Edna 21/06/2020
A luta por melhores dias
Essa história onde retrata a dor da fome e princípios das organização sindical, só foi possível, com a convivência durante 60 dias com os mineiros trabalhando e vivendo suas vidas, em um lugar esquecido só norte da França.
A narrativa é crua, direta como a vida desses mineiros que passam suas vidas nas entranhas da terra, e como se não bastasse, retornam ao final do dia como animais que nasceram condenados a ser o objeto de enriquecimento de outros.
No Século XIX, Etiene chega à cidade Montsou sem trabalho, e encontra um na mina, sua insatisfação é imediata e Ele não consegue entender como is trabalhadores se conformam com com tanta injustiça dentro daquele monstro como o Autor trata que engole o trabalhador, sua saúde, se alimenta do suor e de sua carne, sua vida e questiona _Que vida?
Passa a servir como uma reflexão para aquela massa de pessoas que se humilha diariamente para sobreviver e engordar os bolsos de uma minoria, que clama por um sistema de saúde, um apoio emergencial como vivem muitos invisíveis em um mundo injustiçado da atualidade, tendo que se expor por causa da ganância do governo.
Me afeiçoei à muitos dos Personagens, e senti com eles a dor da fome, a dor de uma mãe que não consegue se quer produzir o leite materno, tamanha a inanição, senti o frio e o desamparo deles.
Mas o tormento se inicia a partir das ideias de Etiene que cria um movimento e inicia uma greve, mas como se trabalhando eles já estavam assim o Leitor vai viver com a agonia deles sem nada, isso zero apoio, sem verduras, lembrando que é inverno e nada cresce, sem alimentação, sem crédito e sentirá junto com Eles a dor do dízimo da família, que ainda tinham.
É forte ! É reflexivo! É dolorido!
#Bagagemliteraria
#TrechosatemporaisBL
#Livrosatemporais
#Citacões
#Germinal
#Émilezola
#Clássico
#Clássicos
#Classicosdaliteratura
#clássicosdaliteratura
#Germinal
#Émilezola
#Zola
#Emilezola
#Bookstagram
#Livros