Lolita

Lolita Vladimir Nabokov




Resenhas - Lolita


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Milena.Firmeza 09/04/2024

Perfeito! Entrega o que promete. Muita gente diz que romantiza a pedofilia, mas vejo que o autor quis mostrar a visão conturbada do pedófilo, e faz isso muito bem, causando muito desconforto durante alguns trechos da leitura, que são fortes mas necessários para a construção da narrativa. Infelizmente não temos acesso ao ponto de vista da Lolita, pois só assim teríamos a versão sem os devaneios do abusador.
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Ivie 05/04/2024

É um dos livros mais bem escritos que já li, apesar de tratar de um tema bem pesado e realmente dar vontade de parar pelo comportamento asqueroso do personagem principal, acho que é uma história muito bem construída e amarrada.
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polyethylengirl 25/03/2024

Um livro extremamente difícil de ler, tanto pelo assunto abordado quanto pela riqueza de detalhes que tornam as situações muito difíceis de digerir.

As cenas e pensamentos de pedofilia são narrados com muita naturalidade por Humbert H., um professor que se casa com a mãe de Dolores com intenção de se aproximar dela. Assim, Dolores se torna Lolita, uma criança que é desumanizada e vista como um objeto sexual desde o momento em que ele a vê. Transformando-se em um personagem que não conhecemos de verdade, não sabemos como é sua personalidade, suas vontades.

Com um protagonista desprezível e egocêntrico e um final inesperado, Nabokov fez um excelente trabalho nesse clássico.

"Lolita, light of my life, fire of my loins. [...] But in my arms she was always Lolita."
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Stephanys27 25/03/2024

O livro é bom e bem escrito, mas me causou tanto asco e tanta repulsa que não consigo dar uma nota maior que essa. E pensar que existe gente realmente assim...
A raiva que eu senti do protagonista, a dúvida sobre ele estar ou não falando a verdade, a vontade de ajudar lolita...
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Lanninha 24/03/2024

Ô bicho ruim
Apesar da escrita não ser maçante, o conteúdo era demais pra mim.

Esse livro é delirante no pior sentido. Já sabia o que esperar, por isso continuei. Só que foi bem difícil do início ao fim.


O h.h. é realmente um dos personagens mais desprezíveis e indefensáveis que já li e o livro ser escrito ?por ele? não diminuiu nem o pouco meu desprezo.

As divagações também não me deixaram em paz. Mas que homenzinho chato pra um caramba.

Por fim, fiquei apavorada com essa leitura e acho que essa era a intenção mesmo. Mas dou minha nota baixa pq não é algo que eu gosto de ler.
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Cristina 24/03/2024

Demorei pra ler, mas meudeus, que livro. Teve uma parte que parei, fiz cara feia, e retornei pra ver se era aquilo mesmo que tinha lido, e era. Um pedófilo, criminoso, asqueroso.
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booksdaemy 24/03/2024

Difícil
Um livro difícil de ler, mas necessário
Um clássico
Esperava mais, só que ainda assim é um bom livro
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Hmen0n 22/03/2024

Polêmico
Humbert Humbert ou H. H. como ele mesmo se refere a ele, é um cara doente, um pedófilo desprazível e obsecado, mas era isso que Nabokov queria, e se você não gostar dele, Nabokov fez bem seu trabalho.
A história é contada na visão desse doente que está preso e contando sua história para um jurí, e nós leitores somos esse jurí. H. H. não precisa dizer a verdade, somente a verdade, nada mais que a verdade para nós, e eu nem acredito que ele o faça em sei lá, em mais da metade das vezes.
Esse pedófilo, descreve, nada muito gráfico seus atos com Lolita, deixando para sua interpretação o que ele faz, e ainda assim, a mera insinuação desse seu crime, pode deixar quem lê enojado.
E no final, a sua obsessão pela Lolita, o cega fazendo cometer o deslize em seus planos que o leva a posição que se encontra, respondendo diante do jurí pelo seu crime.
Tem gente, principalmente, hoje em dia, que não aceita coisas ruins na personalidade das personagens da ficção, mas o vilão teria que ser como então? Um serial killer que mata e sente prazer nisso, não é tão desprezivel quanto um, no caso de H. H., pedófilo?
Nós termos raiva, desprezo ou ojeriza a alguém como H. H. é o mínimo que se espera, mas precisa-se de personagens assim pois estão em falta.
O livro poderia ser um pouco mais curto, tem horas que são páginas e mais páginas sem nenhum avanço decente na história. Poderia ter um pouco menos de francês (tudo bem que é coisa do personagem) pois tem muito.
E claro, é uma leitura que eu recomendo, se você souber ou conseguir separar as coisas, ficção e realidade, vai ser uma ótima experiência.
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fahfah1998 21/03/2024

Uma história de obsessão
Minha primeira leitura de Lolita foi aos 17 anos. Hoje com 26, tendo a oportunidade de reler a obra quase 10 anos depois, pude chegar a diferentes conclusões daquelas que cheguei aos 17. Porém a maior de todas permaneceu: Lolita continua na minha lista de melhores leituras da VIDA. E direi o porquê.
Lolita, muito além de uma história sobre pedofilia e incesto, é uma história de obsessão. Uma obsessão maníaca, completamente patológica (será que existem obsessões não patológicas?), infinitamente escrachada em meio ao conservadorismo da época em que a obra foi publicada. Uma obsessão que se escondeu sobre crimes repugnantes e que fazem o leitor expressar em seu rosto um horror sombrio por cada página por onde o carro de H. H. avança.
Mas Nabokov sabe contar histórias. E melhor que contar histórias, sabe tomar nossa mente por imagens sequenciais que conseguimos tornar filmes por trás da visão das páginas. Sabe desenhar detalhadamente e estesticamente impecável cada sentimento, cada lágrima, cada alegria.
E daí a beleza de Lolita.
Escolha uma página aleatória do livro. Selecione uma linha. Leia. Verá a beleza estética da mais banalizada cena do cotidiano, que tornou-se bela porque Nabokov soube enfeitá-la.
Será difícil encontrar um livro que contenha uma escrita e uma progressão da história tão maestralmente bem arquitadas como em Lolita.
Mais semelhante a uma tragédia grega do que a um romance (já que iniciamos a história descobrindo que todas as suas personagens estão mortas), Lolita configura o que, pra mim, tem de mais profundo na alma humana. A loucura, a monstruosidade, o desejo.
Aos que não conseguem "engolir" a obra, sugiro a leitura da nota de Vladmir Nabokov ao fim da edição da editora Alfaguara. Lá o autor explica tudo aquilo que visava ao escrever essas páginas que tanto movimentaram a litetatura e configuram Lolita, hoje, como um dos maiores nomes da literatura universal. Aos que não conseguiram compreender a beleza indiscutível da estética de Lolita, faço das palavras de Nabokov as minhas: "Para mim, uma obra de ficção só existe na medida em que me proporciona o que chamarei sem rodeios de prazer estético, isto é, a sensação de que de algum modo, em algum lugar, está conectada a outros estados da existência em que a arte (a curiosidade, a gentileza, o êxtase) é a norma. Não existem muitos livros assim."
Heloisa159 21/03/2024minha estante
oldddddddd mdsss arrasou meu DR FAHFAH1998 disse tudo amor




meandmybook 17/03/2024

Estarrecedoramente surpreendente
Comecei esse livro estando ciente do que viria, porém de forma alguma estava realmente preparada.
Humbert Humbert é uma pessoa completamente doente e asquerosa assim como todas suas ações e falas são repudiosas e deturpadas, e colocadas de uma forma terrivelmente floreada e doentia em sua escrita.
Senti-me manipulada e quase nauseada durante grande parte da leitura. Tive que parar em alguns momentos pra digerir e processar alguns acontecimentos.
Tenho certeza de que essa história ficará marcada pelo resto da minha vida e já me sinto assombrada por esse livro.
De uma forma objetiva, gostei do livro pois definitivamente me surpreendeu de formas inimagináveis, e cumpriu seu papel de enojar e escandalizar o leitor.
Quem quer que esteja disposto a ler isso aqui deve estar avisado de que essa definitivamente não será uma leitura fácil.
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Kime. 14/03/2024

Lolita
Terminei Lolita e, sinceramente, não sei como classificar. Pensei que estava ciente o suficiente do quanto esse livro poderia ser perturbador, mas não tinha como me preparar o suficiente.
O protagonista/narrador é alguém asqueroso e um criminoso repugnante, cumprindo perfeitamente o intuito que o autor queria transmitir. Não existe momento algum que os atos dele possam ser defensíveis ou que não mereçam grandes condenações.
As visões e projeções detupardas que Humbert em algumas situações, enquanto tenta se colocar num papel de inferioridade e de vítima, e as egocentricidade e narcisismo em outras situações só deixam transparecer a mente deturpada e doente desse personagem.
Com toda a certeza, Lolita não é um livro para todo mundo e não recomendaria facilmente. Na verdade, não penso em uma pessoa que eu possa recomendar a leitura.

site: https://www.tiktok.com/@spacekime
Diego 15/03/2024minha estante
Caraca, que resenha! Tem experiências que a gente passa e precisa guardar sigilo mesmo kkkk não sei se um dia vou encarar essa leitura, mas parece que nunca estarei preparado o suficiente


Isabella.Menghini 02/04/2024minha estante
to doida p ler, gosto de livros polemicos e pesados, espero que minha experiência com esse seja """""agradavel""""" no quesito que me prenda e seja uma leitura perturbadora...espero que nao me decepcione, pelas resenhas posso ver que é algo realmente pesado.




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Favodemel00 13/03/2024

Abominável romance belo
Quero deixar claro que história em si é nojenta e grotesca sim. A pobre da Dolores Haze tinha uma sexualidade aflorada para sua idade, enquanto criança, e se insinuou para um homem adulto, mas isso não deu a ele o menor direito de ter feito tudo que fez. O livro retrata a degradação da vida de uma menina e não digo também da saúde mental de um pedófilo francês, porque para mim sanidade Humbert Humbert nunca teve.
Mas a questão para mim nunca foi a história em si, mas a poética do texto. Eu nunca busquei por lição de moral, mas estava querendo realmente saborear o lirismo e a finesse numa narrativa. E posso afirmar que esse livro entrega tudo isso com esplendor. Nem sequer em um momento houve deselegância até para narrar os pontos mais baixos do livro ou a visão suja de Humbert Humbert acerca da realidade.
Para os desavisados, o substantivo romântico exprime muito mais características como subjetividade, quebra da racionalidade e a valorização dos sentimentos. Não importa se esses sentimentos sejam um transtorno de personalidade. Ou se eles levem o eu lírico à ruína dele e dos outros personagens ao seu redor.
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