nunca iria terminá-lo. achei que só a partir dos 70% que ele foi o livro impecável que eu estava esperando encontrar quando comecei a ler, o único problema é que quando enjoei dele estava ainda nos 35% ?

talvez o meu problema tenha sido criar a expectativa. nunca criem expectativas, criem codornas.
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Julia Moraes 10/03/2023

Melhor livro do ano
Nunca tinha lido o Zambra e esse livro simplesmente me pegou. Demorei pra terminar porque estava com pena de me despedir dos personagens. É uma história sobre paternidade, poesia, livros e desencontros, vale cada minuto e as interações do autor no livro foram minha parte favorita.
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Emerson Dylan 16/06/2024

Gonzalo, Carla e Vicente foram meus melhores amigos por alguns dias que tive sua companhia. Como um vício, não queria largá-los. Mas desacelerei, para poder aproveitar por mais tempo a companhia deles. E nunca ri tanto. E, o que não é tão comum, chorei também. Quero reler Poeta Chileno muitas outras vezes para desfrutar dessa companhia, dessa experiência. Amo tudo o que o Zambra escreveu, mas este aqui me arrebatou de forma sem igual.
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@pedroborges 23/06/2024

Queria ter gostado mais desse, como vi que todo mundo amou... mas a verdade é que só a terceira parte me prendeu, e mais da metade do livro fiquei completamente entediado e não me apeguei nem um pouco aos personagens. É meu segundo livro do Zambra, e assim como "Formas de voltar para casa", infelizmente não me prendeu muito.

Amei muito os últimos parágrafos, inclusive quase chorei, mas demorei demais pra conseguir chegar até o final (quase desisti várias vezes, inclusive).
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Stella F.. 24/07/2024

Cotidiano de todos nós com muita poesia e um humor interessante
Poeta chileno
Alejandro Zambra - 2021 / 432 páginas - Companhia das Letras

Logo no início da narrativa encontramos uma escrita bem-humorada, sutil e irônica, que diferente da grande maioria de livros “engraçados”, me fez rir de maneira leve, sem ser exagerado e forçado.

Conhecemos o casal Carla e Gonzalo, que enquanto namoram, estão explorando suas vidas sexuais de jovens junto com a poesia que Gonzalo tenta escrever.

Carla e Gonzalo namoram por um tempo, descobrindo seus corpos, mas Gonzalo fica sabendo que ela foi a uma festa e acabou beijando um rapaz. Tenta perdoá-la, mas a relação deles esfria e ele fica em choque quando ela termina com ele.

Nove anos mais tarde, se reencontram e ele insiste em falar com ela, que nem quer saber dele, mas acabam indo para o banheiro dos fundos do bar, e transam muito. De lá transam em vários lugares. Agora seus corpos se encaixam melhor, diferente de antes, quando se sentiam estranhos juntos. Ela não quer compromisso. Ele percebe que o corpo dela mudou, e que talvez nesse meio tempo, possa ter tido um filho. Ele curioso pergunta, e ela mente que é uma menina. Não trocam os números de telefone, mas ele acaba descobrindo que ela ainda mora na mesma casa. Eles começam a se relacionar mais e de um dia para o outro, estão morando juntos. Gonzalo então descobre Vicente, filho de Carla. Gonzalo faz de tudo para se dar bem com o menino, e Vicente gosta muito dele, só não entende por que aquele rapaz dorme todo dia na casa da mãe. Agora o casal tem que achar um jeito de transar em outros lugares. Gonzalo decide que o pai de Vicente deve ser mais presente, e ao conhecê-lo não gosta dele.

Carla passa a ajudar ao pai dela no escritório dele, e resolve voltar a estudar. Decide ao invés de voltar para Psicologia, se dedicar à fotografia, e Gonzalo fica cada vez mais com Vicente. Ele brinca com o menino, leva para passear, lê histórias, faz suas vontades, ajuda nos exercícios de casa, conta piadas, ou seja, é quase um pai, mas ainda não se designa padrasto.

O pano de fundo da narrativa é a poesia, a poesia que Gonzalo tenta melhorar, mas sempre acha que não é bom. Na realidade ele quer fazer sua poesia, ser reconhecido, mas já não quer se comparar com Fernando Pessoa, nem outros grandes poetas chilenos. Enquanto isso Gonzalo dá aulas em cursinhos pré-vestibulares e aulas de literatura. Na última briga do casal Gonzalo, sem querer, confessa que Vicente estava no banco da frente e leva um sermão de Carla, porque ela o proibiu de fazer isso.

"Durante as semanas seguintes, começou a ser escrito, com um grafite feito de passeios no parque e sorvetes de pistache, um rascunho de família, mas nenhum dos dois tinha certeza se aquele rascunho poderia se transformar num livro." (pg. 67)

Gonzalo e Carla, à sua maneira, eram um casal. Até que um dia Gonzalo chega com a notícia de que irão para os Estados Unidos. Ela não gosta da ideia, mas gosta menos porque ele não comentou nada com ela, não houve um troca essencial no relacionamento. Ele já havia deixado de comentar antes, que estava escrevendo um livro. Ela ficou interessada, mas ele não estava muito seguro de que era um bom livro, e acabou lendo para ela alguns poemas de outros poetas, que ela não tinha como reconhecer, porque não lia poesia. Carla acaba o expulsando de casa, e ele fica em um quartinho da casa, até que vai definitivamente embora com seus livros. Vicente fica bastante triste, e não sabe mais como tratar o padrasto ou ex-padastro.

Carla e Gonzalo somem da narrativa por um tempo e eu sinto falta deles. Já estava gostando tanto dos personagens!

O tempo passa e Vicente vai crescendo e tentando se encontrar e entender do que gosta. Resolveu tomar posse do quartinho e acabou encontrando um jeito de habitá-lo. Primeiro tirou tudo do lugar, depois colocou de novo as estantes com livros bons e ruins, e revistas. Mais tarde decidiu que só iria colocar livros bons. (Há toda uma discussão no livro sobre o que é bom e ruim). Conhece sua primeira namorada, e ela acaba se instalando no quartinho e dando opiniões sobre os livros. Vicente, que não pensava ser poeta, em determinado momento, resolve tentar. Gonzalo manda e-mails para ele, mas Vicente não os responde, não sabe o que falar. Vicente agora tem mais tempo com o pai León, mas continua achando ele um fracassado, apesar de agora ele dizer que tudo estava correndo bem. Vicente agora está com a questão de fazer o vestibular. Ele quer adiar, diz que é muito novo, que não sabe o que quer, mas os pais não gostam da ideia. Vicente agora tem 18 anos. Um dia ele conhece Pru, uma americana de 30 anos, que caiu no Chile por acaso, e está em Santiago para fazer uma reportagem. Chega ao Chile arrasada, após terminar com um namorado e depois se apaixonar por uma amiga que a abandona com as passagens compradas. Conhece Vicente e gosta muito dele. Somos apresentados a um amigo de Vicente, Pato, que é poeta. Já é um pouco reconhecido no meio, mas é pedante, e está sempre excluindo Vicent.

Pru chegou ao Chile para fazer uma determinada reportagem, mas não deu certo. Agora, sem assunto imediato, tem observado que a poesia é quase uma entidade no país e resolve que vai ser esse o seu assunto de pesquisa para a revista. São muitos os poetas, de todos os tipos e idades. Pato cita os nomes de muitos poetas, mas Vicente é mais tranquilo, ainda não se estabeleceu como poeta propriamente, apesar de escrever de vez em quando. E Vicente vai ajudá-la no processo de pesquisa para a reportagem. Pru acaba se instalando no quartinho de Vicente, e aos poucos está entrevistando poetas jovens, que estão começando na cena poética. As entrevistas são anotadas em um caderno à parte. Carla reaparece, agora prestando atenção em Pru e o interesse que Vicente tem por ela. Todos estão ansiosos pela matéria e vaidosos pensando que sairão nela, mas nem todos são agraciados, alguns aparecem e ficam felizes e outros não, criticando a jornalista. Carla descobre o amor de Vicente, e após as entrevistas pede à Pru que vá embora enquanto Vicente, que fugiu por ciúmes, está viajando. Pru deixa uma carta de despedida. Vicente retorna de viagem e começa a escrever mais, principalmente poemas inspirados no amor pela jornalista. Aqui a poesia estará mais presente, com poetas de todos os tipos, com suas peculiaridades e perspectivas de escrever. Há muitas referências e citações de grandes poetas chilenos, e apesar de antes a poesia já fazer parte da narrativa, aqui vai estar presente o tempo todo, como um personagem. Essa parte em particular (terceira parte) achei mais arrastada. Não que não seja boa, mas achei muito extensa, e a minha falta de conhecimento de poetas, livros e músicas que são citados, engrandece a obra, mas dificultou um pouco a minha leitura, mas não o meu entendimento da trama.

Na quarta parte Gonzalo retorna à trama e descobrimos que seu livro de poesia não vingou, que ele desistiu de ser poeta. Mas quem escreveu um livro de poesia, nunca deixa de ser poeta. Gonzalo se torna um ótimo professor, muito querido, e muito sábio. Vicente é convidado a trabalhar em uma livraria, e numa tarde Vicente e Gonzalo se reencontram depois de muitos anos. Ficam muito sem graça, mas aos poucos vão conversando, não sabem como se tratar, mas vão caminhando e passam o dia todo sem querer deixar um ao outro. Vicente diz que leu o livro de Gonzalo, mas que gostou apenas da poesia sobre o cemitério, e o questiona se é sobre ele e Gonzalo esclarece. Essa parte é toda bonita! O encontro deles é cativante, emocionante, de um ex-enteado e um ex-padrasto, que eram amigos, e agora se descobrem amigos novamente. Mas como diz o autor/narrador, será que continuarão se vendo, ou só naquele dia? A vida dirá e não ficaremos sabendo, mas já torcemos para isso, por ser um encontro tão raro, de duas pessoas que a princípio não são da mesma família, mas tem empatia um pelo outro, os mesmos gostos, e Vicente, querendo ou não, herdou esse gosto pela poesia sem se dar conta. Gonzalo convida a Vicente para ir a uma de suas aulas. Ele assiste e adora.

Achei o livro uma delícia de ler, bem-humorado, poético, bonito, simples, mas também desafiador em termos de referências que descobri que não tenho e que preciso sanar, e que vai nos falar do cotidiano, que não existe uma fórmula, qualquer evento pode ser fatal para um relacionamento terminar ou começar. Um encontro entre pessoas, que podem estar ou não dispostas a ficarem juntas, apesar dos erros e das diferenças. Recomendo!





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Bel 02/08/2023

Leve, singelo, divertido
Achei um livro muito querido, desses que provavelmente vou lembrar dos protagonistas por muito tempo. Acho uma riqueza um livro ser leve e ao mesmo tempo impactante. Deixou boas memórias do tempo que me acompanhou
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Leila 06/02/2024

Ler é a atividade perfeita para quem se espera.
Não me lembro da última vez que li um livro que se assemelha a este. Poeta Chileno é escrito com um esmero incrível, os personagens são muito bem desenhados, e todos são extremamente carismáticos, inclusive aqueles que são feitos para que nós desprezamos.
As ações dos personagens são tão críveis quanto as motivações, lógico que há algo aqui e ali que fogem da realidade, mas de uma maneira que fazem um giro de 180 graus e se tornam reais novamente.
De longe o personagem mais carismático é o narador, que de riso em riso vai te desarmando que quando você se da conta, você virou anfitrião a uma tristeza descomedida.
É muito, mas muito engraçado, uma grande dramédia irresistivel.
O final é feito de uma maneira que te pega de surpresa, e é feito de um jeito que poderia até ser considerado preguiçoso, mas tem uma maestria que se torna fresco e impactante.
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Lulys 11/07/2023

Relacionamentos, poesia e música
Zambra vai construindo a história com uma linguagem fluida e envolvente. Durante o texto temos várias referências a poemas, músicas, artistas e por várias vezes interrompi a leitura pra ouvir as músicas. Temas como amor, luto, relacionamento, decepções e expectativas são pano de fundo desse romance incrível.
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lebaptista 04/07/2023

Tomara que não se percam de vista
Porque eu jamais perderei o que senti lendo cada trecho desse livro. como uma grande apaixonada pela literatura do cotidiano profundo, fiquei absolutamente encantada com Alejandro Zambra.

uma história sem grandes preceitos, reviravoltas - só a subjetividade dos personagens muito bem exploradas, num ambiente poético.

gostaria de ter visto mais de Gonzalo, de Carla, de Vicente - talvez menos de Pru. mas é só a sensação de que 432 não foram suficientes.

grata por ter encontrado esse livro no caminho.
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