Vitoria.Milliole 14/09/2021
Heróis do Olimpo vem com uma continuação pra Percy Jackson e os Olimpianos, misturando a já conhecida mitologia grega com a romana, à qual somos apresentados conforme a leitura avança. Um dos grandes diferenciais, se comparado a PJO, é a narrativa, que aqui se dá em terceira pessoa.
Em O Herói Perdido, Percy está desaparecido. Somos apresentados a novos personagens e aos pontos de vista de Jason, Piper e Leo, alguns desses novos personagens. Cada um com um talento fora do comum, e, é claro, todos semideuses. A profecia que encerrou o último livro da saga Percy Jackson e os Olimpianos começa a se concretizar e a pergunta quem não quer calar é: quem são os sete da profecia?
O universo da primeira saga é fantástico, me apresentou a essa escrita deliciosa, fez com que eu me sentisse em casa e me arrancou boas risadas. Mas em Heróis do Olimpo, mesmo nesse primeiro livro já é perceptível o amadurecimento dos personagens. E sem ficar chato! Apesar da narrativa em terceira pessoa, não deixamos de ter nossos alívios cômicos, que, aqui, vêm principalmente de Leo.
A coisa começa a ficar esquisita quando as mitologias se misturam em uma só missão e quando mortos começam a ressurgir, aparentemente montando um exército.
O final, é claro, é daquele jeitinho: deixa com vontade de ler o próximo assim que possível pra saber o que está acontecendo. Mas a certeza que dá pra ter é que boa coisa não é. E quando é que alguma coisa foi fácil na vida de semideuses, né?